ENTRE O AMOR E O ÓDIO romance Capítulo 140

Resumo de Chapter 140 Essa família jamais aceitará outra em seu lugar: ENTRE O AMOR E O ÓDIO

Resumo de Chapter 140 Essa família jamais aceitará outra em seu lugar – Uma virada em ENTRE O AMOR E O ÓDIO de Tamires Coelho

Chapter 140 Essa família jamais aceitará outra em seu lugar mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de ENTRE O AMOR E O ÓDIO, escrito por Tamires Coelho. Com traços marcantes da literatura Contemporâneo, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Alex puxa Rebecca para o seu peito, envolvendo-a com seus braços e acariciando suavemente o seu cabelo. Naquele momento, o silêncio é preenchido pelo abraço caloroso e pelo amor que ele sente por ela, quebrando a solidão que o acompanha diariamente. Por mais que tente se convencer de que não merece a sua presença, anseia que aquele instante perdure, apenas para continuar sentindo-a em seus braços.

— Agora ele está lá em cima, fazendo companhia para a nossa filha. — Alex sussurra, rompendo o silêncio, enquanto as lágrimas brotam nos olhos de Rebecca. — Você e o meu avô me disseram o mesmo. Ele também me assegurou que tudo ficaria bem naquela noite, e, no final, as coisas não melhoraram. Rebecca, aquele ano foi um pesadelo, a perda da nossa filha foi uma dor inimaginável, mas a noite em que eu te vi tendo aquela crise foi igualmente aterrorizante e dolorosa. Eu teria morrido junto, se não tivessem te salvado. E hoje, quando cheguei aqui e os vi fazendo massagem cardíaca no meu avô, essas lembranças voltaram, e tive que lidar com tudo novamente. — Ele a abraça com mais força, depositando um beijo suave em sua cabeça. — Tentei todos os dias te odiar, suas palavras me feriram profundamente, e sempre que estou perto de você e relembro de tudo, desejo machucá-la, e às vezes faço isso, e é uma dor insuportável. Eu me sinto terrível, pois, quando a machuco, machuco a mim mesmo. Não sei por que não consigo te arrancar de dentro de mim. Eu te culpo diariamente por tudo, na esperança de mantê-la afastada, mas, apesar disso, tudo o que desejo quando a vejo é abraçá-la, cuidar de você, estar ao seu lado. E me odeio por isso, porque na minha mente, eu deveria te odiar, por você ter me destruído, e não deveria mais te amar. Tudo é tão complexo e ao olhar para trás, percebo que não fiz bem para você, e ainda hoje não faço.

— Passo pelo mesmo, Alex. A verdade é que você não me deu motivos para te odiar, tanto quanto eu te dei. Mas preciso te odiar, dói amar você e não poder estar com você. — Diz, com lágrimas de dor inundando seus olhos. — Eu estava melhor quando você estava longe. Vou me afastar, Alex, eu prometo. Me desculpa por te fazer sofrer, nunca foi minha intenção. — Ela se afasta do abraço dele.

— Não te dei motivos? O que eu mais fiz foi te dar motivos. Sou um homem terrível, e a melhor coisa que você pode fazer é me odiar. — Responde, com o olhar baixo, envergonhado e devastado por confrontar a lembrança de tudo que já a fez passar.

— Alex, eu não consigo te odiar, mas também não posso continuar assim. — Diz, com o coração apertado, à beira de desmoronar. Em seguida, vira-se para ir ao quarto.

— Rebecca, por favor, fique essa noite e o dia seguinte comigo. — Diz, segurando a mão dela com firmeza. — Deixe-me te amar, e faça o mesmo por mim, por favor. — Conclui, puxando-a para perto, levando a mão ao rosto dela, acariciando sua pele com gentileza.

Rebecca fecha os olhos com o toque dele, e ele a envolve com seus braços, sentindo suas lágrimas escorrerem em seu peito. Alex a leva para o quarto e a puxa para perto de si, acariciando suavemente seu cabelo até que ela se acalme.

— Rebecca? — Chama, fazendo-a encará-lo. — Meu mundo ganhou vida ao seu lado, meus dias eram sempre bons, mesmo nos momentos mais difíceis, porque eu sempre avistava o seu sorriso ao acordar e ao dormir. Quando perdemos a nossa filha, eu não soube lidar. Foram longos anos, deixando a dor me consumir, envolto na escuridão, sem saber como sair dela. Tomei todas as decisões erradas, porque fui incapaz de entender a sua dor e te apoiar quando você mais precisava. Ignorei o fato de você estar doente, e com isso, te machuquei de todas as formas possíveis. Naquela época, apenas a minha própria dor importava. Falhei com você. Me desculpa, por demorar tanto tempo para aceitar tudo que aconteceu. Sei o que você espera, mas saiba que eu nunca direi que te perdoo, porque não há o que perdoar. Sei que você não quis fazer aquilo. — Diz, com lágrimas escorrendo, enquanto enxuga as dela. — Me perdoe por falhar, por não ser o homem que prometi para você. — Conclui dando um beijo suave na cabeça dela e apertando-a ainda mais em seu abraço.

— Mereci sentir a dor de cada palavra que você proferiu, minhas lágrimas não apagaram nada do que fiz, nem a dor que causei. Eu também me afundei na dor e na escuridão, magoei você com palavras cruéis, então, sim, há o que ser perdoado, mesmo que eu não mereça. Por favor, me perdoe. — Suplica, sua voz carregada de dor e remorso.

Naquele momento, um silêncio profundo se estabelece, e as lágrimas escorrem silenciosamente dos olhos de ambos. Após tanto tempo, as palavras de perdão foram finalmente pronunciadas, e um peso que oprimia seus corações há anos se dissipou. À medida que os minutos avançam, o cansaço os envolve, e eles adormecem, abraçados, na segurança um do outro.

Na manhã seguinte, ao despertarem, compartilham um café em família antes de seguirem juntos para o cemitério, onde a capela abriga o funeral. O local está repleto de amigos e familiares, e a cada momento, Alex e Rebecca permanecem lado a lado, apoiando-se mutuamente.

— Alex, podemos conversar por alguns minutos? — Pergunta Richard, aproximando-se.

— Claro. — Ele responde, dando um beijo suave na cabeça de Rebecca antes de seguir Richard para um local mais reservado.

— Alex, eu sei que esse não é o momento apropriado, mas preciso falar sobre isso. — Diz Richard, passando a mão pelos cabelos, evidenciando seu nervosismo.

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