INDECENTE DESEJO romance Capítulo 21

Resumo de CAPÍTULO 20: INDECENTE DESEJO

Resumo do capítulo CAPÍTULO 20 do livro INDECENTE DESEJO de Canli pop

Descubra os acontecimentos mais importantes de CAPÍTULO 20, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance INDECENTE DESEJO. Com a escrita envolvente de Canli pop, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.

O primeiro rosto que vejo ao chegar no hospital é o de Pedro, sua expressão está séria, carregada de algo sombrio e debochado que nunca antes vi em seu rosto, e é exatamente por esse motivo que passo direto por ele e sigo para mamãe, sentada em uma das poltronas logo a frente.  Foi ela que me ligou e informou da situação de Aurora em todo caso, ninguém mais teve qualquer consideração de me informar sobre a saúde de minha irmã, embora eu entenda que como marido ele esteja sobrecarregado para pensar em qualquer outra coisa além do bem estar de sua mulher e filho.

— Como ela está? — Pergunto assim que chego perto o suficiente. Mamãe ergue a cabeça e encontra meus olhos, seus braços circulam meu pescoço sem aviso prévio e a seguro firme pela cintura de volta, correspondendo ao seu abraço.

— Não temos notícias ainda, seu pai foi tentar falar com o médico responsável. — Sua voz está trêmula e posso enxergar as lágrimas presas em seus olhos.Assinto, sentindo meu corpo tremer a menção de papai. Olho de soslaio para o homem ao meu lado, Henrico insistiu para me acompanhar, na verdade, ele informou que viria comigo para o hospital assim que saltamos dos cavalos e cá estamos. Dirigi até aqui pelo fato dele não ter recuperado sua carteira de motorista. Engulo a seco, percebendo a péssima ideia de ter ele e meu pai na sala na mesma sala.

Augusto Leal não gosta de ser desafiado e eu já fiz isso mais vezes do que deveria para a minha própria segurança, no entanto, não é comigo que estou preocupada e sim com o homem ao meu lado. A porcaria dessa sala de espera vai se tornar um banho de sangue se eu não tomar uma atitude rápida.

— Henrico, eu ... — Começo a falar.

— Como você ousa trazer ele ? — A voz acusadora de Pedro me interrompe ao mesmo tempo que provoca calafrios em meu corpo, me pegando de surpresa. Olho em sua direção, encontrando indignação e raiva em seus olhos.

Ele nunca me olhou assim antes. Como se eu não fosse digna o suficiente, como se eu o tivesse traído de alguma maneira.

— Você não é o dono da porra desse hospital. — Henrico esbraveja, agarrando em minha cintura e se colocando a minha frente, quase como se estivesse tentando me esconder da visão de meu cunhado.

Pedro rir sarcástico, balançando a cabeça de um lado para o outro.

— Quem você acha que é? — Pedro pergunta ao vento, mas se direcionando a Henrico.

— Você sabe quem sou. — O homem a minha frente provoca, ainda me mantendo escondida as suas costas.

Droga. O que ele está fazendo?

Procuro por mamãe, buscando ajuda de alguma maneira e a encontro encarando os dois homens se engalfinharem através de palavras.

Balançando a cabeça, saindo de trás de Henrico para me posicionar no meio dos dois homens.

— Parem! — Falo ríspida, ganhando a atenção de ambos. Eu não sei se este é o primeiro encontro dos dois, mas estou farta de confusão e o único motivo para estarmos aqui é por Aurora e meu sobrinho, então eles podem guardar os hormônios para depois.

— Você dormiu com ele? — Pedro pergunta, me fulminando com o olhar. Estremeço, sentindo o nojo em suas palavras.Empino o nariz, descartando sua pergunta e a sensação horrível que ela me causou e o olho de igual pra igual, questionando no meu íntimo que tipo de pergunta era aquela.

A minha irmã. A mulher dele está correndo risco de vida junto com seu filho e ele está aqui, me questionando com quem eu dormi.

— Sim. — Henrico confirma, agarrando minha cintura com um de suas mãos e me trazendo de encontro com seu corpo.

Gemo baixo, incomodada com a pressão que ele pôs na mão e tento me desvencilhar. Pedro bufa, encarando a mão de Henrico me apertando.

— Sua irmã estava discutindo com seu pai por sua causa quando passou mal, enquanto você fodida com o ex marido dela. O homem que odeio sua família. — Ele cospe, me atirando um olhar de superioridade e decepção.

Eu não entendo porque ele está com tanta raiva de mim. Sinto-me pequena sobre suas acusações, a revelação de que minha irmã estava me defendendo me choca tanto quanto o fato de que ele acreditou que passei a noite com Henrico, ele nem ao menos considerou que fosse uma mentira, me julgou como se não conhecesse meu caráter. Uma lágrima cai contra a minha vontade e se arrasta pelo meu rosto até cair na minha blusa. Aperto minhas mãos em punhos e me preparo para revidar quando o aperto de Henrico afrouxa.

— Ela não te deve satisfação alguma e não a culpe por um acidente, Amélia estava a quilômetros de distância quando Aurora passou mal e tenho certeza que ninguém nessa família estava a defendendo de qualquer coisa. — Henrico rosna, insinuando um ataque a Pedro, mas sou mais rápido e volto a tomar sua frente, implorando com o olhar que ele vá embora.

Por favor, apenas vá.

Pedro sorrir, demonstrando uma frieza até então desconhecida por mim.

— Não, ela não me deve satisfação. — Declara. Prendo a respiração não gostando do seu tom ou olhar, ele está irreconhecível e me pergunto o quão grave minha irmã estava quando ele a trouxe para o hospital.

— Porém, ela deve explicações para o pai e tenho certeza que isso. — Aponta com dedo pra mim e Henrico. — Não é algo que o velho Augusto Leal vai tolerar.

— Nós não precisamos da autorização dele. — Henrico volta a rosnar, apertando os punhos, insinuando mais uma vez que existe algo entre nós, piorando minha situação.

Céus, onde está mamãe?

— Ninguém te quer aqui. Saia. — Pedro resmunga.

Henrico se afasta de mim, depositando um beijo em meus cabelos quando se aproxima de Pedro e o encara de frente, sussurrando algo baixo apenas pra que ele escute e depois vai, parando dois passos para olhar para atrás.

— ELA É MINHA. — Fala, olhando diretamente pra Pedro que parece furioso. Minha barriga dói em algum ponto, querendo trazer toda a comida do café da manhã para fora e tudo que eu consigo pensar é que eles estão falando da minha irmã. Ela é mulher de Pedro, mas Henrico ainda a quer e deixou isso bem claro. Ela é minha.

— Amélia Leal, nós vamos conversar assim que chegarmos em casa e você vai me explicar direitinho o que esse sujeito fazia aqui. — Papai diz, me direcionando um olhar duro.

— Tudo bem, querida. Não se preocupe com seu pai.— Mamãe sussurra, envolvendo seus braços envolta do meu ombro, fazendo com que eu descanse minha cabeça no seu.

— Como ela está? — Pergunto baixo, ignorando os olhares dos dois homens da minha família.

— Oh, eu não sei. O médico ainda não veio falar e Augusto não conseguiu encontrá-lo.Franzo o cenho, lembrando que a vi conversar com um médica ainda à pouco.

— Eu vi você conversando com um médico, achei que era o da Aurora. — Digo, aproveitando o carinho que ela faz em meu cabelo para fechar os olhos e me imaginar em um lugar tranquilo.

— Ah, não. Aquele é o meu médico, Dr. Soares.

Seu médico?

Me afasto dela pra olhar em seu rosto, preocupada com essa nova informação. Mamãe costuma omitir informações de mim desde que me conheço por gente, porém ela nunca conseguiu trapacear se estamos olhando uma no olho da outra.

— Seu médico?

Ela me dá um olhar de "fale baixo, depois explico", no exato momento que o médico de Aurora aparece para nos dar notícias.

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