ENTRE O AMOR E O ÓDIO romance Capítulo 139

Resumo de Chapter 139 Deixe-me te amar e faça o mesmo por mim: ENTRE O AMOR E O ÓDIO

Resumo de Chapter 139 Deixe-me te amar e faça o mesmo por mim – Capítulo essencial de ENTRE O AMOR E O ÓDIO por Tamires Coelho

O capítulo Chapter 139 Deixe-me te amar e faça o mesmo por mim é um dos momentos mais intensos da obra ENTRE O AMOR E O ÓDIO, escrita por Tamires Coelho. Com elementos marcantes do gênero Contemporâneo, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Após intermináveis horas de espera, Rebecca e suas amigas decidem fazer uma pausa e se dirigem à lanchonete do hospital para adquirir café, numa tentativa de confortar os amigos e familiares exaustos. No retorno, os olhos de Rebecca se fixam em Alex, que permanece encolhido na cadeira, com a cabeça baixa. Com uma determinação suave, ela se aproxima e se ajoelha diante dele, oferecendo um copo de café. Os olhares deles se encontram, compartilhando uma tristeza profunda.

— Alex, eu sinto muito. Ficará tudo bem.

Alex ergue seu olhar até o dela, e ambos se conectam, transmitindo a dor que carregam em seus corações. Ele apoia a testa na de Rebecca, fecha os olhos, e assim permanecem, como se o mundo ao redor tivesse desaparecido. Finalmente, ele a abraça, e o abraço se estende, como se encontrassem refúgio no calor um do outro.

— Obrigado, Rebecca. — Agradece, pegando o copo de café. Ela se acomoda ao seu lado, e suas mãos se entrelaçam naturalmente. Juntos, eles aguardam ansiosamente por notícias, compartilhando uma ligação profunda de esperança e amor que o tempo não pode dissipar.

— Alex, por favor, venha até aqui. Conversaremos por alguns minutos. — Richard solicita, aproximando-se.

— Claro. — Alex responde, levantando-se, estendendo a mão para Rebecca, que o segue.

— Alex, lamento profundamente, meu amigo, mas não há maneira suave de dizer isso. Ele sofreu dois infartos consecutivos, e o segundo foi devastador. Os médicos fizeram tudo o que estava ao alcance deles, mas ele não resistiu. — O semblante de Richard denota uma tristeza profunda

Alex deixa escapar um longo suspiro, seus olhos inundados de tristeza, enquanto as lágrimas escorrem livremente dos olhos de Rebecca, expressando intensamente toda a dor que compartilham em seus corações. A relação que Rebecca tinha com Nicolas era algo que se assemelhava ao vínculo com um avô, e a perda que enfrenta é dolorosa. Alex gentilmente puxa Rebecca para perto de seu peito, abraçando-a com força, suas mãos acariciando seus cabelos enquanto ele busca consolá-la no meio da tempestade de emoções.

— Sinto muito, Alex. Sinto muito. — Diz em um sussurro, lágrimas escorrendo pelo seu rosto. — Eu deveria estar aqui para te apoiar, e não o contrário. — Murmura, quase inaudível, enquanto enxuga as lágrimas que insistem em deslizar por suas bochechas.

— Está tudo bem, minha menina. — Sussurra, depositando um suave beijo na testa de Rebecca, buscando transmitir um consolo silencioso. — Preciso fazer isso. — Ele envolve Rebecca em um abraço terno antes de conduzi-la cuidadosamente aos braços de Richard, que a abraça com afeto e a conforta.

Retornando à sala de espera, ele se aproxima da sua família. Um silêncio profundo permeia o ambiente, enquanto ele observa com compaixão as lágrimas que escorrem pelo rosto das três mulheres naquele momento de angústia. Ele se ajoelha diante de sua avó, encontrando seu olhar triste e segurando suas mãos com delicadeza, acariciando-as com carinho.

— Vovó, eu sinto muito, mas o vovô não resistiu, ele partiu.

Ao ouvir essas palavras, Olga desaba nos braços de Alex, e os outros familiares permitem que suas emoções fluam livremente. Os lamentos e a tristeza ecoam pelo ambiente, mas, em meio a abraços calorosos, o apoio e o consolo se manifestam.

— Não, não, ele não. Por favor, Alex, me diga que é mentira. — Olga implora, agarrando o colarinho de Alex com desespero.

— Me desculpe, vovó. — Responde, envolvendo-a com um abraço caloroso, compartilhando a dor e o pesar em um momento de perda que parece insuperável.

— Não, meu paizinho não, por quê? O que aconteceu, Alex? — Ana pergunta, lágrimas inundando seus olhos, sua voz trêmula de angústia.

— Sinto muito, foi um infarto fulminante. — Richard responde, aproximando-se com um semblante pesaroso para compartilhar a triste notícia.

Naquele momento, a família Shaw encontra apoio e consolo nos braços de todos os presentes, em um instante de profunda tristeza e dor compartilhada. Rebecca se senta ao lado de Olga, abraçando-a com ternura, enquanto acaricia seus cabelos, compartilhando silenciosamente as lágrimas de tristeza que escorrem.

— Ele se foi, ele se foi, querida. Ele me deixou aqui. Como seguirei em frente? — Olga indaga, chorando amargamente.

— Vamos conseguir, vovó, nós vamos. Ele permanecerá conosco, vivendo em nossos corações e memórias. — Responde com suavidade, tentando acalmar a dor em meio a essa perda devastadora.

— Sr. Henrique, você pode cuidar de tudo para mim? — Pergunta, seus olhos refletindo uma necessidade profunda de assistência.

— Claro que sim, filho. — Henrique responde, envolvendo Alex em um abraço solidário.

— Obrigado, Sr. Henrique. — Expressa sua gratidão com um aperto de mão firme.

— Filho, vou levar sua mãe e tia. Vamos para nossa casa. Leve sua avó.

— Certo, pai, eu farei.

— Richard, muito obrigado por tudo. Levarei as senhoras para casa. Te enviarei todos os detalhes do funeral. Até amanhã! — A gratidão nas palavras de Alex transparece.

Richard envolve Alex e as duas mulheres presentes num abraço caloroso, compreendendo que, naquele momento, as palavras são desnecessárias, e o apoio mútuo é suficiente. Alex conduz as mulheres, que caminham abraçadas, até o seu carro e dirige em silêncio até a casa da sua mãe. Ao chegarem, encontram Ana e Amanda abraçadas no sofá. Estendendo os braços, elas acolhem Olga no meio delas, proporcionando conforto à mãe naquele momento tão delicado.

— Junte-se a nós, querida. — Ana diz, estendendo a mão para Rebecca.

Rebecca sorri e se ajeita no sofá ao lado delas, sentindo-se envolvida por aquele gesto afetuoso. Alex observa a cena com um sorriso, grato por testemunhar o amor que todos têm por Rebecca. Mesmo que tenha falhado em cuidar dela, ver como ela foi tão bem amparada por todos traz algum alívio ao seu coração.

Elas permanecem abraçadas naquela sala. Alex se encaminha para o escritório de seu pai, deixando as palavras de sua avó ecoarem em sua mente. No entanto, não para de relembrar a última conversa que teve com seu avô, o que o enche de tristeza. Quando ele retorna à sala, encontra as mulheres compartilhando risadas e recordando memórias de Nicolas. Alex observa o quanto Rebecca é uma parte essencial na vida delas e como é amada como se fosse da família.

— Ele sempre ria, Becca, quando estávamos relembrando do nosso primeiro café. Foi naquela manhã que ele te reconheceu como a neta que sempre esperou. — Alex continua observando, enquanto elas compartilham risos ao recordarem a memória. — Meu filho sempre foi um tolo, não é? Mas você sempre trouxe o melhor dele. Vocês estavam tão felizes naquela época. — Rebecca solta um longo suspiro, e a tristeza em seu olhar é evidente.

— Foi o papai quem nos convenceu a conhecê-la, Becca, após termos inicialmente hesitado. E olha você agora, aqui conosco neste momento tão difícil. — Diz Amanda, com um tom de gratidão na voz.

— Vocês sempre serão minha família. Obrigada por me acolherem aqui. Amo cada um de vocês e sinto-me profundamente amada neste lugar.

— Rebecca, você quer que eu a leve para casa para descansar? Amanhã será um dia longo. — Pergunta Alex, sentando-se ao lado dela.

— Alex, não precisa. Chamarei um táxi. E você também precisa descansar.

— Becca, de jeito nenhum. Fique conosco. Amanhã, você passa em casa para tomar um banho antes do velório. A família precisa permanecer unida agora. — Afirma Olga com carinho.

Elas continuam conversando por horas, compartilhando lembranças e risos, até que Olga se levanta para ir dormir. Rebecca a acompanha e fica ao lado dela até que a avó adormeça. Quando ela retorna à sala, encontra apenas Alex parado junto à janela, contemplando o céu noturno. Ela se aproxima e para ao lado dele. Alex segura a mão dela, entrelaçando os dedos, enquanto ambos permanecem em silêncio, apreciando a serenidade do céu estrelado. O silêncio é preenchido pelo amor que os une, aquecendo seus corações naquela noite de despedida.

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