INDECENTE DESEJO romance Capítulo 35

Resumo de CAPÍTULO 34 - HENRICO: INDECENTE DESEJO

Resumo do capítulo CAPÍTULO 34 - HENRICO de INDECENTE DESEJO

Neste capítulo de destaque do romance Erótico INDECENTE DESEJO, Canli pop apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Esfrego a palma sobre a pele atingida por seus tapas, massageando o local para refrear a ardência. Amélia não é tão baixa, mas ainda não consegue passar dos meus ombros em altura e nesse momento sou extremamente grato por ela não ter conseguido alcançar meu rosto de primeira. Essa garota tem a mão pesada pra caralho.

— Ai, porra! — Ranjo os dentes, sentindo o poder das suas mãos novamente.

— O que está fazendo aqui? — Esbraveja, me olhando com as grandes íris esverdeadas. Não escondendo a raiva que está sentindo. Seguro suas mãos e a impeço de me bater novamente.

— Chega, Amélia. — Rosno, prendendo seu olhar no meu e deixando claro que estou falando sério.

Cansei de apanhar.

— Vá embora, seu cretino. — Diz, puxando suas mãos do meu aperto e me empurrando para trás. Rosno, a puxando de volta pra mim, encostando seu corpo no meu.

— Precisamos conversar. — Digo próximo ao seu rosto. Observo sua pupila dilatada com a nossa aproximação, seus olhos lutando para não descer em meu dorso desnudo e sorrio, cínico, sabendo que a afeto tanto quanto ela faz comigo.

— Pra quê? Sou só mais uma peça no seu plano de vingança, já entendi, não precisa perder seu tempo aqui. Aperto meus lábios um no outro, irritado com a sua declaração, sabendo que ela tem razão.

— Não tire conclusões precipitadas, menina. — Rosno, diminuindo ainda mais o espaço entre nós, a apertando forte.

Ela bufa, se soltando do meu aperto.

— Não me chame de menina. — Aponta o dedo para meu rosto, furiosa. — Não me julgue como tola, Henrico. Eu sei muito bem que foi você que vazou aquelas fotos para a mídia. — Grita, fora de si.

Desvio meus olhos para a porta, receoso que seus gritos chamem atenção de alguém.

— Você não vai se defender? — Volta a gritar, me deixando atordoado com o tom amargo que está usando.

Dou um passo em sua direção, dividindo meu olhar entre seus olhos e a porta. Passo meus dedos entre meus cabelos molhados, sem saber o que de fato falar. Ela está certa, eu sou o culpado por sua mãe aparecer como traidora nos principais sites de fofoca, mas não posso admitir isso, porque não quero perdê-la.

Não posso.

A grande verdade é que eu estive perdido todo esse tempo, cego pela vingança e acreditei que a única coisa me movendo era a ideia de em breve ter Augusto Leal rastejando e pedindo piedade, fazer a família Leal sofrer e pagar era tudo o que eu desejava, mas agora. . . Droga, não consigo pensar na ideia de machucá-la.

— Vá embora! — Grita, usando um tom mais alto do que o anterior.

— Cacete, Amélia. Fala baixo, porra! — Olho novamente pra porta, sentindo que a qualquer momento alguém vai entrar e não terei chance de arrumar as coisas com ela.

Seus olhos estreitam em minha direção e ela corrige sua postura, se tornando mais rígida e distante.

— Vá embora. — Volta a falar, dessa vez usando um tom mais contido.

Uma sensação de perda invade meu peito quando encaro seus olhos indiferentes, minha garota mantém uma postura fria, endurecida e isso abala minha confiança.

— Amélia...— Digo, dando um passo na sua direção, mas ela se esquiva, se afastando ainda mais.

Suspiro, desviando meu caminho e indo direto para a porta, sinto seu olhar me acompanhando e a escuto arfar surpresa quando giro a chave e nos tranco ao invés de sair do quarto.

— O que você está fazendo? — Sussurra, baixo.

Viro meu rosto e a encaro por longos segundos em silêncio, desço meus olhos por sua figura e examino o vestido solto que veste, ele possui alças finas e é largo em seu corpo, não marcando nenhuma de suas curvas, mas a cor é a mesma dos seus olhos e isso faz da peça a mais bonita que a vi vestindo, ela também tem um moletom cobrindo o busto que segue até o quadril.

— Você está com fome? — Mudo a estratégia, indicando com a cabeça a sacola de guloseimas que trouxe da padaria. Ela aperta os olhos pra mim.

Coço a nuca, saindo de perto da porta e pegando a sacola com comida.

— Espero que sim, foi bem difícil escalar sua janela com uma mão ocupada. — Pego um pão doce e mordo, me sentando na cadeira onde a sacola estava.

Ela arqueia uma sobrancelha, parecendo impaciente, mas desvia o olhar para a sacola, curiosa.

— Eu não confio em você. — Esbraveja, apertando os lábios um no outro depois de passar a língua entre eles.

Rosno, sentindo meu corpo responder ao gesto inconsciente dela. Amélia não percebe, mas é uma provocadora natural.

Me levanto e avanço para ela, enlaçando sua cintura com a mão esquerda e puxando seu cabelo com a direita. Ela geme, afetada pela minha pegada bruta e sorrio, mordendo seu queixo e lambendo em seguida.

— Céus! — Diz, ainda ofegante pelo beijo indecente que demos.

Nos olhamos em silêncio, bebendo um do outro quando sinto suas mãos deslizarem sobre meu peito nu. Ela passa os dedos finos sobre as gotas de chuva ainda presentes na parte e descoberta e lambe os lábios, fazendo meu pau se agitar dentro das calças.

— Sou todo seu, querida. Pode tocar à vontade. — Ela sobe o olhar para o meu e cora, tímida com minhas palavras, mas não deixa de me tocar.

Aproveito a deixa e passo a tocá-la também, acariciando as marcas expostas que deixei em seu pescoço. Agarro a bainha do seu  moletom e ela se afasta, me dando permissão para puxa-lo pra cima, o jogo no chão, trazendo minhas mãos de volta para seu corpo, deslizando as alças do seu vestindo pelos seus ombros, procuro as íris verdes para identificar se existe algum arrependimento que me faça frear, mas não. Tudo que encontro nos olhos claros é desejo e permissão.

— Eu...

— Shii... Não precisa se preocupar, não faremos nada que não queira. — Beijo sua boca de forma leve, depois cada lado de seu rosto e finalmente na testa.

Ela ofega, passando a respirar mais rápido.

Desço minhas mãos pela lateral de seu corpo, acariciando em movimentos repetitivos, descendo e subindo.

— Por favor...— Ela sussurra, quase desespera e rio baixo, gostando de tê-la implorando, cheia de necessidade.

Puxo seu vestido sem mais demora, deixando—a apenas de calcinha. Os seios redondos e firmes se exibem pra mim, babo pelo seu corpo, gravando cada parte dele em minha memória.

Suas mãos buscam pelo cinto da minha calça de forma desesperada, ela se atrapalha com a fivela e solto uma risada, tendo que ajudá-la no processo. Eu mesmo abro e botão e desço a peça pesada por conta da chuva que peguei junto com a cueca pelas pernas. Amélia ofega, olhando assustada para meu amigo aqui embaixo.

— Não se preocupe, querida. Você aguenta. — Digo sacana, piscando arrogante para ela.

Minha garota me olha assustada, mas me surpreende ao lamber os lábios.

Rosno.

— Eu vou me lembrar disso na hora que estiver te comendo, linda. — Falo, agarrando os fios negros e os puxando para trás, fazendo ela arquear.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: INDECENTE DESEJO