Na manhã seguinte, os incessantes toques da campainha despertam bruscamente Rebecca. Ainda sonolenta e desorientada, ela se levanta e segue até a porta com passos hesitantes.
— André, o que você está fazendo aqui? — Questiona ao abrir a porta, revelando surpresa em sua expressão.
— Becca, vieram falar com você. Como está? Saiba que não está sozinha, está bem? — Diz André, sua voz carregada de preocupação.
— Do que você está falando? — Pergunta, confusa, buscando entender a situação.
— Você precisa ver isso. — Ele segura sua mão gentilmente e a conduz até o sofá. — Vamos manter a calma, você não está sozinha.
Rebecca olha para ele, confusa, enquanto tenta assimilar a gravidade do que está prestes a ver. André liga a televisão e ajusta o canal para o noticiário. O rosto de Rebecca empalidece ao ver uma série de notícias chocantes envolvendo seu pai.
— Como assim? Papai não fez isso, é mentira, não é? — Sua voz treme com uma mistura de incredulidade e angústia. Num instante, seu mundo parece desabar ao seu redor. As lágrimas começam a fluir, e André a envolve em um abraço caloroso, tentando oferecer conforto durante esse momento difícil.
— Vai ficar tudo bem, Rebecca.
— Preciso ir até lá. Não consigo acreditar que meus pais me abandonariam dessa forma.
Rebecca se levanta da maneira mais natural possível, ainda vestindo seu pijama, e sai do apartamento desorientada, caminhando com passos decididos em direção à casa de seus pais.
— Não dá para simplesmente ir assim. — Diz, segurando-a pelos braços. — Eles partiram durante a noite. Não há nada para você encontrar lá.
— Por favor, André, me deixe ir. Isso é mentira, meus pais seriam incapazes disso.
— Fizeram isso, Rebecca. Foram embora. — André a conduz de volta ao apartamento, acalmando-a enquanto ela se recupera do impacto emocional. — Vamos lidar com isso da maneira adequada. Vou te acompanhar até a delegacia. Vá se arrumar primeiro.
Ainda atordoada, Rebecca segue as instruções de André e se encaminha para o seu quarto. Enquanto isso, em Boston, ao entrar em seu escritório, Alex se depara com seus familiares, acompanhados por Sophia e sua família. Ele os ignora, acomodando-se em sua cadeira e concentrando-se na análise dos contratos sobre a mesa, como se estivesse completamente isolado, embora percebendo os olhares de todos.
— Seja qual for o motivo da presença de vocês, saibam que têm apenas 10 minutos. Estou prestes a partir para Nova York, onde tenho outro compromisso.
— Você não sairá daqui tão cedo, Alex. — Diz Olga, irritada.
— Isso não vai acontecer. O que pretendem agora? Planejam minar meus planos, por que sabem que fracassarão se eu for até lá negociar?
— Por que desperdiçar tempo, Alex? Você não tem chances de ser melhor do que eu. — Diz Nicolas, observando um sorriso surgir nos lábios de Alex.
— Então, vocês não têm com o que se preocupar. Eu estava decidido a cuidar disso. — Diz, apontando para os documentos. — Para não lhe dar trabalho, Sr. Shaw. Mas, já que desejam seguir por esse caminho, que assim seja. O que temos para hoje?
— Alex, por favor, vamos resolver isso? Se você quer que eu faça o que me pediu, eu farei, para solucionarmos os nossos problemas. Você é mais importante para mim do que qualquer outra coisa.
Alex se levanta e faz o que costuma fazer quando precisa pensar: observa a paisagem lá fora.
— Sophia, deixe-me ser claro. Nunca amarei uma mulher como você. Isso não está claro? Você não tem personalidade.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: ENTRE O AMOR E O ÓDIO
Também estou amando esse romance estou lendo ele no taplivros estou no capítulo 135, pensei que iria encontrar todos os capítulos disponíveis aqui....
Obrigada pela leitura,quero muito saber como termina e o que acontece com aquela megera de amiga e a maluca da Nicole....
Gratidão pela leitura .... por favor mais capítulos...
Quando vai ter a continuação do livro? Ou termina aqui ?...