Me senti muito mal por olhar nos olhos de Chase e omitir que estava carregando um filho seu. Era crueldade, na verdade. Talvez isso, a notícia, fosse ajudá-lo um pouco a esquecer a morte do pai, embora não soubesse exatamente o que acontecera.
— Está escondendo alguma coisa. — Sua suspeita era uma faca enfiada na minha barriga.
Os olhos de Chase vasculharam os meus à procura de algo, mas quando abri a boca para dizer algo, ele simplesmente me beijou.
— A resposta é não, caso esteja pensando nisso. Não quero que se afaste de mim, Annelise. Nenhum pouco. Quero… — ele olhou nos meus olhos, profundamente, e disse: — Quero casar com você, ter uma família. Entende? Você está se afastando de mim, eu sei… está com medo, não está? Medo do que tudo isso está se tornando.
Eu assenti.
Sentia medo por tudo dar certo, de algum jeito.
— Eu também estou. Porra… até alguns meses atrás, era só um cara querendo alguma mulher para se satisfazer enquanto se enterrava no trabalho e negligenciava tudo à sua volta. Você tem ideia do que fez por mim, Annelise?
— O que fiz? — Pergeuntei, curiosa.
— Você me salvou. Eu iria ser só um babaca sem rumo se não fosse por você, meu amor. Você é a porra da minha heroína. E eu te amo tanto, que morreria por você. Você me fez acreditar no amor de novo, me fez experimentar coisas boas e te conhecer. Me fez amá-la… sabe o que isso significa? Significa que estou fodido pelo resto da vida.
— É algo bom? — Sorri.
— Está brincando? É maravilhoso, linda. — Ele sorriu, acariciando a minha bochecha. — Assim como me ver dentro de você.
— Por isso que iria me pedir em casamento? — Ele assentiu. — Eu magoei você, não é?
— Sim. — A sinceridade brilhou por trás de seus olhos. Me senti encorajada só então. — Fiquei muito decepcionado quando disse que não. Quando começou a se afastar de mim, pensei que estivesse desistindo. — E então, seus olhos se encheram de dor. — Por toda a minha vida escolhi muitas coisas erradas, mas você nunca foi uma delas.
— Estou grávida.
— E, para ser sincero… — ele desviou o olhar, depois juntou as sobrancelhas e então me encarou, pensativo. — O que disse?
Eu sorri.
Segurando as lapelas de seu terno, o puxei para perto, e disse lentamente:
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