Entre quatro paredes(Completo) romance Capítulo 34

Resumo de Capítulo 32: Entre quatro paredes(Completo)

Resumo do capítulo Capítulo 32 de Entre quatro paredes(Completo)

Neste capítulo de destaque do romance Romance Entre quatro paredes(Completo), Winnie_welley apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Eu estava feliz por ele confiar em mim a esse ponto, durante o meu namoro com Dante, eu e Olivia nos aproximamos bastante. Ela me tratava como uma verdadeira filha, mas eu não achava que nossa intimidade chegaria a esse ponto. Entregar a empresa deles nas minhas mãos parecia uma péssima decisão.

— A proposta vai estar de pé ainda assim, caso mudar de ideia, me ligue.

— Mas bem, vamos almoçar! — Falou Olivia batendo as duas mãos uma na outra.

Depois do almoço eu fui para casa e me joguei no sofá pensando em tudo que o Amon me falou, era uma ótima oportunidade e eu iria crescer e ter meu próprio dinheiro, entretanto, algo não parecia estar certo. Eu não queria me afastar tanto assim do Dante.

— Oi, irmã. — Anne entra na sala e me dá um beijo.

— Olá, Anne.

— A cirurgia está cada vez mais perto.

— É, mês que vem. — Coloco uma mecha do meu cabelo para trás da orelha.

Suspirou e se sentou no sofá, ao meu lado.

— O amigo do Dante me chamou para ser presidente da empresa que ele vai abrir em Londres. — Digo.

— Vamos para Londres?! — Ela pulou do sofá.

— Não, eu não aceitei.

Anne me olhou como se eu a tivesse ofendido.

— Você só pode estar brincando, Alice você cava a sua própria cova!

— Eu estou insegura, Anne. Não me julgue.

Ela revira os olhos.

— Está bem, faz o que você achar melhor — ela parece furiosa —, mas agora eu já não sou uma criança, qualquer coisa que você decidir afetar a minha vida também.

— Anne, eu sei...

— Não, não sabe Alice — ela me interrompe. — Essa oportunidade pode mudar nossas vidas, nós nunca mais vamos precisar ser humilhadas por ninguém! Não ver isso?

— Anne, eu tenho muita coisa na minha cabeça agora, não quero falar sobre isso ainda.

— Não fale, mas depois não venha dizer que não teve oportunidade.

Ela sai da sala batendo o pé. Senti um ácido subindo em minha garganta, de novo não!

Corri para o banheiro, vomitei tudo que havia comido. Vomitei até meu estômago doer, me sentei no chão e limpei minha boca, já tinha se tornado rotina.

— Você deveria ir ao médico. — Ela aparece na porta do banheiro.

— É bobagem, estou bem. — Falo.

— Vou pegar um remédio para você. — Anne sai do banheiro me deixando sozinha, volta depois com um remédio e um copo de água em mãos. — Toma.

— Obrigada. — Viro a pílula com a água de uma vez.

— Qualquer coisa a gente vai no médico. Você é muito teimosa.

— Está bom.

Me levanto e vou para o quarto de Beatriz, tomo banho e durmo.

[...]

Já era junho, amanhã seria a cirurgia da minha mãe.

Eu ainda estava vomitando e sentindo enjoo de qualquer comida que Beatriz ou Anne faziam. Passei a esconder esses sintomas das meninas, Anne já estava muito preocupada com a cirurgia de nossa mãe. Às vezes eu pensava que estava com alguma doença grave, ou algo do tipo, mas os problemas diários me faziam esquecer tudo isso.

Nunca mais havia visto o Dante, Beatriz se negava a dizer qualquer informação sobre ele, o máximo que eu soube é que ele estava focado no desempenho da empresa.

— Calma Alice. — Beatriz aperta meus ombros.

— Não dá.

De novo aquela sensação de enjoo vem, acompanhada de vômito. Corro para o banheiro e boto para fora todos os biscoitos que havia comido no lanche.

— Isso tudo está muito estranho. — Beatriz segura meu cabelo. — A quanto tempo está sentindo isso?

— desde o mês passado, não lembra?

Beatriz faz uma expressão séria, ela parecia estar pensando em algo.

— Depois do Dante, dormiu com mais alguém?

— Óbvio que não.

— E faz muito tempo?

— O que?

—Que você dormiu com ele! — Ela se exalta.

— Não precisa falar assim, também foi mês passado, já faz um tempinho. Aonde você quer chegar com esse interrogatório?

Ele passa sua mão em meu braço.

Senti que apesar de ter virado o rosto, Dante continuava me olhando, apenas ignorei.

A cada hora que se passava era mais um aperto no meu coração, eu andava de um lado para o outro e ficava esperançosa a cada vez que um enfermeiro saía da sala onde minha mãe fazia a cirurgia.

Já faziam horas que eles estavam lá dentro, eu continuava andando de um lado para o outro enquanto todos estavam dormindo, até a Beatriz.

Eu e Dante éramos os únicos acordados. Fui até a cafeteria e peguei um café forte, até a vontade sentir vontade de vomitar de novo. Corro para o banheiro mais próximo e começo a vomitar lá mesmo, senti alguém tirando o cabelo dos meus ombros, aquele perfume era familiar. Eu já sabia quem era.

Limpei minha boca e encarei ele que me olhava preocupado.

— Você está doente? — Dante fala atrás de mim.

— E você com isso? — Saio da cabine e vou lavar minhas mãos.

Saio do banheiro acompanhada de Dante, me sento em uma poltrona e continuo sendo encarada por ele.

— O que você quer? — Falo.

— Você pode não acreditar, mas eu me importo com você.

Solto um sorriso nasal.

─ Não deveria ter vindo, Angnel.

Olho para ele rapidamente e volto minha atenção para Anne que dormia abraçada com Ryan.

Eu estava incomodada com o fato de ele não parar de me olhar, por isso eu nem conseguia pregar os olhos. Saí da sala de espera e fui para um lugar com menos pessoas, eu queria gritar, um bolo de sentimentos se formou na minha garganta me impedindo até mesmo de respirar. Como ele se achava no direito de vir ao hospital, num momento tão delicado como aquele? Dante não tinha sentimentos, ele não merecia o possível bebe que estava na minha barriga.

Já estava amanhecendo quando o médico sai da sala de cirurgia ainda com uma touca na cabeça, ele olhou para nós com uma expressão amênoa.

— Doutor! — Minha voz saiu tão aguda que todos acordaram de uma vez.

— Eu sinto muito — ele balança a cabeça —, fizemos de tudo, mas...

Antes que eu pudesse terminar de ouvir o que ele tinha para dizer lágrimas despencaram dos meus olhos, eu comecei a chorar desesperadamente.

— Ela morreu?! — Anne pergunta em desespero.

— Lamento. — Ele fala com um semblante triste.

Anne caiu no chão e Ryan a abraçou.

Parecia que eu não estava mais no chão, não sentia meus pés, não ouvia mais os choros da Anne, nem sentia as mãos da Beatriz em meus braços, eu apenas caí de joelhos no chão com lágrimas nos olhos. Ouvia todos gritarem: "Alice, você está bem?!", e der repente eu apaguei.

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