Resumo do capítulo Capítulo 09 do livro Entre quatro paredes(Completo) de Winnie_welley
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 09, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Entre quatro paredes(Completo). Com a escrita envolvente de Winnie_welley, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Eu estava sem saída, meu chefe estava me colocando contra a parede, literalmente. Senti um calor subindo pela minha espinha, eu já estava ficando ofegante com aqueles olhos verdes me encarando enquanto ele estava apenas de toalha.
─ D-dante, pare com isso... ─ digo tentando afastar ele de perto de mim.
─ Posso me divertir um pouco com você, Alice? ─ Ele diz.
Recordei de quando tinha apenas 14 anos. As mãos ásperas dele passando pelas minhas pernas, a voz, "seja uma boa menina, Alice", ele dizia. Eu estava em choque e não conseguia gritar muito menos pedir socorro. Não pisquei e as lágrimas correram quentes pelo meu rosto.Eu era apenas uma criança.
Dante se afastou de mim com a sobrancelha franzida.
─ Eu fiz algo de errado? ─ Ele perguntou se afastando.
Ele me trouxe de volta a realidade e eu enxuguei meu rosto.
─ Não... você não fez nada. ─ Indago com dificuldade. Ele continuava me olhando assustado.
─ Me desculpe, Alice. Foi uma brincadeira de mau gosto.
Ele desvia o olhar e vai para algum lugar. Recupero o fôlego, aquele era Dante, não aquele homem asqueroso. Dante não faria isso comigo, ninguém mais faria, eu não iria deixar, eu não era aquela garotinha assustada.
Ele volta para a sala com um copo de égua nas mãos e entrega para mim fazendo sinal para que eu sentasse no sofá.
─ Se sente melhor? ─ Ele pergunta sentando na mesa de centro de frente para mim.
Assenti com dificuldade.
─ Sim.
─ Quer conversar sobre isso?
─ Você só me assustou.
─ Novamente, eu peço desculpas.
─ Tudo bem. ─ Agarro as mãos no copo de água tentando não voltar ao passado.
─ O que você está fazendo aqui, afinal de contas? ─ Ele cruza os braços.
De volta a realidade lembrei que eu tinha invadido o apartamento dele e que Dante estava apenas de tolha na minha frente.
─ Vim devolver sua corrente.
Entrego para ele que apenas olha como se não fosse nada.
─ Isso é uma desculpa para me ver ou é apenas sua inocência?
─ Convencido! ─ Reviro os olhos.
─ De qualquer forma, fez muito bem em ter devolvido. É da minha mãe. ─ Ele olha para baixo ─ vou trocar de roupa.
Enquanto ele saiu da sala, eu observei sua casa, na sala tinha uma janela imensa onde dava para ver quase toda cidade, era toda de vidro, e tinha também uma sacada grande, de lá eu poderia ver até minha pequena casa.
─ Pronto. ─ Ele voltou do andar de cima vestindo uma camisa cinza. - Você me assustou.
─ Me desculpe.
─ Não precisava devolver a camisa. ─ Ele sorri de canto.
─ Eu não gosto de ficar com o que não é meu.
─ Já eu prefiro pegar o que eu quero, independentemente de qualquer coisa ─ ele olha para meus lábios ligeiramente ─, fica mais divertido.
─ Você não pode ser tão mimado.
─ O que eu posso fazer? Sou insaciável.
O silêncio constrangedor indicou que era meu momento de ir embora, se eu ficasse mais cinco minutos ali, era provável que eu o agarrasse.
─ Eu acho que é melhor ir agora ─ pego minha bolsa do chão -, obrigada por me receber.
─ Está bem. Tenha um bom final de semana, Alice.
Entrei no elevador e apertei o último botão para a recepção, encontro Amon mexendo em seu celular, pigarreio e ele olha para mim.
─ Podemos ir? ─ Pergunto
Cheguei em casa às nove, minha irmã estava assistindo TV com o tal amigo dela. Fiquei pensativa em relação ao que Ayla falou.
─ A mamãe já está dormindo? ─ Tiro minha jaqueta.
─ Sim, e ela está bem. ─ Anne falou.
─ Eu vou dormir, e você não demore muito para dormir também. ─ Dou um beijo em sua testa e subo para meu quarto.
Me arrasto até minha cama, não pude evitar de pensar nele, como uma pessoa consegue ser tão sexy e sútil ao mesmo tempo? der repente sai um sorriso bobo dos meus lábios. Ó, não. E se ele não gosta de mim? Eu estou sendo muito idiota de pensar essas besteiras. Eu estou me iludindo atoa. Para que me torturar? Eu já tinha problemas o suficiente para perder os cabelos.
Mandei uma mensagem a Beatriz dizendo que iria com ela na festa.
No domingo teria que levar minha mãe para fazer a quimioterapia, nesses dias, as coisas ficavam mais difíceis já que ela odiava todos aqueles equipamentos e já estava exausta dos médicos.
Me arrumei, saí de meu quarto e fui para o quarto dela, ela já estava arrumada, provavelmente Anne a ajudou.
─ Bom dia. ─ Falo seguido de um beijo em sua testa.
Ela ficava mau humorada nos dias da quimio, reclamava dos enjoos de não ter tv. no quarto do hospital. Entretanto, hoje ela parecia feliz.
─ Bom dia, filha.
─ Vamos descer, mamãe. ─ Seguro ela pelo braço para descemos as escadas, Anne me ajuda.
Tomamos café e fomos de taxi ao hospital. Entramos no mesmo e logo o doutor que atende minha mãe, vem ao nosso encontro.
─ Bom dia. ─ diz ele simpático. ─ Está pronta?
─ Sim. ─ Ela diz com um olhar distante.
─ Eu vou deixar ela aqui e mais tarde a Anne vem busca-la.
Ele assentiu, as enfermeiras levaram ela. Eu e Anne ficamos lá por algum tempo, mas no fim, ela adormeceu.
Dou um beijo em sua cabeça.
─ Vou fazer o que eu puder para te ver bem, mamãe. ─ Sussurro.
Voltamos para casa, e Sean nos observava do outro lado da rua. Peguei as chaves, abrir a porta rapidamente mas antes que eu entrasse ele chamou minha atenção.
Anne olhou para mim assustada.
─ Vai para dentro. - Ordenei. Ela fez o que eu pedi e eu virei para encarar ele. ─ O que foi, Sean?
─ Eu só queria conversar com você. ─ Ele chega mais perto, desta vez eu não recuei ─ eu vi o carrão que veio deixar você aqui outro dia.
Droga.
─ Não parecia ser um taxi.
─ Aonde você quer chegar? ─ Eu estava farta.
─ Eu já vi você fazendo de tudo para pagar as dívidas ─ ele dá uma pausa e sorrir ─, mas se prostituir é novo.
Meu sangue ferveu.
Ela solta um sorriso nasal enquanto passa seu braço ao redor do meu pescoço. Beatriz me leva até a pista de dança e começa a dançar, eu balanço a cabeça fazendo careta.
— Vamos! Pare de ser tão chata. Já sei o que pode te animar. — Ela me puxa para o bar — acho que um shot de vodca pode levantar morto do túmulo.
Ela fala algo para o barman, logo o homem traz dois copinhos com um líquido incolor. Beatriz vira o copo nos lábios como se não fosse nada.
— Você tem de virar, amiga, vai!
Em um momento de loucura eu viro o copo. Senti minha garganta arder, larguei o copo na mesa e comecei a tossir.
— Como as pessoas conseguem tomar isso? É terrível!
— No decorrer da noite você não vai mais nem sentir o gosto das bebidas.
Nós voltamos para a pista de dança, dessa vez eu me soltei mais. Beatriz não merecia que sua noite fosse arruinada pela meu exagero de vergonha.
Conforme a noite passou, eu já não sentia mais o gosto nem da Vodca e muito menos da cerveja. Eu não me importava mais com as pessoas ao nosso redor, na verdade, a sensação do álcool no meu corpo era melhor do que eu pensava.
— Eu vou no bar pegar alguma coisa para nós bebermos. — Beatriz fala alto por conta da música. Eu concordei apenas com a cabeça e ela saiu a procura de um bar.
Continuou rebolando enquanto toca uma música latina qualquer. Estava começando a ficar muito bom, eu me sentia que poderia fazer qualquer coisa naquela noite.
─ Você é linda sabia? ─ Um homem da minha altura fala segurando na minha cintura.
─ Me dá licença, por favor. ─ Digo empurrando-o.
Vou a procura de Beatriz, vejo ela que estava paquerando o barman, não queria atrapalhar então pedi uma bebida e me sentei no bar. Virei a bebida como se fosse água, se fosse para aturar esse lugar, teria que ser muito embriagada.
─ Quer dançar? ─ Um homem mais velho me pergunta.
─ Não abrigada, estou bem aqui.
Bebo meu copo de vodca e volto a dançar, não tinha um lugar seguro o suficiente para uma mulher não ser assediada nessa balada. Agora tocava uma música mais envolvente e sensual, meu corpo vibrava enquanto eu jogava o cabelo de um lado para o outro.Sinto novamente alguém segurando minha cintura, mas dessa vez o perfume era familiar, suas mãos eram grandes e fortes percorreram meu corpo todo. Meus pêlos se arrepiaram, os bicos dos meus seios enrijeceram, ele apertou minha cintura contra a sua e a mistura do álcool com desejo me excitou. Ele me virar para si e me beija antes que eu pudesse ver quem era, der repente era apenas eu e ele ali. Não havia a presença de terceiros. O beijo era selvagem e cheio de desejo, sua língua pediu espaço em minha boca e me fazendo delirar, ele me apertava cada vez mais contra si, parecia que queria fundir nossos corpos. Paramos o beijo por falta de ar, eu pude ver quem era o dono do beijo mais gostoso que já dei na minha vida.
─ S-senhor Dante? ─ pergunto incrédula.
Ele permanecia imóvel, com a boca borrada de batom.
─ M-me desculpe, eu não sabia que era você.
─ Mas eu sabia. ─ ele me puxa novamente, eu tento afastá-lo, porém seu beijo era envolvente demais para eu mover um musculo. Não resisti. Dante fez tanta pressão entre nossos corpos que eu pude seu coração palpitando. O álcool parecia aflorar meus sentidos, e seus toques queimava em minha pele. Minutos depois, em um momento repentino de lucidez, paro o beijo e corro para o banheiro feminino sem ouvir seu protesto. Olho meu reflexo no espelho, minha boca estava borrada de batom, a prova de que aquele beijo realmente ocorreu. Tento limpar aquela sujeira toda. O que eu fiz? A porta do banheiro se abre e era ele novamente. Sua camisa social estava com os dois botões de cima abertos, os cabelos bagunçados e os lábios vermelhos.Os olhos de Dante estavam negros.
─ É-é melhor você se afasta de mim. ─ digo me afastando.
Ele pareceu não ouvir minha voz, eu conseguia ver o mesmo fogo que me consumia, consumi-lo por inteiro dentro daquele banheiro.
─ Para quê fugir de algo que está lhe consumindo?
─ Porque isso pode me fazer muito mal. ─ continuo andando para trás.
─ O que, se sentir atraída por mim é tão ruim assim? ─ ele anda até mim.
─ Não é ruim, ruim é saber que eu vou me machucar com tudo isso. ─ quando percebo estou contra a parede, já não tinha mais para onde correr.
─ Como pode ter tanta certeza disso? ─ ele segura meu queixo com firmeza.
─ Porque eu sei o que homens como você querem com garotas como eu. ─ digo virando o rosto.
Ele devorava meus lábios com os olhos.
─ Não importa o que vai acontecer amanhã, vamos viver o agora. O que você quer agora?
Eu o beijo, não consegui conter a vontade. Queria ele, mais que tudo. Porém, ouvimos a maçaneta da porta girar, nossa única opção foi entrar em uma das cabines, seria estranho alguém ver ele no banheiro feminino, provavelmente era contra as regras da boate. Dante encostou sua cabeça na parede e mordeu o lábio inferior com um sorriso malicioso.
─ Merda... ─ exclamei.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Entre quatro paredes(Completo)
Bela história...
Linda história, valeu a pena. Gostei muito também das consigo finais, o aprendizado com o tempo....
Muito linda a história, valeu a pena!...
Amei, amei, amei! História objetiva, linda, detalhes que prendem! Parabéns a autora!...
Amei o livro! História que vale a pena ler até o final...
A hitótia é linda, vale a pena ler, é melhor ainda q ñ é longa....