INDECENTE DESEJO romance Capítulo 17

Resumo de CAPÍTULO 16 - HENRICO: INDECENTE DESEJO

Resumo de CAPÍTULO 16 - HENRICO – Capítulo essencial de INDECENTE DESEJO por Canli pop

O capítulo CAPÍTULO 16 - HENRICO é um dos momentos mais intensos da obra INDECENTE DESEJO, escrita por Canli pop. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Inspiro o ar puro, sentindo pela primeira vez desde que saí da cadeia a sensação de segurança e familiaridade. Guilhermino aponta de uma distância para outra com um sorriso estampado no rosto,  orgulhoso de finalmente ter a chance de mostrar o crescimento das lavouras pra mim. Exibido como um pavão.

— Você fez um bom trabalho. — Comento, olhando para a vasta plantação de arroz. — Obrigado por não ter me abandonado e acreditado em mim. — Sinto seu olhar perfurar minha pele, concentrado no que estou dizendo.

Bufa.

— Conheço o seu caráter, moleque. Você nunca mataria uma cobra, mesmo que ela estivesse perto de te picar. — Pego sua referência, franzindo o cenho e fechando os punhos ao lembrar daquela noite.

— Ainda não lembro tudo o que aconteceu. — Comento, vendo as imagens borradas e confusas passando pela minha mente.

Ele suspira, puxando e soltando o ar com força, quase como se algo estivesse atrapalhando sua respiração.

— O quê? — Pergunto, finalmente virando o rosto para encara-lo.

— Você saiu naquela noite para pegar Aurora, era uma noite chuvosa e você estava preocupada que ela ainda não tinha chegado do encontro que tivera com o pai.

— Mas, ela não estava lá.— Completo sua linha de pensamento.

— Exatamente, ao invés dela você encontrou Augusto Leal, atolado no meio da lama. — Um sorriso brota em seu rosto no final e eu o acompanho.

Sim, encontrei aquele velho com o carro afundado na terra.

— Só que ela te ligou. — Volta a falar, trazendo meus pensamentos de volta para o presente.

— Sim. — Afirmo.

— Mas ela não estava lá. — Conclui e ergo a sobrancelha.

— Onde quer chegar?— Pergunto.

Ele revira os olhos e bate no meu ombro, me dando seu olhar de irmão mais velho.

— Você não acha que está na hora de procurar por ela? Seja lá o que tenha acontecido naquela noite, sua ex mulher deve saber. Ao invés, de se preocupar com vingança, você deveria está tentando provar sua inocência. Foque em Aurora Leal. — Suas palavras me deixam tonto, todo esse tempo trancafiado e eu só conseguia pensar que estavam tirando minha liberdade, usurpando o meu direito de ir e vir. Foquei em fazer Augusto Leal pagar, porque sempre soube que ele era o causador do meu sofrimento, mas ignorei o fato de provar minha inocência.

Guilhermino tem razão, está na hora de visitar minha ex mulher.

[...]

Encaro o prédio elegante, vistoso e com uma arquitetura futurista, decidindo se eu espero que ela saia ou simplesmente vá até lá e exija que autorize minha entrada.

Ela faria isso? Me deixaria entrar por livre e espontânea vontade, sorriria pra mim e responderia cada uma das minhas perguntas? São muitas.

— Senhor, podemos encerrar a partida? — O homem de meia idade pergunta, me olhando através do espelho retrovisor.

— Apenas deixe o taxímetro rolar, pagarei cada minuto do seu tem com juros. — Respondo, focando na loira esbelta saindo do prédio elegante.

Sinto minha pulsação acelerar, meus olhos caem direto para o abdômen avantajado, evidenciando o desenvolvimento da gravidez.

— Aqui. — Jogo três cédulas de cem para o taxista, acreditando ser o suficiente já que a corrida não chegou a cem fechado. Pulo para fora do carro, atravessando a avenida movimentada com pressa, ignorando as buzinas.

— Amor. — Digo, a pegando de surpresa ao sussurrar perto do seu ouvido, quando ela já estava dando sinal para um carro preto. Sua mão cai para o ventre arredondado, enquanto a outra passa a apertar a alça da bolsa.

Sinto a tensão emanando de seu corpo e posso jurar que consigo ouvir as batidas do seu coração.

— Eu sabia que você viria em algum momento. — Diz, ainda de costas.

— Sentiu saudades? — Uso meu tom frio, mesmo que no fundo eu esteja fervilhando com uma mistura de sentimentos.

— Estou grávida. — Diz, como se isso fosse me deixar longe. Quase rio.

— Acredite, todo mundo consegue perceber. Vire—se. — Exijo, sentindo seu corpo tremer.

O brilho nos olhos de uma menina com sonhos verdadeiros.

O sorriso singelo e fácil.

O pai dela fez isso ou ela sempre foi assim?

Estou pronto pra empurrar mais um pouco quando meu celular toca, xingando eu atendo, levando em consideração que pode ser uma ligação importante, mas me surpreendo ao perceber que a ligação está sendo feita para meu número pessoal e o nome Amélia aparece no meu visor. Que diabos!

Atendo no quarto toque, franzindo a testa ao ouvir a voz masculina do outro lado da linha.

— Alô? — A voz repete devido ao meu silêncio.

— Onde ela está? — Pergunto, ignorando uma apresentação formal.

— Henrico? — O homem pergunta. Crispo ainda mais o cenho, não gostando que ele tenha ignorado minha pergunta.

— Sim, onde ela está? — Volto a perguntar

.

— Cara, ela estava quase dormindo. Só que essa garota é problema e agora está dançando em cima do meu balcão. Venha buscá-la, agora! — Diz.

— Me mande a localização por mensagem, estou indo. — Digo, já desligando.

— Onde você... — Aurora começa a falar, mas a interrompo com um sinal de silêncio.

— Vou resolver algo importante, mas ainda não terminei com você. — Dito isso, eu saio. Acenando para um táxi, sentindo meu telefone vibrar com que acredito ser a mensagem da localização de Amélia.

Céus, eu não pensei que voltaria a vê-la tão cedo. Essa menina é uma confusão.

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