ENTRE O AMOR E O ÓDIO romance Capítulo 160

Resumo de Chapter 160 Você deveria ter morrido naquela noite: ENTRE O AMOR E O ÓDIO

Resumo de Chapter 160 Você deveria ter morrido naquela noite – ENTRE O AMOR E O ÓDIO por Tamires Coelho

Em Chapter 160 Você deveria ter morrido naquela noite, um capítulo marcante do aclamado romance de Contemporâneo ENTRE O AMOR E O ÓDIO, escrito por Tamires Coelho, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de ENTRE O AMOR E O ÓDIO.

Em Boston, Alex está profundamente concentrado na análise de alguns contratos quando a porta do escritório se abre com uma batida enérgica. Seus olhos se erguem para encontrar Ryan, que fecha a porta decididamente e toma assento à mesa, colocando-se diante de Alex.

— Não é com você que quero falar. — Alex afirma, mantendo seu olhar inabalável.

— Mas quero falar com você, então você vai ficar bem tranquilo e me escutar. — Adverte Ryan, provocando uma risada sarcástica de Alex.

— A sua estupidez me diverte, veja bem, Ryan, vamos usar as palavras da psicopata da sua esposa. — Diz com um sorriso cínico. Ryan aperta os punhos, lutando para conter sua raiva.

— Nem se atreva a fal…

— Eu não terminei. — Interrompe, lançando um olhar desafiador. — Portanto, fique em silêncio, sua voz me irrita. Segundo a tua adorável esposa, melhor assim? — Questiona, com um tom zombeteiro. — Você está invadindo meu escritório. A lei estará do meu lado se eu decidir te matar. Mas hoje é seu dia de sorte, estou relativamente de bom humor. Rebecca já retornou a Boston?

— Não é da sua conta, eu não vim aqui para te dar informações sobre ela. — Diz, olhando fixamente nos olhos de Alex. — Vim te deixar claro que você não irá nos intimidar.

— Vocês estão com medo de mim? Não seria eu que deveria temer? — Provoca, levantando uma sobrancelha. — Vocês que tentaram me matar e não o contrário.

— Christine só estava defendendo a todos do maluco que você é. Ela não atirou em você, então pare de dramatizar.

— Ryan, pelo amor de Deus. Sua esposa é uma verdadeira louca, sempre se metendo na vida dos outros. Vocês formam realmente o casal perfeito, dois idiotas que se complementam. Não tenho tempo a perder com você, então vá embora antes que eu perca a paciência. — Adverte, com um toque de sarcasmo em sua voz.

— O que você acha, Alex? Que entregando o vídeo daquela noite para a polícia vai mantê-lo longe da prisão? Isso só mostra o quanto você é dissimulado.

— Estou apenas fazendo o meu trabalho. Surpreende-me que você acredite em qualquer coisa. Não preciso provar minha inocência para você, Ryan. Farei isso para as pessoas que realmente importam. Você e sua opinião não têm valor para mim.

— Deixe Rebecca em paz, ela tem medo de você.

— Essas não foram as palavras dela na nossa ligação. Por que está falando por ela? — Questiona, encarando-o.

— Alex, você já causou sofrimento demais na vida dela. Deixe-a em paz, ela teme você.

— Isso é exaustivo. Em que mundo vocês vivem? Passei os últimos anos amando Rebecca, mesmo quando a raiva me consumia. Não que eu tenha que justificar nada para você, Ryan, porque a sua inteligência bate naquela porta. Minha formação é em TI, acha que eu seria idiota o suficiente para ordenar um assassinato por ligação? Sabendo que tudo fica registrado. Pelo amor de Deus, eu devo estar sonhando, preso em algum pesadelo surreal, porque é simplesmente inacreditável a dimensão da sua falta de noção.

— Você enlouqueceu, Alex, é isso.

— Agora, eu desejaria estar bêbado, só para conseguir suportar a incoerência das suas palavras. Vocês são péssimos amigos, muito antes disso acontecer, vocês já eram. E agora só conseguiram piorar a situação.

— Alex…

— Pare de me interromper! — Ordena, com uma raiva contida. — Vocês não têm ideia da maldita vida que vivi nos últimos anos. Já era doloroso o suficiente ter perdido uma filha, mas aí precisei passar por tudo isso. Chegar em casa, após quase quatro meses de prisão, e encontrar dois sapatinhos em cima da mesa. Para entender que também os perdi, que não estava lá para protegê-los. Então, Ryan, cale a boca antes de dizer que enlouqueci. Você não faz ideia da angústia que carrego na alma. Não importa o que vocês pensam, porque ela é a única que importa para mim. Saia da porra do meu escritório.

— Alex, eu realmente não sei…

— Está tudo bem, é a verdade. Agora vejo o quanto foi um erro amá-la. Eu gostaria de voltar e apagar tudo o que vivemos. — Nicole sente o coração acelerar com aquelas palavras. Ela tem pensado nos últimos meses sobre como se reaproximar de Alex, e agora ele mesmo foi até ela. — Bom, espero por você no escritório. Sra. Curtis, me perdoe por como te tratei, você não merecia. Mas o amor insensato que eu tinha por Rebecca me deixava cego.

— Está perdoado. Obrigada por isso. Mal posso esperar para começarmos a trabalhar juntos novamente. — Nicole desliga o telefone com um sorriso de satisfação. — Finalmente, você percebeu que sou a melhor escolha para você. Dessa vez, não deixarei você escapar, seremos uma dupla imbatível para sempre.

Rebecca e Susan chegaram a Boston após horas de voos, já quase no fim da noite. Rebecca estava com os olhos inchados de tanto chorar, parecia que suas lágrimas tinham secado durante o voo. Elas foram direto para a casa de Camila e Saulo, onde todos os amigos estavam reunidos. Rebecca recebeu abraços afetuosos e palavras de conforto dos amigos. Após um tempo, ela subiu para um dos quartos, tomou um longo banho e quando desceu, abraçou Camila, permitindo-se finalmente chorar em seu ombro.

— Eu os deixei lá, eu abandonei meus filhos. Que tipo de mãe eu sou? — Rebecca soluçava, com a dor da culpa pesando sobre ela.

— Rebecca, acalme-se. Você fez isso para proteger seus filhos, enquanto tenta entender tudo o que está acontecendo. Ser mãe é sobre fazer o que é melhor para eles, mesmo que seja doloroso. Você é uma mãe corajosa e amorosa, nunca duvide disso.

— O que o Alex e eu estamos fazendo? Como chegamos a isso? Eu simplesmente não consigo compreender nada disso. — Diz Rebecca, com lágrimas escorrendo por seu rosto.

— Nenhum de nós consegue, Becca. Mas enquanto você não tem clareza da situação, é melhor que mantenha seus filhos longe, por precaução. — Camila tenta acalmar a amiga.

— Eu só fiz isso para que o Alex não pudesse tirá-los de mim. Por mais que tudo esteja confuso, eu acredito que ele jamais faria mal aos nossos filhos, não importa o que digam. — Explica, sua voz carregada de angústia.

— Eu sei, querida. Seja lá o que estiver acontecendo, em algum momento tudo isso será explicado, as coisas vão se ajeitar e em breve você estará novamente com seus filhos. — Camila abraça Rebecca com firmeza, tentando transmitir força e esperança para ela.

A noite parece se estender infinitamente para Rebecca, que não encontra consolo nem no sono. Muitas vezes, a tentação de ligar para Samantha para saber sobre seus filhos a assombra, mas o medo de perturbá-los impede essa ação. Seu coração, já pesado de tanta dor, parece afundar ainda mais na solidão que a rodeia, e a tristeza que a envolve é arrasadora. Cada minuto se estende como se fosse uma eternidade. Rebecca se sente perdida, presa em uma noite interminável de preocupações e saudade.

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