Meu melhor erro romance Capítulo 29

Resumo de Capítulo 28: Meu melhor erro

Resumo do capítulo Capítulo 28 do livro Meu melhor erro de Letícia Nogueira

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 28, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Meu melhor erro. Com a escrita envolvente de Letícia Nogueira, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Gabriela de Sá

- Praia! Nós vamos para praia! Acorda.-

alguém me sacudiu.

Abri os olhos devagar e encontrei dois pares de olhos me encarando com empolgação.

Cocei os olhos e sentei na cama, encarando

meus dois pequenos irmãos ali praticamente pulando de ansiedade.

- Vamos, Gabi, só falta você!- o meu irmãozinho pegou na minha mão puxando para fora da cama.

Grunhi de preguiça e sono. Olhei a hora no

celular e não passava nem das oito da manhã.

Tudo que eles dois tinha de animação eu

tinha de vontade de dormir.

— E o bebê também né. — a minha Irmãzinha completou colocando a mão na minha barriga.  — Ele te deixa gorda, né Gabi?

Gargalhei e afoguei os cachinhos dela.

Deixei os dois arrumando as camas e fui me

arrumar. Minha decepção era por não ter

nenhum biquíni para usar, apesar de o tempo parecer que não ia abrir de forma alguma, eu queria curtir esse feriado prolongado com minha família.

Resolvendo meu problema, minha mãe pediu para a Joana, minha cunhada, trazer um biquíni para mim. Enquanto ela não chegava, eu ajudava minha mãe a passar protetor solar nos meus irmãos e depois a colocar algumas comidas na sacola térmica.

— E bom você passar bastante protetor na

barriga, isso evita estria. — minha mãe falou ao colocar um bolo de limão dentro da bolsa.

— Eu estou passando um óleo depois do

banho. — tirei o bolo da sacola para pegar um pedaço. — Lucas falou que está com saudades dos seus bolos.

— Claro, ele nunca mais veio até aqui comer. Mas vou preparar um pra você levar para ele.

— Nossa mamãe, que saudades desse seu bolo de limão. — lambi os dedos querendo mais.

— Mamãe tem o dom.

Nossa tarde em família na praia foi maravilhosa, apesar de termos pegado um

trânsito para ir, nos divertimos até mesmo

mudando as músicas. Até senti enjoo durante o trajeto, mas logo minha mãe me deu um suco que fez passar.

Me diverti brincando com meus irmãos

menores e com os meus sobrinhos. Gabriel, Joana e meus pais observava conversando enquanto eu e as crianças brincava de futebol de areia.

De biquíni deu para notar ainda mais minha barriga redondinha. As apostas sobre o sexo do bebê começavam a ficar mais sérias.

Comi o restante do bolo de limão

praticamente sozinha, todos se divertiam com suas porções de camarão e peixe frito, coisas que faziam meu estômago revirar.

Lucas me ligou para saber se estava tudo bem pela tarde, conversei um pouco com ele que disse que realmente o vento tinha destruído minha estufa. Fiquei muito chateada com isso, mas ele disse que tinha dado um jeito e que eu precisava ver isso.

Apesar da grande surpresa, eu e Lucas ainda estávamos um pouco afastados.

Eramos dois amigos que moravam juntos e que praticamente não se olhavam diretamente nos olhos. O clima até que não era pesado, mas eu não podia arriscar olhar tempo demais para aqueles belos olhos, caso olhasse não responderia pelos meus atos, a cada dia eu acho o Lucas ainda mais lindo e como ele sempre está cuidando de mim e isso não está me ajudando muito, mas eu gosto muito deste cuidado.

Sara não olhava na minha cara, sua

frequência ao apartamento diminuiu, ela

aparecia lá duas, três vezes por semana.

Isso me deixava bem mais aliviada, quando ela vinha eu simplesmente pegava o elevador e ficava exilada no meu jardim, que crescia aos poucos. As flores primavera que tinha deixado do lado de fora já começava a aflorar apesar do outono. O Lucas comprou um cadeira de balanço para mim e eu amo demais eu sempre colocava dentro da estufa e ficava lá admirando o crescer das plantas, me pergunto quando me tornei tão sentimental a ponto de achar isso tão lindo.

Meu bebê me fazia companhia nesses

momentos de quase solidão. Eu conversava

com ele ou ela durante todo tempo que ficava ali. Explicava sobre cada espécie de planta, sobre as melhores formas de adubar e como fazer com que elas produzissem mais.

Infelizmente na minha ultrassom do quarto mês não foi possível ver o sexo do bebê, posição ainda não estava ajudando saber isso, o que estava me deixando mais ansiosa ainda.

Assim que saímos da clínica já marcamos a consulta do quinto mês para dois de junho.

O processo que Lucas tinha aberto contra a empresa andava em passos lentos, de alguma forma a indústria tinha conseguido atrasar as audiências. Enquanto isso eu sobrevivia com o seguro desemprego e auxílio por causa do processo trabalhista.

Lucas dizia que quando mais demorasse, maior seria o prejuízo para eles, e eu tinha que confiar nele.

O mês de maio ia acabando e assim como meu pai me fez acreditar parecia que as coisas iam se encaixando aos poucos. Ainda tinha uma grande tensão entre mim e o meu melhor amigo, mas eu preferia ignorar para tudo dar certo.

©©©©©©©©©

Continua...

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu melhor erro