ENTRE O AMOR E O ÓDIO romance Capítulo 18

Rebecca encara os olhares de seus amigos enquanto observa Peter e Samantha se afastarem. Ela começa a caminhar em direção ao bar para conversar com Alex.

– O que vai fazer? – Questiona André, segurando-a pelo braço. – Não se aproxime dele, Rebecca, esse homem é um problema. Não se iluda com esse showzinho dele, ele só quer te levar para cama novamente.

– André, para com isso! Eu vou apenas conversar com ele.

– Eu disse que você não vai, qual o seu problema? Será que você pode ser sensata? Desde que chegou, você só está se metendo em confusões. Olha o nível desse homem, intimidando todo mundo, você nem sabe nada dele. Ele não passa de um playboy mimado, ostentando o dinheiro do papai, enquanto se acha o maioral.

– André, o que você sabe, hein? Pare de falar comigo dessa maneira, eu sei cuidar da minha vida.

– Rebecca, é melhor você aguardar um pouco, ele não me pareceu interessado em conversar com você – Diz Melissa, encarando-a.

– Droga! – Resmunga ela, observando a mesa principal onde Peter está reunido com a maioria dos seus amigos.

– Que porra foi essa? Por que aquele merda está aqui? Desde quando você tem amigos idiotas, Marcelo? – Questiona Peter indignado.

– Ele não é meu amigo, ele veio com Luan! Porra, Peter, por que não me avisou dessa tua gracinha? Eu não teria convidado a Rebecca. O que esse homem é dela?

– Ele é o homem que está transando com a Rebecca. Tivemos problemas ontem no Tricks.

– O quê, mas como? Aquela sem graça está transando com ele? – Questiona Sabrina, incomodada com aquilo, pois achou Alex interessante.

– Me fale agora mesmo tudo que você sabe daquele bosta, Luan! Não me esconda nada.

– Ele é meu novo sócio, fizemos alguns negócios hoje. Ele volta para Nova York amanhã pela manhã, então chamei-o para socializarmos melhor. Eu não sabia que ele e a Rebecca estavam saindo.

– Esse filho da puta tirou o que era meu. Foram quase dois anos esperando para tocá-la, e ela simplesmente transa com ele. – Samantha baixa o olhar, escondendo seu constrangimento. – Que tipo de negócios ele tem?

– Negociei com o grupo de engenharia dele, não sei se existem outras empresas – Mente Luan, para não perder seus negócios com o grupo Shaw. Peter dá uma gargalhada.

– Filho da puta, bancando o poderoso e tem apenas umas empresinhas de engenharia. – Ele levanta-se para ir até o bar; Luan tenta impedi-lo.

– Fique calmo, Peter, teu pai deve estar vindo, deixe que ele cuide disso – Diz Luan, tentando evitar mais problemas para o amigo.

– Não se meta nisso, Luan, você que trouxe esse merda até aqui – Ele vai em direção ao bar irritado. – Ei, seu filho da puta, quem você pensa que é? Que teatro é esse? Como ousa fazer tudo isso? – Grita ao se aproximar.

Alex balança a cabeça, descontente com a situação. Ele toma seu uísque, levanta-se e vai até a mesa onde está Luan, ignorando totalmente Peter que o segue.

– Tenha coragem, pare agora mesmo e lute como um homem comigo, seu filho da puta. Eu vou te mostrar quem é adolescente aqui.

– Sr. Stain? – Diz Alex, parando em frente à mesa. – Você gosta desse pub, é importante para sua família? – Luan fica mudo, porque ele sabe exatamente o que está acontecendo. – Quando eu faço uma pergunta, Sr. Stain, eu espero uma resposta.

– Sim, Sr. Baker, eu gosto muito desse lugar.

– Então faça-me um favor para que eu não tenha que comprar esse lugar. Tire esse idiota de perto de mim, eu não tenho vontade de falar com ele.

– Sr. Baker, podemos conversar por uns minutos, por favor? – Questiona Rebecca, interrompendo-os.

– Agora não, senhorita Jenkins, estou negociando com seus amigos. Volte à sua mesa. – Ela segue parada. – Srta. Jenkins, volte para a sua mesa, não tenho tempo para você – Ele diz num tom sério.

– Me desculpe. – Diz ela sem jeito, retornando a sua mesa.

– Eu vou te matar, seu filho da puta, eu juro. Olhe para você, se sentindo o máximo.

– Você é tão cansativo! Sr. Stain, resolva essa merda! – Ordena Alex.

– Peter, por favor, sente-se, não me arrume mais um problema. Sr. Baker, ninguém vai te incomodar enquanto espera, tens a minha palavra.

– Você é inteligente, Sr. Stain, eu gosto assim – Diz Alex. Ele encara Peter e vira-se para retornar ao bar.

– Você não vai a lugar nenhum – Diz Peter, puxando-o pelo braço. Alex reage e acerta um soco no rosto dele.

– Porra! Eu falei para você não me tocar, atreva-se a fazer de novo, eu quebro a tua mão. – Ameaça Alex. Ele não espera por uma ação de Peter e retorna ao bar.

– Cacete, Peter, qual seu problema? – Questiona Luan, o segurando. – Eu falei para você esperar.

– Mas que merda é essa, Luan, por que está fazendo essa porra? – Questiona ele irritado, passando a mão no lábio cortado.

– Cara, acalma-se, teu pai deve estar chegando, deixa que ele cuide de tudo – Peter se joga na cadeira irritado, Luan observa Peter se acalmar, quando isso acontece ele vai até a mesa de Rebecca. – Rebecca, você caiu nas graças de Alex Baker. É melhor o seu ex-sogro aparecer, ele vai cumprir o que falou, ele tem muito dinheiro, fechamos negócio hoje mais cedo.

– Quem é ele, Luan? Pode me contar mais sobre ele?

– Tudo que sei é que ele é filho de um prestigiado médico de Boston. Ele tem um grupo muito grande de empresas em Nova York, quase tão grande quanto o grupo Shaw. Ele tem empresas em cada canto do país, então ele pode facilmente destruir a empresa da família O'Donnel.

– Não posso deixar isso acontecer, eles são sócios do meu pai. O que eu vou dizer? – Ela levanta-se para ir até Alex, mas André a impede novamente.

– É desculpa para falar com ele ou para salvar o outro? Me ajuda a entender?

– André, qual o seu problema hoje? Eu não quero salvar ninguém, eu quero me salvar. O que você acha que vai acontecer quando meu pai descobrir que causei tudo isso? Ele vai me matar com certeza. Para com essa infantilidade, por favor.

– Por Deus, Rebecca, apenas pare. Você está impressionada com o Sr. otário. Quer o quê, mais uma noite com ele? Esperava isso da Mel, não de você.

– Ei, não seja um escroto – Diz Susan.

– Eu vou conversar com ele, André. Não se meta nisso. – Ela não se move ao avistar Magno. – Droga! – Exclama num tom preocupado.

– Pai, quem é esse merda? – Questiona Peter, se aproximando de seu pai. – Acho que ele está só blefando, para nos assustar.

– O que ele pediu para você fazer? – Peter olha na direção de Rebecca, foi o suficiente para Magno entender. – E esse corte?

– Briguei com o André e com ele!

– Me diga que você revidou!

– Não, Luan impediu. – Diz ele, baixando o olhar.

– Me leve até ele.

– É aquele no bar, com o copo de uísque na mão. – Aponta Peter, tendo a atenção de Alex.

Alex encara os dois, termina de beber seu uísque e caminha até uma mesa próxima. Ele observa Magno e Peter se aproximarem.

– Saia! – Ordena ele, observando Peter sentar-se.

– O quê, como se atreve?

– Não tenho interesse em lidar com você, saia! – Repete Alex.

– Por favor, Peter, nos deixe a sós. – Contrariado, Peter levanta-se e deixa-os sozinhos.

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