Entre quatro paredes(Completo) romance Capítulo 17

Ele sorriu exibindo aqueles belos dentes brancos.

— Sim, nós podemos.

Dante estendeu a mão para mim, eu segurei, levantei e ele me puxou para seu colo, ficamos na mesma posição de quando dançamos.

— Façamos como se fosse uma dança. — Ele diz movendo nossos corpos lentamente. Suas mãos quentes percorreram minha cintura e tocando a parte nua da minha costa. Estremeci. ─ eu serei seu condutor e você a minha bela dama de olhos castanhos e curvas de um anjo.

Seus lábios foram para o meu pescoço, joguei minha cabeça para trás amolecida, ele me segurou firme. Se não fosse por seus braços ao redor de mim, eu cairia no chão.

Arfei quando sua língua chegou até o final do meu decote.

Sua mão levou uma de minhas pernas a altura de sua cintura, seu membro estava duro nas calças, eu já estava perdendo a noção de tudo ao nosso redor.

Nossos lábios se tocava sem cessar. Na minha cabeça tocava a música que ouvimos mais sedo, mas desta vez de uma forma ainda mais sedutora combinando perfeitamente com as mãos do Dante me segurando firme, quase me levantando do chão. Era de extrema dúvida para mim o fato de Dante ser tão robusto, mas ter as mãos leves ao me tocar.

Eu estava derretida em seus braços, ele percorria meu corpo com os olhos. Seus dedos tiraram a calça do vestido de meu ombro, um de cada lado. O tecido deslizou pelo meu corpo como se não fosse nada. Eu estava apenas com a minha peça íntima, a maneira com que ele me devorara com os olhos me fez sentir desejada.

Seus lábios foram para os meus mamilos enrijecidos. Joguei a cabeça para trás gemendo enquanto minhas mãos acariciavam seus cabelos negros, eram macios assim como nos meus sonhos eróticos. A boca parecia um veludo ao redor das minhas aureolas. Eu não tinha muito busto, porém Dante me fazia parecer uma deusa.

Ele me deitou com delicadeza na cama, os lençóis de cetim se alinharam perfeitamente a minha costa nua. Ele desabotoou os botões de sua camisa social sem pressa, eu prendi minha respiração ao ver seu tronco novamente. Desta vez, seus poucos músculos aparentes estavam contraídos, assim como as veias em seus antebraços. Ele puxou meus braços e levou as palmas das minhas mãos a deslizarem do seu troço até o limite em sua calca. Era possível ver seu volume.

Ele retirou minha peça íntima olhando em meus olhos, não existia paixão ali. Aquelas piscinas esmeralda só esbanjavam luxúria e desejo.

Fez uma trilha de beijos até chegar em minha intimidade. Arqueei minhas nádegas a fim de que sua boca chegasse o mais rápido em minha intimidade, e assim ele fez. Eu suplicava por mais toda vez que ele recolhia sua língua.Sua boca saiu de minha intimidade e ele começou a tirar o cinto por fim, sua calça. Eu matinha o meu olhar fixo no dele, estava tímida o suficiente para não conseguir olhar para baixo.

Dante Aproximou-se me mim e levou seus dedos do meio até minha boca, umedeci com minha saliva e ele me penetrou com os dedos ─ mesmo que fosse desnecessário pois eu já estava completamente molhada ─, senti uma ardência repentina e então ele parou depois de eu fazer careta. Esperou segundos e começou os movimentos de vem e vai dando espaço para seu membro.A sensação não era de ser invadida e sim completada.Ele fazia movimentos suaves se igualando aos meus gemidos, um arrepio percorreu minha espinha e sua cabeça afundou em meu pescoço.

A música permanecia tocando suavemente em minha mente, com as notas mais sedutoras que já ouvi.

Conforme os movimentos iam intensificando, ele arfava em meio aos meus cabelos, der repente apoiou suas mãos uma em cada lado da minha cabeça, olhou firme em meus olhos e grunhiu antes de se desfazer encima da minha barriga. Dante se jogou ao meu lado com o peito descendo e subindo rápido. Eu permaneci olhando para o teto, mesmo sentindo seu olhar encima de mim.

Ele limpou minha barriga e vestiu sua peça íntima. Adormecemos um ao lado do outro.

No dia seguinte, acordei disposta pela noite maravilhosa. Dante ainda não havia acordado, então eu me levanto com o maior cuidado para não o acordar, visto minha calcinha e a camisa dele. Passei pela sala e vi que era mais linda ainda de dia, olhei pela janela de vidro gigantesca que havia lá, era tudo lindo, acreditar que ele comprou isso para mim ainda era uma ideia estranha. Desço as escadas e fui para a cozinha.Começo a preparar panquecas, mas eu era um completo desastre na cozinha. A primeira massa saiu queimada, e quando provei estava sem açúcar.

— Droga! — Murmuro.

— Bom dia, Alice. — Dante aparece na cozinha vestido apenas com uma calça moletom.

Viro-me para encarar seu rosto.

— Bom dia ─ levo a mão até o peito ─, você me assustou.

Ele sorrir e encara o fogão atrás de mim.

— Sinto que você não é boa na cozinha. — Ele aponta para a massa que estava na tigela.

— Sou péssima. Provavelmente é a única coisa que eu não sei fazer.

Ele sorrir.

— No tempo que fiz intercâmbio, aprendi a fazer ovos mexidos. Quer?

— Claro! Quem diria que você sabe pelo menos fritar um ovo.

— Quem diria que você não sabe preparar nem um ovo. — Ele diz seguido de uma risada. Dante vem até mim e me coloca sentada na bancada. Vai até a geladeira e pega as coisas necessárias. Corta pimentões, tomates e coloca queijo, pimenta do reino e depois de passar no fogo já estava pronto. — Voilà!

Ele me entrega um prato com os ovos mexidos e serve um para si.

— Então? — Pergunta.

— É ovo, mexido. Mas provavelmente são os melhores que já comi.

— Sabia. — Ele pisca para mim. — Fazia muito tempo que eu não cozinhava, é até estranho.

— Eu imagino, Vanessa faz tudo para você.

Ele pareceu desconfortável quando falei de Vanessa. Terminamos de comer em silêncio.

— Quero te mostrar a melhor parte da casa. — Ele me desce da bancada.

— A melhor? Mas tudo aqui é maravilhoso.

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