Lição de Amor romance Capítulo 35

Resumo de Lição 35 - Romance na Ilha de Capri: Lição de Amor

Resumo do capítulo Lição 35 - Romance na Ilha de Capri do livro Lição de Amor de Thay

Descubra os acontecimentos mais importantes de Lição 35 - Romance na Ilha de Capri, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Lição de Amor. Com a escrita envolvente de Thay, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Ilha de Capri. Este foi o destino escolhido por Enzo para conquistar Emma. Uma das ilhas mais belas e românticas. Tudo havia sido reservado por Enrico tendo Enzo que apenas levá-la ate lá e tornar a sua missão possível. Os quartos reservados foram um do lado do outro e por ter a família Belinni como um dos maiores acionistas do hotel tudo tornou-se possível para o plano deles.

Enzo sorriu ao desligar o telefone e olhar para o seu reflexo no espelho. O short contrastava com a sua cor e a blusa de regata evidenciava os seus músculos. Pegou uma sacola dentro do closet e saiu sorrindo. Abriu a porta de seu bangalo e virou para o lado esquerdo, bateu na porta e sorriu ao ver Emma abrir a porta confusa.

–Gostou? – ele perguntou ao passar por ela e olhar a sua volta – esta tudo como pedi.

–Enzo... Porque estamos aqui? E onde estamos afinal?

–É impressão minha ou está nervosa e ansiosa – comentou ao se aproximar dela. Segurou em uma mecha de seu cabelo e cheirou.

–Enzo... o que está fazendo? – para ela nada daquilo estava fazendo sentido.

–Vista o que tem ai e venha para fora – entregou a sacola para ela e saiu.

Emma olhou o conteúdo da sacola ficando sem saber o que fazer. Retirou o biquíni, surpresa.

–Ele acha que vou usar isso? – se perguntou ao segurar a minúscula peça na cor verde.

***

Enzo espreguiçou-se em frente do bangalô de Emma e sorriu ao ver o céu azul e límpido. Já estava indo atrás dela quando a porta se abriu dando passagem a ela, que trajava um vestido branco de tecido leve.

–Vamos? – perguntou oferecendo a sua mão a ela, sendo que ela o rejeitou. Apenas o olhou seriamente – já sei.. Quer saber onde estamos. Vou lhe explicar tudo.

Ela assentiu hesitante ao segui-lo pelas areias fofas e brancas da praia. Caminharam durante alguns instantes ate ele parar em frente a duas cadeiras, colocadas uma ao lado da outra, e uma mesa do lado. Enzo se sentou e indicou que ela fizesse o mesmo.

–Bem.. como posso começar? – se perguntou em voz alta – Você está na Ilha Capri, esse lugar é um ótimo paraíso de férias e esta vazio pela baixa temporada. Esse hotel oferece muitas atividades como...

–Ainda não entendi porque me trouxe ate aqui – o interrompeu séria, o encarando.

–Para que se apaixone por mim? – gracejou – na realidade... Preciso testar alguns serviços daqui e como os Belinni possuem a maior parte das ações...

–Veio a trabalho então?

–Sim e lhe trouxe para ajudar-me.

–Porque eu?

–És jovem, possui uma ótima mente e tenho certeza que irá gostar daqui. Porque não se divertir um pouco?

–Poderia ter trazido qualquer pessoa – murmurou ainda confusa.

–Sim, qualquer pessoa, mas nenhuma delas seria você – tornou sério a encarando. Emma ficou inebriada pelo olhar dele esquecendo-se, por alguns segundos, de respirar.

***

Enzo mostrava-se um cavalheiro com ela. Vivia a paparicando, a protegendo e cuidando dela. Emma começa a se divertir sem lembrar-se sua vida, de Raoul, de Rupert e tudo que a preocupava.

A água do mar mostrava-se convidativa, mas a jovem ainda encontrava-se envergonhada pelo biquíni que trajava.

–Não vai pra água? – Enzo perguntou ao levantar da cadeira retirando a camisa.

–Acho.. Melhor não – balbuciou ao olhar para o corpo dele de relance. Sentiu suas faces ficarem rubras e culpou, internamente, o sol, apesar de saber ser uma mentira.

–Por quê? O biquíni não ficou bom? – indagou curioso ao olhar para o corpo dela.

–Não.. é que... estou com vergonha – confessou de cabeça baixa.

–Não sei o motivo, estamos apenas nós dois aqui – sorriu ao olhar em sua volta. Não se via uma alma viva em 300 metros.

–Verdade... Porque não há ninguém aqui? – perguntou curiosa dando-se conta de não ter visto ninguém desde que havia chegado.

–O resort foi fechado para a inspeção. Venha, vamos – ofereceu a sua mão com um sorriso no face – se não for.. ficarei triste e não poderia lhe fazer uma surpresa mais tarde.

–Surpresa?

–Sim

–Mas... Não há motivo para isso.

–A graça é essa. Não precisamos de nada para comemorar. Nós criamos nossas datas especiais e nossos momentos que devem ser celebrados.

Emma o fitou com um sorriso na face. Em seu intimo, sentia que iria se arrepender, mas optou por dar de ombros. Se ergueu, retirou o vestido exibindo o seu corpo, coberto apenas por um biquíni pequeno verde. Enzo a admirou durante alguns instantes e não demorou para sorrir, segurar em sua mão e a levar para o mar.

***

Enrico atravessou o saguão da seguradora com o semblante sério, denotando um ar conquistador. As mulheres não conseguiam evitar de olhar para ele, e um sorriso brotava em seus lábios. Ele nunca se cansava de ver o desejo nos olhares femininos. Parou em frente a secretaria de Raoul, piscou para ela e sorriu.

–Meu primo está ai? – perguntou mexendo em algumas coisas em cima da mesa dela a fim de distraí-la.

–Sim, senhor Belinni – comentou segurando o riso – ele está sozinho na sala.. Se quiser..

–Eu vou entrando então – sorriu dando uma piscadela antes de adentrar na sala do presidente da seguradora. Encontrou Raoul concentrado em seu laptop, digitando freneticamente – depois não reclame quando for largado – disse sorrindo.

Raoul não havia escutado nenhum barulho antes de escutar a voz de Enrico. Assim que o viu, todas as lembranças do que houve na Toscana vieram em sua mente. Sua vontade era de bater em seu primo, entretanto respirou fundo, mantendo a calma.

–O que faz aqui, Enrico? – indagou sério.

–Vim ficar no lugar de Enzo, por alguns dias acho –comentou pensativo.

–Te espero na praia. No mesmo lugar em que a deixei hoje. As seis. – leu em voz alta. Retirou o vestido, ficando maravilhada com ele. Ele era de alcinha, sua cor era um rosa claro com estampas florais com camadas, curto. – Lindo... – murmurou.

***

Um caminho era visto no meio da praia. Um caminho feito de madeira com velas. Uma mesa encontrava-se no final deste, com dois lugares. No centro um buque de flores repousava e ao lado da mesa, um homem nervoso encontrava-se.

Enzo, olhou para o relógio nervoso. Aquela era a primeira vez em que fazia tal coisa para alguém. Ele trajava um conjunto branco composto de calça de linho, e blusa de algodão de mangas. Quando estava indo buscá-la a viu caminhar em sua direção.

A jovem olhava tudo com perplexidade e emoção. Aquele poderia ser o seu sonho mais secreto.

–Enzo... – murmurou ao chegar ate ele – porque tudo isso?

Enzo sorriu tomando as suas mãos, segurando-as com força e olhando em seus olhos.

–Você está linda. – sorriu ao vê-la enrubescer e prometeu a si mesmo que sempre iria elogiá-la para ver tal expressão em seu rosto.

–Obrigada, mas... para que tudo isso? É tudo tão.... – “romântico” acrescentou em pensamento.

–Imaginei que fosse gostar e ainda não acabou – sorriu ao pegar o buque que estava em cima da mesa e entregar a ela. As flores possuíam uma cor exótica, a qual só poderia ser encontrada na ilha.

–São lindas... – murmurou ao sentir o seu aroma.

–Não tão lindas quanto você. – puxou a cadeira para Emma – sente-se. Temos um jantar ainda.

Ela assentiu, envergonhada, sentando-se no lugar que ele havia indicado. Em poucos minutos, dois homens apareceram levando, cada um, um prato a ser servido.

“Enzo.... porque está fazendo tudo isso?” questionou-se em pensamento a medida que o jantar avançava juntamente com as perguntas em sua mente. Ao final dele, foram servidas sobremesas.

–Emma – Enzo a chamou ao vê-la concentrada, pensativa – está preocupada?

–Não.. não é bem isso – disse temerosa – só não entendo porque está sendo tão... tão...

–Romântico? – completou sorridente, apoiando o cotovelo sobre a mesa.

–É...acho que é isso, sim – sussurrou para si mesma. Olhou para frente e o viu se erguer, parou ao lado dela, ajoelhando-se no chão, ficando um pouco maior que ela em altura.

–Você tem esse dom em mim, sabia? – disse olhando em seus olhos.

–Dom?

–Sim...de me tornar outra pessoa- acariciou os seus cabelos, fazendo-a encará-lo com a mesma intensidade. Com calma, aproximou os seus lábios dos dela, fechou os olhos e sentiu a maciez dos seus lábios. Emma manteve-se parada, ainda surpresa. Apesar do receio e do que dizia a sua mente, fechou os olhos e entregou-se.

A lua brilhava no céu estrelado como se abençoasse o casal, o qual se beijava apaixonadamente em meio a praia deserta.

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