INDECENTE DESEJO romance Capítulo 40

Resumo de CAPÍTULO 39 - HENRICO: INDECENTE DESEJO

Resumo de CAPÍTULO 39 - HENRICO – Uma virada em INDECENTE DESEJO de Canli pop

CAPÍTULO 39 - HENRICO mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de INDECENTE DESEJO, escrito por Canli pop. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Parece que o destino quer brincar com a minha cara, fazendo com que meu sogro e minha ex-mulher fiquem alinhados bem na minha frente, assim como no passado. Aurora mantém uma mão em sua barriga de forma protetora, seus olhos azuis estão assustados e vão de mim para seu pai.

Ela se meteu no nosso meio, impedindo que eu devolvesse o soco que o maldito traiçoeiro me deu.

— Caralho, mulher. Saia da minha frente! — Me sobressalto, apertando meus punhos até as palmas das minhas mãos ficarem brancas.

— Saia, eu vou acabar com esse desgraçado. — Augusto rosna, empurrando a filha para o lado, Ela se desequilibra e quase cai. Guilhermino pragueja atrás de mim e aperto ainda mais meus punhos.

— Você não tem respeito, não é? Nada é mais importante pra você do que a si mesmo. — Seus olhos apertam e por um segundo, vejo um lampejo de arrependimento em seus olhos quando encara a filha.

— É melhor você ir, Henrico. — Aurora fala, soando cansada. Aperto meus olhos pra ela, estudando sua imagem, o cabelo está amarrado em rabo de cavalo no alto da cabeça, uma maquiagem leve enfeita seu rosto e ao contrário do costuma vestir, ela está usando uma calça longa de tecido leve e uma camisa branca, a barriga redonda é perceptível e marca a malha da camiseta.

— Não vim falar com você. — Falo ríspido, controlando o máximo possível meu temperamento explosivo.

— Não, você veio causar tumulto. — Ela rebate, olhando fixamente para a minha boca, onde sinto escorrer um filhete de sangue.

Bufo.

— Corte a postura de boa moça e mude essa expressão de preocupação, querida. Não acredito mais em suas atuações, tenho motivos suficientes para causar quaisquer danos para sua família.

A postura dela se torna mais rígida, altiva e ela aperta os lábios finos um no outro, em um gesto nervoso, percebo.

— Então, foi por isso que você veio? Vai sair batendo em todo mundo da casa?

— Primeiro, eu não tive tempo de bater em ninguém, você chegou e me impediu para na hora da festa. Segundo, fui o único agredido. — Aponto para a minha boca.

— Por favor, vá embora. — Ela pede, quase IMPLORANDO.

Olho para Guilhermino que me encara de volta, sua expressão está séria e seu maxilar travado.

Ele carrega o mesmo ódio que eu por essa família, apesar de não carregar o desejo de vingança consigo, deseja a ruína de Augusto Leal do mesmo jeito.

— Onde está, Amélia? — Pergunto.

Augusto bufa, cruzando os braços. Me dando um olhar debochado.

— Como eu disse anteriormente, você chegou tarde. Ela partiu poucos segundos antes de você chegar, foi embora do país junto da mãe. — Sinto um amargo na boca, uma sensação ruim se apodera do meu corpo e tudo que consigo fazer é negar com a cabeça.

— Está mentindo. — Afirmo, odiando o sorriso vitorioso que ele mantém no rosto.

— É verdade, Amélia decidiu acompanhar a mãe em uma viajem para fins culturais. Minha irmã finalmente vai fazer o intercâmbio que tanto adiou e Anna decidiu ir junto da filha.

Encaro com incredulidade o rosto da mulher que acreditei amar não acreditando em nenhuma de suas palavras, apesar do tom suave e fala convincente, sei que algo está errado.

Irmã?

Ah, por favor. Desde quando ela chama Amélia assim?

— Não acredito em nada do que fala. — Rosno, impaciente.

Ela solta um grito abafado, se assustando com minha reação e volta a levar a mão ao ventre, como se para me lembrar que está grávida.

Suspiro, frustrado.

— Ela foi embora, não quer mais vê-lo ou ter qualquer ligação, escolheu a família como deve ser. Agora, saia da minha propriedade ou chamarei a polícia. — O maldito leal fala, arrancando meu último resquício de paciência e avanço para cima dele, o puxo pelo colarinho e lhe dou um soco no rosto.

Aurora grita alarmada e Guilhermino vem para me tirar de cima do homem.

— Bom trabalho. — Meu amigo diz, batendo no ombro.

— Isso é loucura. — Sussurra, fazendo uma ultrapassagem perigosa.

Meu celular apita na mesma hora que ele para em um sinal vermelho, rosno, o mandando prosseguir.

— Não mesmo, cara. Apenas fale a boca e espere. — Diz, mantendo os olhos presos no semáforo.

Encaro o celular, sentindo meu coração acelerar quando vejo o nome da minha garota aparecer.

— É ela. — Falo só pra mim.

Coloco na mensagem meio desesperado.

"Estou indo embora por tempo indeterminado, não me procure ou ligue nesse tempo, por favor. Você odeia a minha família e não tem como darmos certo, eu os escolho em seu lugar. Nos esqueça e viva sua vida longe da gente. "

Leio e releio a mensagem dez vezes, sem acreditar.

Que porra é essa?

Não. Ela não pode está falando sério.

Aperto o botão para ligar e caio direto na caixa postal, ela deve já ter embarcado. Bato com o celular contra o rádio do carro, irritado com a melodia repetitiva que exala da caixa de som.

— Que porra! O que deu em você? Estou indo o mais rápido que posso. — Guilhermino protesta.

Conserto minha postura, voltando a ficar sério e indiferente.

— Esqueça, vamos para casa. Está na hora de voltar ao plano original e esquecer as distrações.

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