INDECENTE DESEJO romance Capítulo 10

Resumo de CAPÍTULO 9 - HENRICO: INDECENTE DESEJO

Resumo do capítulo CAPÍTULO 9 - HENRICO de INDECENTE DESEJO

Neste capítulo de destaque do romance Erótico INDECENTE DESEJO, Canli pop apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Eu gosto de como o cabelo dela está jogado para lado, assim tenho uma visão privilegiada da pequena tatuagem de estrela que ela mantém escondida atrás da orelha esquerda. O que não significa que goste de observá-la ou tenha ficado minimamente curioso sobre o significado do desenho, também não estou pensando se existem outras pelo seu corpo. Estou aqui para dar mais uma passo em meu plano, hoje consegui provas suficientes pra derrubar o chefe de gabinete do meu ex sogro e deixá-lo sem muitas saídas. O tal Alencar está envolvido com lavagem de dinheiro e foi fácil descobrir, o idiota estava lavando em um lava-jato. Amador.

O paspalho não deve assistir noticiário, se assistisse saberia que esse tipo de estabelecimento é o primeiro a ser investigado. Infelizmente não consegui nada contra Augusto Leal, contudo, ainda estou feliz.

Primeiro você derruba toda a cavalaria, depois o rei.

Amanhã estará estampado em todos os jornais e meios de comunicação. Soares me garantiu a prisão preventiva de Alencar.

— Vai me dizer quem de tão importante foi encontrar hoje? — Minha voz sai tensa, afetada pela expectativa do que pode acontecer. Sei que ela foi encontrar Pedro, mas estou ansiando saber o que eles conversaram. Ela morde os lábios, fazendo com que sangrem um pouco. Está nervosa e inquieta desde que Saul a pegou mais cedo e a deixou aqui, completamente a minha mercê, vendada e indefesa.

— Alguém. —Responde, toda atrevida.

Rolo os olhos.

— Não me diga. Esse ser tem nome, endereço, cpf?

— Qual o seu interesse nisso?

— Curiosidade. — Respondo resignado, buscando não demonstrar tanto interesse.

Ela murmura “hum” e meu maxilar aperta. Hora de mudar de tática.

— Não vai me dizer se tenho concorrente?

Ela parece ficar tensa por um momento.

— Encontrei com o marido da minha irmã, serei tia de um menino.

Meu coração erra uma batida.

Um menino.

Aurora terá um filho homem e não é meu.

Minha mãos se fecham em punhos, sentindo meus olhos arderam com as lembranças do passado. Esse menino deveria ser meu, isso só é mais uma coisa que me roubaram.

— Você tá, aí? — Pergunta, levando as mãos direto para o tecido que lhe tampa a visão.

— Shii... Não pode, linda. — Ponho minhas mãos sobre as suas e as trago de volta para mesa em uma ação rápida.

Ela solta um par de reclamações, mas parece obedecer e para de querer arrancar a venda.

Amélia é uma garota interessante, primeiro pensei que ela não viria, quando recebi sua resposta positiva e a vi chegar jurei que precisaria lhe falar um par de argumentos para que pudesse ter seus olhos tampados, só que contrariando minhas expectativas ela ficou empolgada, visivelmente excitada pela experiência e me desnorteou depois que deixou que o motorista colocasse a bandana.

— Fale comigo. Estou começando a achar que sou uma louca que dá perdido nos seguranças para encontrar seu possível assassino. — Rio, me divertindo com seu lado bem humorado.

— O que quer ouvir?

— Não sei, os parabéns pelo nascimento do meu primeiro sobrinho, talvez?

— Não deveria dispensar seus seguranças, eu provavelmente sou perigoso pra você.

Me vejo, sorrindo cúmplice. Gostando de como o som da sua risada parece, levando muito dos meus planos.

— Estou falando sério, senhorita Leal. Você vai acabar me odiando, em algum momento vou destruir seu coração.

Solta uma ligada de ar, parecendo cansada ou entediada.

— Cansei disso. Me fala quem você é ou vou tirar a merda dessa venda.

— Não vai. — Deixo escapar, provocando a menina e seu temperamento.

Minha intuição diz que ela está chegando ao seu limite, por isso me preparo para qualquer atitude que ela possa tomar. Eu deveria colocar a máscara que trouxe de precaução ou simplesmente sair do recinto para evitar que me veja, já que ainda não é o momento.

Quero ter certeza que ela me escolherá quando chegar a hora.

Porém, estou estático na cadeira. Estudando os trajetos e decorando suas manias. Pude perceber que suas ações são extremamente expressivas e dizem muito, mesmo quando sua boca se mantém fechada, como por exemplo a maneira que passa a curta unha sobre o dedo indicador, riscando uma linha invisível até o meio dele e voltando para o começo, repetindo todo o processo repetidas vezes antes de tomar coragem pra falar qualquer coisa que fuja do vocabulário perfeito de boa moça.

Se ela soubesse o quanto as suas respostas atrevidas fazem meu dia.

— Quer saber porque você não vai tirar a venda dos olhos?

Ela não responde, deixando a dica para o silêncio e continuo...

— Você gosta do perigo, estar aqui comigo te deixa confortável, excitada e cheia de vida.

— Quem é você? — Fala, ignorando

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