A festa aos poucos está se dissipando com todas aquelas confusões. Marcelo está indignado por sua festa ter fracassado por causa dos conflitos de seus amigos.
– Vou ao banheiro, tudo bem para você, André? – Provoca Rebecca, chateada com o posicionamento dele. Ela levanta-se e vai em direção ao banheiro.
– André, o que está acontecendo? Por que está agindo assim? – Questiona Melissa.
– Assim como? Eu estou normal.
– Como assim normal, André? Você parece que está bravo. – Diz Susan.
– Você nem deixou ela se aproximar dele. Ele pode ser um babaca como você acha, mas, tirando nós três, ele foi o único que interveio por ela, em meio a tantos amigos. Desde ontem, você está estranho com isso. O que passa?
– Ele só quer impressioná-la com status. Eu esperaria isso de você, e não dela. É você que gosta desse tipo de homens. Ele só quer poder dominá-la, para usar e descartar quando quiser.
– Não seja estúpido. Não estamos falando de mim. A Becca passou por muita coisa nesses dias, deixa ela aproveitar como quiser, então a deixe em paz.
– E depois, quando ele não estiver aqui? Quem vai cuidar dela? Você acha que ele vai se importar? Ele só quer transar mais uma vez com ela. Qual é, olhe para ela, quem não gostaria? – Melissa e Susan não esperavam ouvir aquilo.
– Merda, você está apaixonado por ela? – Questiona Susan.
– É claro que não. Pare de ser idiota. – Responde ele irritado.
Ao entrar no banheiro, Rebecca arrepende-se por ter ido até ali, pois encontra suas duas primas.
– Papai está vindo, Rebecca. Ele já sabe o problemão que você causou para a família O'Donnel. Ele falará com seu pai pela manhã. Quem você acha que é para fazer esses joguinhos? Acha que um qualquer pode te defender? – Questiona Samantha.
– Samantha, não fale comigo, só me deixe em paz e reze para seu amante se salvar dessa vez.
– Já sabemos que o teu "namoradinho" só tem uma empresinha de nada.
– Talvez tenha sido o que ele disse ao Luan. Melhor ficar mais preocupada, Samantha. Boa sorte a vocês. – Rebecca vira-se e sai do banheiro.
– Como pode essa ridícula ficar com um homem igual a ele? – Questiona Sabrina.
– Irmã, ele só é bonito, não passa de um falso intimidador. A máscara dele já vai cair.
– Merda, merda, merda. – Resmunga Rebecca, se aproximando da mesa.
– O que foi, Becca? – Questiona Melissa.
– Meu tio está vindo para cá. Eu disse que eu devia ter resolvido isso. O que eu faço?
– Espera eles terminarem de conversar e depois você vai até lá. – Diz Susan.
Alex segue encarando Magno e dá um leve sorriso ao perceber que uma desconhecida, em poucos dias, lhe causou mais problemas do que qualquer mulher que ele já teve.
– Então me diga o que você quer? Por que me tirou da cama, quando nem risco você me oferece? Nunca ouvi nada sobre você. – Desdenha Magno, quebrando o silêncio.
– Então por que veio? Se não tem risco algum?
– Para colocá-lo em seu lugar. Como ousa mexer com minha família e criar todo esse círculo?
– Senhor O'Donnel, não me chateie. Vocês são muito despreparados. Vamos aos fatos, para qual dessas empresas eu mando essa documentação fraudulenta? É assim que você cresce nessa cidade? Tão ridículos. – Diz Alex, mostrando uma lista de documentos e empresas gerenciadas pelo grupo Relic Halgrave e Post O'Donnel.
– Que palhaçada é essa, Magno? – questiona Antônio ao se aproximar.
– Quem é você? Por que está se intrometendo? – Pergunta Alex ao ver o homem sentar-se.
– Então é você que está nos causando tantos problemas, apenas um menino. Que piada, eu saí de casa para isso. – Debocha Antônio.
– Deixe-me adivinhar, Sr. Halgrave, Antônio certo? Já conheci o seu irmão, por que não o trouxe? Seria interessante tê-lo aqui.
– Por que eu deveria?
– Porque é tudo pela tua sobrinha. – Responde Magno.
– Quanto atrevimento, meu jovem. Admito que minha sobrinha é linda. Mas perturbar os mais velhos por isso é demais.
– Não tenho tempo para isso. Eu admito, seria mais interessante aproveitar a noite com ela, não sentado aqui com vocês, após aguentar seu filho idiota, Sr. O'Donnel. Querem me contar sobre todo o dinheiro que vocês têm desviado das pequenas empresas que administram? Eu não sei...
– Que merda você está dizendo? – Questiona Antônio, alterado, interrompendo-o.
– Não me interrompa enquanto eu estiver falando, ok? Eu não sei como funciona o esquema de vocês, se são os três envolvidos, tampouco me importo se vão incriminar um ao outro. Vocês devem prestar mais atenção nos seus negócios. Vocês jamais conseguiriam me enganar, suas chances sempre foram mínimas. Quando eu dou uma ordem, eu espero que ela seja seguida. Eu não brinco em negócios. – Ele mostra a lista de empresas envolvidas e uma série de documentos a Antônio.
– Se é por ela, você sabe que o pai dela arcará com as consequências disso tudo também, não é? Acha que ela vai encarar isso numa boa?
– Eu não pretendo ficar com ela, então não tenho problema com isso. E ainda, assim, eu posso ampará-la em tudo que ela precisar. Não é uma ideia ruim. Olhe para ela, é uma perfeição, não acha?
– Vamos ao porquê de tudo isso? Qual é o seu problema? – Questiona Antônio.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: ENTRE O AMOR E O ÓDIO
Também estou amando esse romance estou lendo ele no taplivros estou no capítulo 135, pensei que iria encontrar todos os capítulos disponíveis aqui....
Obrigada pela leitura,quero muito saber como termina e o que acontece com aquela megera de amiga e a maluca da Nicole....
Gratidão pela leitura .... por favor mais capítulos...
Quando vai ter a continuação do livro? Ou termina aqui ?...