ENTRE O AMOR E O ÓDIO romance Capítulo 166

Resumo de Chapter 166 Estamos ficando sem tempo: ENTRE O AMOR E O ÓDIO

Resumo de Chapter 166 Estamos ficando sem tempo – Uma virada em ENTRE O AMOR E O ÓDIO de Tamires Coelho

Chapter 166 Estamos ficando sem tempo mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de ENTRE O AMOR E O ÓDIO, escrito por Tamires Coelho. Com traços marcantes da literatura Contemporâneo, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Na manhã seguinte, ao despertar, Rebecca tomou a decisão de viajar para Nova York e ficar com os gêmeos. Naquele momento, desejava que tudo o que aconteceu fosse um terrível pesadelo e que sua família estivesse reunida novamente, mas essa realidade parecia tão distante e inalcançável.

Enquanto isso, Alex aproveitou os momentos em que Rebecca estava com os filhos para reorganizar sua vida. Ele comprou um apartamento próximo à casa de Samantha e André, assegurando que estivesse sempre a um passo dos gêmeos. Após uma semana, ele levou finalmente as crianças para morar consigo e dedicou todo o seu tempo e atenção a elas. Ele sincronizou sua rotina com a de Rebecca, de modo que, quando ela os visitava, os gêmeos estavam na casa de Samantha e André, mantendo as aparências da rotina que ela conhecia. Depois de um mês nessa nova dinâmica, Alex retornou pôr fim a Boston.

— Que bom que você voltou, senti muito a sua falta. — Diz Nicole ao entrar no escritório, sorrindo gentilmente para ele.

— Estou feliz por estar de volta. Você fez falta em Denver. Como estão as coisas por aqui? — Pergunta Alex, caminhando até o bar.

— Tudo correu perfeitamente bem, cuidei de todos os contratos conforme você me pediu. — Responde, cruzando as pernas de maneira sugestiva. — E em Denver, como foi?

— Muito melhor do que eu imaginava. — Responde com um sorriso, relembrando os momentos com os filhos. — Você quer uma bebida? — Questiona, mantendo seu olhar fixo nela.

— Sim, por favor. Fico feliz que tudo tenha dado certo.

Alex encara-a, lutando para esconder o turbilhão de emoções que a presença dela desencadeia e esboça um sorriso sutil ao se aproximar com um copo de uísque em mãos. Ele se recosta na mesa dele e estende a bebida, enquanto ela responde com um sorriso, mal conseguindo conter seus próprios desejos.

— Eu sabia que podia confiar em você. Muito obrigado por cuidar de tudo por aqui. — Diz, olhando-a com um olhar enigmático. — É uma pena que eu tenha demorado tanto para perceber as coisas.

— Nunca é tarde demais para nada, Sr. Baker. — Ela se levanta, deixando o copo na mesa e coloca as mãos sobre o peito dele. — Eu te amo, Alex, e se você quiser, estou aqui para você. — Nicole sela suas palavras com um beijo apaixonado, que a faz sentir-se nas nuvens por finalmente ter a oportunidade de beijá-lo. Alex segura suas mãos, que deslizam pelo seu peito e interrompe o beijo com um suspiro profundo.

— O que você pensa que está fazendo? — Questiona, afastando-se dela.

— Estou provando a você que nunca é tarde demais. Percebo os olhares que você me lança, sei que me deseja. Foram seis longos meses de espera, aguardando que você tomasse a iniciativa, mas, como não o fez, resolvi agir. — Responde, caminhando em sua direção. — Sou uma mulher de atitude, não a menininha à qual você estava acostumado. — Conclui, beijando-o novamente.

— E eu sou um homem, não um menino. — Rebate, afastando-se mais uma vez. — Você é uma mulher casada. Acha mesmo que tenho a pretensão de dividir minha mulher com outro? Não seja ingênua, não compartilho o que é meu com ninguém.

— Posso resolver isso, basta eu me divorciar. Diga que me quer e eu cuidarei de tudo. — Suplica, sentindo o desejo a consumindo.

— Que homem não desejaria você? Sra. Curtis, você é incrivelmente bela, inteligente e hábil nos negócios. Não sei como não percebi isso antes. No entanto, não sou do tipo que se envolve em relacionamentos superficiais. Se você quiser ser minha, seja exclusivamente minha. Para que eu possa mostrar ao mundo a mulher incrível que tenho ao meu lado. Agora, por favor, saia da minha sala. — Conclui, encarando-a com um sorriso sutil.

— Serei sua, inteiramente sua, é tudo o que mais desejo. — Responde, com um sorriso radiante, saindo da sala exalando felicidade.

— Porra! — Resmunga Alex, frustrado por ceder àquilo.

Ele se encaminha até o banheiro, lava a boca e escova os dentes, sentindo-se sujo por beijar aquela mulher que tanto odeia. No entanto, ele não enxerga outra alternativa senão enganá-la, uma vez que os resultados das investigações continuam inconclusivos, não fornecendo nenhuma prova de seu envolvimento.

Nicole deixa o escritório e segue diretamente para sua casa. Ao chegar lá, encontra Peter sentado no sofá e seu coração se enche de raiva, pois, naquele momento, ele é a única coisa que a separa do homem que ama.

— Viu um fantasma? Que expressão é essa? — Indaga Peter, ao notar a presença dela.

— Quero o divórcio. — Responde diretamente e Peter solta uma risada diante da declaração.

— Estou falando sério, é o divórcio ou a morte, o que você escolhe? — Questiona, aproximando-se dele e sentando-se em seu colo.

— Não posso, papai. Ele tem evidências do que fizemos, gravou todas as conversas que teve com o senhor. Não sei o que fazer. Por favor, me ajude. — Implora, suas palavras entrelaçadas em meio ao pranto desesperado.

— Filha, vou verificar se isso é verdade. Se ele estiver blefando, cortarei cada pedaço do corpo dele, com ele ainda vivo, para que ele se arrependa de ter ousado tocar em você. Se ele te machucar novamente, corta a garganta dele e cuidaremos de tudo, da mesma forma como fizemos no passado. — Conclui, num tom de voz assustador.

— Obrigada, papai. Eu te amo. — Diz, encerrando a ligação.

Nicole permanece reclusa em seu quarto pelo restante do dia, chorando diante da terrível situação, enquanto concebe diferentes planos para punir Peter por ter se atrevido a tocá-la. À noite, Alex sai para jantar e vai até o restaurante Menton. Ao entrar no estabelecimento, seus olhos são imediatamente atraídos para uma mesa repleta por aqueles que costumavam ser seus amigos.

— Isso era inevitável. — Comenta Richard, direcionando seu olhar para a entrada. Todos os amigos seguem sua visão e avistam Alex.

Rebecca, ao deparar-se com Alex após mais de um ano de tumultos, sente seu coração acelerar, enquanto uma mistura de emoções toma conta dela. Ela o observa atentamente enquanto ele se acomoda em uma mesa.

— Melhor ignorar, ele não está se aproximando de ninguém. Manteremos distância para evitar problemas. — Adverte Leandro, dando um gole em seu uísque.

— Amiga, como você está se sentindo? — Susan pergunta, apertando a mão de Rebecca.

— Estou bem, obrigada. Não se preocupe. — Rebecca responde com um sorriso fraco, enquanto tenta evitar fixar o olhar nele.

Apesar de seus esforços, a presença de Alex parece exercer um magnetismo sobre seus olhos. Trocam olhares intensos, envolvidos por uma mistura de emoções. A tristeza que ambos carregam se revela nos olhares e o inesperado encontro revisita todas as perguntas não respondidas que assombram Rebecca. Ela desvia o olhar do dele e enxuga uma lágrima que escapa sem permissão. As conversas à mesa parecem superficiais naquele momento e tudo o que Rebecca consegue pensar é que o homem que ama está a poucos passos de distância. No entanto, ela não encontra coragem para confrontá-lo, algo que planejou por tanto tempo. A simples presença dele parece intimidá-la. Sem aguentar a pressão da situação, Rebecca se levanta e dirige-se à saída do restaurante, sentindo o olhar dele a acompanhando a cada passo. Ela só consegue recuperar o fôlego quando finalmente alcança o lado de fora do estabelecimento.

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