Resumo do capítulo CAPÍTULO 53 - AMÉLIA do livro INDECENTE DESEJO de Canli pop
Descubra os acontecimentos mais importantes de CAPÍTULO 53 - AMÉLIA, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance INDECENTE DESEJO. Com a escrita envolvente de Canli pop, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.
Meu sobrinho dorme tranquilo em sua cadeirinha no banco de trás, alheio as atitudes do pai e isso me deixa mais protetora. Coberta de coragem e decidida a não facilitar as coisas, tento distrair Pedro para descobrir nosso destino. Ele não baixa a guarda e me dá respostas evasivas.
— Aurora não desmaiou, não foi? —Faço a pergunta para Pedro, mas observo o rosto pálido e adormecido da minha irmã.
Ele me olha pelo espelho retrovisor e se mantém em silêncio, mantendo a arma em uma de suas mãos enquanto dirige em velocidade.
— O que você fez com ela?
— Fique quieta, Amélia. — Me repreende, checando a todo instante se alguém nos segue.
— Meu pai sabe sobre seus planos?
Silêncio.
—Minha mãe tentou me alertar, ela sabe algo de você. — Ganho sua atenção.
— O que você quer dizer?—Pergunta.
— Ela queria me manter afastada, achei que era por ela ter visto algum dos seus beijos, mas agora acredito que existiam outros motivos.
— Sua irmã está bem. Eu apenas lhe apliquei sedativo. — Confessa, mudando o rumo da conversa e me preocupo.
— Você a drogou? — Pergunto atônita.
— Ela não aceitaria vir de bom grado.
— Pra onde estamos indo?— Questiono.
Ele sai da avenida principal e entra em uma rua deserta com pouca visibilidade.
— Nosso novo lar, meu bem. —Sua voz me causa arrepio.
— Você está louco, Pedro. Precisa de ajuda.— Sinto as lágrimas voltarem a descer pelo meu rosto.
—Tudo o que eu preciso é de você, Aurora e Arthur. Minha família.
Céus, ele quer nós duas?
— Você não precisa fazer isso. Aurora te ama. — Tento persuadi—lo, receosa por estarmos nos afastando mais e mais da estrada.
—E você?
— Eu o quê?
— Você me ama, Amélia? —Engulo a seco, sentindo minha saliva descer rasgando pelas paredes da minha garganta.
— Eu...
— Você ama ele, não é? — Sua voz sai sarcástica, inundada de ressentimento e não preciso pensar muito para saber de quem ele fala.
— Sim. — Respondo, não me esquivando por um segundo da resposta.
Ele acelera o carro, fazendo com que eu salte do meu assento por não está usando cinto de segurança.
—É uma pena que você nunca mais vai encontrá-lo, querida. —Diz em tom sombrio, parando frente a uma residência antiga.
— Onde estamos? — Aurora pergunta sonolenta, acordando de sua inconsciência forçada.
Torço meu rosto em uma careta, observando as características nada agradáveis da residência.
— Onde estamos? — Aurora questiona, parecendo recuperar a consciência aos poucos.
— Não sei. — Respondo, apertando meu sobrinho mais forte contra meu peito. Pedro estala a língua em um gesto divertido e abre a porta da residência, revelando um ambiente amplo e escuro.
—Está é a casa da qual venho te falando, linda. —Seu tom sai suave, romântico e até apelativo quando olha para a mulher e meu coração morre.
Ele vem falando da casa pra ela? Isso significa que ela sabe de tudo e está de acordo? Sinto um nó se formar em minha garganta.
—O que minha irmã está fazendo aqui?— Ela questiona, atraindo minha atenção pela escolha de palavras que usou ao se direcionar à mim.
— Eu...—Pisco, sem saber o que dizer.
Irmã.
— Ela será uma de nós.
Uma de nós.
— O que você quer dizer? — O homem me ignora e adentra a residência com minha irmã nos braços, sumindo na escuridão até que uma luz acende e revela seus perfis próximos da escada.
— Entre e feche a porta, Amélia, ninguém nos encontrará aqui. Vamos começar uma vida nova. — Não posso enxergar seu rosto, mas consigo identificar seu sorriso pela sua voz.
Meu corpo treme e mais uma vez penso em fugir, olhando na direção do carro. Só precisaria fazer uma ligação direta, não deve ser muito difícil. Aperto meus lábios, dividindo meu olhar entre o carro e meu sobrinho em meus braços, então, finalmente lembro que ele tem Aurora à sua mercê. Entro na casa e fecho a porta, tendo a certeza de que esta foi a pior decisão que tomei na vida. No entanto, pela primeira vez estou fazendo algo de acordo com o que acredito ser o certo. Aurora e Arthur são minha família, não posso deixá-los com ele. Não posso.
— Me siga. — É tudo o que ele diz antes de começar a escalar os degraus da escada. Beijo a testa de meu sobrinho e com uma sensação ruim no peito, o sigo. Tudo que consigo pensar é no quanto esse homem conseguiu nos enganar todos esses anos.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: INDECENTE DESEJO
Ótimo romance. Intenso como Indecente desejo são excelentes. Parabéns à autora....
Você é excelente escritora, parabéns. Intenso desejo é excelente, dos melhores q li. Este também é muito bom. PARABÉNS....