Maria Eduarda
Desde o momento em que o Leon me deixou, depois que me beijou, as minhas pernas amoleceram. O homem tinha mesmo o dom de fazer uma mulher feliz.
Meu coração ainda batia acelerado, e eu estava meio ofegante. Mesmo sabendo que fazia pouco tempo que ele tinha me deixado, isso me fez quase correr atrás dele e pedir para ele retornar e continuar de onde parou.
Ainda bem que daqui a pouco estaríamos nos vendo. Como hoje eu não queria ir para o curso, me deito na cama e pego o travesseiro com cheiro do meu príncipe. Acabo dormindo novamente.
Algumas horas depois…
Sou acordada com o barulho do meu celular tocando e resmungo, porque queria saber quem estava me ligando:
— Alô! — atendo, meio grogue de sono.
— O que a minha rainha está aprontando? — ouço a voz do Leon e desperto rápido.
— Estava dormindo — confesso, sem graça.
— Hum… — ele grunhe e geme. Depois disso, fico curiosa e não me aguento:
— E esse “hum”? Parece que ouvi um gemido também?
— Minha rainha, um momento! — ele pede. Ouço um barulho e fico sem saber o que está acontecendo. — Agora sim podemos voltar a conversar — Leon fala, em um tom sensual que já despertou na hora o meu corpo.
— O que o senhor está aprontando?
— Ah, eu estava me lembrando do seu delicioso corpo e da sua bucetinha, que tinha um sabor maravilhoso — ele diz, rouco, e meu corpo treme ao ouvir essas palavras.
— Leon… — gemo ao passar as mãos pelos meus seios, que ainda estavam sensíveis demais.
— Me conta, minha rainha, o que você está fazendo agora?
— Ainda estou deitada.
— Sei. O que mais?
— Como eu disse, estou deitada na cama com as mãos em meus seios fazendo carinho neles, pensando que é você — confesso, horrorizada e ao mesmo tempo excitada.
Por mais incrível que pareça, eu não tinha medo de ficar falando sobre sexo com o Leon. Se fosse outra pessoa, teria medo e não falaria nada, ou melhor, não chegaria perto de homem algum.
A questão é que o Leon me deixa à vontade e me trata muito bem. Faz o meu corpo entrar em combustão sem mesmo tocar, só ficar me observando, e eu fico úmida.
— E o que a minha rainha está pensando tanto?
— Estava pensando em você.
— E você não quer me contar sobre esses pensamentos?
— Em como você me faz feliz, em como meu corpo reage a você sem me tocar.
— Ah, sim, esse lindo corpo que faz o meu pau vibrar pra caramba e que vai me deixar duro o dia todo!
— Deve te incomodar muito, não?
— Ah, minha rainha, você não tem ideia de como fico quando te vejo ou quando penso em você — ele suspira.
— E você não quer me contar? — provoco-o, porque eu quero ouvi-lo dizer o que sente.
— Minha vontade é de sair daqui, voltar para sua casa… — ele respira fundo. Ouço um barulho de zíper descendo e percebo o que está acontecendo.
— Continua… — peço, não me reconhecendo mais, era como se Leon tivesse me transformado em uma devassa.
— Ah, como estava dizendo, voltaria para sua casa! E entraria em seu quarto e te beijaria do jeito que está, depois tiraria sua roupa bem lentamente…
Ouvindo isso dele, Deus, a vontade de ir atrás dele chega a ser dolorosa. Meu corpo quer que ele venha logo, e não posso tirá-lo do seu serviço desse jeito, só para me satisfazer, mesmo que isso fosse contra a minha vontade.
— Está ouvindo?
— Ah, sim, estou. Algum problema?
— Ah, sim! Eu estou muito excitado, a minha ereção está tão grande, que sinceramente eu tenho medo de que o meu pau acabe rasgando a minha calça! — ele faz drama, e dou uma gargalhada.
— Você é bobo!
— Bobo? Não, sou apenas um homem que está com uma ereção e com muita vontade de descer o zíper da calça, pegar o meu pau e o masturbar.
— E por que você não o toca? — fico chocada ao falar isso.
— Ah, bem! Querer eu queria, só que não quero tocar sem você por perto — ele diz, sincero, e acho isso fofo. Fico com dó dele.
— E como vai ser?
— O quê?
— Você vai ficar armado?
— Tenho que dar um jeito no meu pau — ele diz, frustrado.
— Tadinho, estou com dó de você agora!
— Não! Você é uma rainha má.
— Eu sou uma rainha boa!
— Você é uma rainha má, e tenho dito!
— Se você está dizendo que eu sou a sua rainha má, então você vai receber um castigo meu!
— Que castigo vou receber?
— Você não vai me beijar mais hoje! — falo, com satisfação, quando ouço um grito dele:
— O quê?!
— Foi o que você ouviu!
— Você não está falando sério, está? — ele diz, como se chocado com a forma como o ameacei.
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