ENTRE O AMOR E O ÓDIO romance Capítulo 152

Resumo de Chapter 152 Eu não acho que ele seja culpado: ENTRE O AMOR E O ÓDIO

Resumo de Chapter 152 Eu não acho que ele seja culpado – Uma virada em ENTRE O AMOR E O ÓDIO de Tamires Coelho

Chapter 152 Eu não acho que ele seja culpado mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de ENTRE O AMOR E O ÓDIO, escrito por Tamires Coelho. Com traços marcantes da literatura Contemporâneo, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Rebecca abre lentamente os olhos, sua visão ainda turva. Seu rosto lateja de dor, e lágrimas escorrem de seus olhos. Ela sente a mão do estranho deslizando por seu corpo, e um calafrio percorre sua espinha. Num ato de desespero, ela se arrasta pelo chão, afastando-se das mãos ameaçadoras do homem sinistro.

— Ainda bem que você acordou. Não tenho interesse em brincar com mulheres inconscientes. — Vocifera, sua voz ecoando ameaçadoramente no ambiente. — Como alguém poderia querer se livrar de uma mulher tão incrivelmente bela e cativante como você? — Indaga, segurando-a pelos pés e arrastando-a em sua direção.

— Não! Não me toque. — Grita, sapateando e acertando o rosto dele com os pés. Com esforço, ela se apoia no sofá e tenta se levantar, mas sente seus cabelos sendo brutalmente agarrados e violentamente jogada novamente ao chão.

— Quanto mais você resistir, mais dolorosa será sua situação. — O homem ameaça, dominando-a. — Você é uma mulher atraente e mulheres grávidas têm seu próprio encanto, me fascinam. — Diz, um olhar predatório nos olhos, tocando seu rosto com avidez. Dominada pelo medo e pelo desespero, ela se debate com toda a força que possui. — Ei, venham para cá, ela está pronta para nós. A porta está entreaberta. — Diz ao telefone, encerrando a ligação. — Chamei alguns amigos para se juntarem a nós, teremos uma sessão especial. — Conclui, beijando-a.

Rebecca continua a lutar, determinada a proteger sua vida e a de seus filhos, e morde os lábios do homem com firmeza.

— Socorroooo! — Grita desesperada entre lágrimas, recebendo um tapa como resposta.

— Cale a boca. — Ordena, sua voz carregada de raiva, passando os dedos sobre os lábios bruscamente. — Ele disse para apagarmos isso, mas gosto de ter garantias para minha proteção. — Diz, um sorriso sombrio em seus lábios. — Mas já que você é uma mulher destemida, vamos tornar suas últimas horas um pouco mais desafiadoras. — O homem retira um pequeno gravador do bolso e o coloca para tocar. O terror nos olhos de Rebecca e as lágrimas incessantes que rolam por seu rosto são evidentes ao ouvir aquela voz.

“Essa mulher representa tudo de mais sombrio em minha vida. A raiva que sinto por ela é indescritível, dedicarei minha existência para que ela compreenda o significado do sofrimento e cada dia será aplicado para fazê-la sentir o peso de seu passado. Quero que ela conheça a mesma dor que senti quando nossa filha se foi. Ela é uma assassina. Garanta que essa criança nunca veja a luz do dia. Faça isso com a máxima crueldade, para que ela compreenda em vida todo o sofrimento que merece. Cuide de todos os detalhes e a recompensa será generosa, o dinheiro não será um problema para mim.”

Rebecca permanece paralisada, incrédula por ouvir essas palavras do homem que, até o dia anterior, declarava amor por ela. Como isso é possível? Seus sentimentos se misturam, e a determinação de proteger a si mesma e a seus filhos lhe dá forças para tentar se libertar daquele homem. Ela se arrasta pela sala enquanto as risadas sádicas do homem ecoam em seus ouvidos.

— Não há escapatória, minha linda. — Diz, puxando-a pelos pés e dominando-a mais uma vez. Firmemente, ele segura seu queixo, encarando o olhar apavorado de Rebecca. — Seu ex-marido me deu carta-branca para infligir sofrimento até a morte. Ele é realmente tolo, porque você é uma mulher muito gostosa. — Conclui, beijando seus lábios.

O homem sente duas mãos agarrando seu corpo e experimenta o impacto brutal do chão. Ele se arrasta, tentando recuperar o gravador que escapou de sua mão, mas Natan o impede com um chute certeiro. Agarrando o gravador, Natan avança sobre o homem, seus punhos desferindo socos no rosto do agressor com um olhar de fúria ardente.

— Natan, por favor, me ajude. — Rebecca sussurra, com as mãos firmemente apoiadas sobre a barriga. — Leve-me para o hospital.

Natan dá mais um soco no rosto do homem, fazendo com que o sangue jorre, e então corre em direção a Rebecca. Ele tira rapidamente o paletó e o enrola ao redor dela, erguendo-a com cuidado em seus braços.

— Você ficará bem. — Diz, assustado, carregando-a pelos corredores do apartamento.

Rebecca chora desesperadamente, sentindo um turbilhão de emoções, alívio por Natan chegar a tempo, mas também a agonia da dor que percorre seu corpo após as agressões sofridas. As palavras daquele áudio ecoam em sua mente, assombrando-a como um pesadelo.

Ao chegarem ao hospital, Rebecca é imediatamente encaminhada para a emergência. Natan permanece na recepção, trêmulo e atordoado com a terrível experiência que testemunhou. Rapidamente, ele liga para a polícia, relatando em detalhes tudo o que aconteceu. Enquanto isso, Richard entra no quarto da emergência sendo tomado pelo choque ao ver o estado de Rebecca. O nervosismo o paralisa, deixando-o impotente diante da situação, e ele apenas observa, angustiado, enquanto seus colegas médicos cuidam dela.

Preocupado com o bem-estar de Rebecca e dos bebês, o médico toma a decisão de sedá-la e induzi-la ao sono, garantindo que seus batimentos cardíacos, assim como os dos bebês, retornem a níveis normais.

— Richard, fique tranquilo. Ela está bem. Administramos um sedativo para acalmá-la, pois seus batimentos cardíacos e os dos bebês estavam bastante acelerados. Ela ficará bem. — O médico tenta reconfortar Richard em meio a tanta tensão.

— Certo, vou verificar o que aconteceu e tomar todas as medidas necessárias. — Diz Richard, saindo do quarto.

Ao chegar na recepção, ele se depara com Natan conversando com policiais. Ao escutar o áudio chocante, um arrepio percorre todo o seu corpo, e ele se recusa a acreditar que aquelas palavras são reais.

— Alguma ideia de onde podemos encontrar o agressor? — Questiona o policial, enquanto Natan olha para Richard em busca de respostas. Richard balança a cabeça negativamente, incapaz de oferecer qualquer pista.

— Certo, vamos investigar minuciosamente. Já temos uma viatura a caminho do apartamento dela. Manteremos esses dois policiais aqui para conversar com a vítima. Senhor, você poderia nos acompanhar até a delegacia? — Pergunta o policial, orientando Natan a segui-los até a delegacia para fornecer mais informações.

Ao chegar no hospital, ele corre para a recepção. Quando entra no local, todos os olhares de seus amigos se voltam para ele, como se tivessem visto um fantasma. Ele nota Ryan se aproximando, transparecendo o choque que todos compartilham.

— Como ela está? — Questiona, impaciente por notícias, mas tudo que recebe é um soco no rosto que o derruba no chão.

— Como você teve coragem? — Grita Ryan com raiva, enquanto é contido por seus amigos. — Você é um monstro.

Alex leva a mão ao canto do lábio, sentindo o sangue escorrer e encara Ryan com um olhar confuso. Antes que ele possa se levantar ou fazer qualquer pergunta, é interrompido pela presença ameaçadora das armas dos dois policiais apontadas para ele, criando um momento tenso e perigoso.

— Fique no chão. — Ordena um dos policiais com firmeza.

— Que diabos está acontecendo? — Questiona Alex, visivelmente perturbado, a confusão estampada em seu rosto.

— Você está sob prisão, acusado de tentativa de assassinato da Srta. Rebecca Jenkins! Lembre-se de que tem o direito de permanecer em silêncio. Qualquer coisa que disser poderá ser usada contra você no tribunal. — O policial vira Alex com o rosto voltado para o chão e o algemando.

Naquele momento, ao ouvir aquelas palavras e os murmúrios e choros ao seu redor, Alex tenta absorver o peso do que foi dito, buscando organizar suas ideias. Ao ser levantado pelos policiais, ele encara os olhares julgadores de seus amigos, e avista Richard passando pela porta que dá acesso à emergência, aproximando-se deles.

— Você conseguiu o que queria, ela acabou de perder o bebê. — Diz Richard, num tom frio, causando uma comoção no ambiente. — Você não precisava fazer isso, porque você era o pai. Ela tentou te contar nos últimos meses.

Alex fecha os olhos, sentindo o impacto das palavras. Lágrimas inundam seus olhos, mas as palavras não conseguem escapar de sua boca enquanto ele é arrastado pelos policiais pelos corredores do hospital, abandonando um ambiente repleto de choque e desespero.

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