Meu CEO Possessivo romance Capítulo 4

Leon

Eu andava muito estressado, e a única pessoa que me aguentava era a minha secretária. Acho que ela merece até mesmo um bônus por me aguentar tanto.

— O que houve agora, Senhor Vitorino? — ela me pergunta, com uma calma que invejo.

— Problemas, Vanessa, como sempre! — digo, querendo tranquilizá-la. Ela era a única mulher que não tentava me levar para a cama ou vice-versa. Acho que ela era imune a mim. Meu pau nunquinha levantou para ela em saudação. Acho que estou ficando velho mesmo.

— Então, hoje o senhor recebeu a ligação da Senhorita Munhoz — ela diz, e gemo em silêncio. Essa mulher virou mesmo uma praga.

— O que ela disse?

— Para o senhor ligar para ela — Vanessa dá de ombros, como se achasse normal.

— Depois eu retorno — mas eu não iria ligar merda nenhuma para aquela louca. Ela cumpriu mesmo a promessa de tornar a minha vida um inferno. Agora a louca disse que estava achando que eu a tinha engravidado.

— Bom, o senhor tem reunião com os fornecedores de chocolate daqui a pouco pelo Skype — ouço a Vanessa falando, e eu pensando em como me livrar da Laura.

— Droga, tinha me esquecido disso — comento, já estressado por isso.

— Mas eu não!

Dou um sorriso.

— OK, o que mais temos hoje? — pergunto, desejando estar de volta à minha cama.

— Já acertei tudo com o Buffet para fazer o jantar de confraternização de fim de ano.

— Sério? — olho-a espantado.

— Sério, está tudo organizado para a próxima semana, as cestas de Natal e também as de chocolate estão sendo organizadas — ela vai falando o que eu tinha para hoje e também o que adiantou. Ainda estava em choque com ela, por ter resolvido mais rápido o que a minha antiga secretária levaria semanas para fazer.

— Meu Deus, mulher, se você não fosse a minha secretária eu me casava com você!

— Não, obrigada — ela brinca, e dou risada. Sei que a Vanessa namora um médico.

— Nossa, você magoou o meu coração! — brinco, piscando o olho.

— Hã… sei! — ela ri, e continua: — Eu não faço o seu tipo, e mesmo que fizesse estou muito feliz com o meu namorado.

— Nossa, assim não tem como competir, não — brinco novamente.

Vanessa era a única mulher de quem eu gostava, e que não queria abrir as pernas para eu foder.

— Vanessa, há quanto tempo você trabalha para mim?

— Hum… — ela fica pensativa e depois abre um sorriso: — Já tem um ano e meio, por quê?

— Por nada, não, só curiosidade mesmo. E aí, vai trazer alguém da sua família?

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