Meu melhor erro romance Capítulo 30

Resumo de Capítulo 29: Meu melhor erro

Resumo de Capítulo 29 – Meu melhor erro por Letícia Nogueira

Em Capítulo 29, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Meu melhor erro, escrito por Letícia Nogueira, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Meu melhor erro.

Lucas Fraga

— Segure bem a mão dela. Agora a respiração, Gabriela. — a mulher coloco a mão na barriga dela.

Estávamos no grupo que participamos toda sexta feira, de pré-natal. A maioria das "aulas" até agora tinham sido de como trocar uma boneca, como escolher roupas confortáveis, massagens relaxantes para o bebê e mais outras várias coisas relacionadas a noites bem dormidas e cuidados com o neném.

Mas hoje à aula seria prática. Heloísa já

entrava no sexto mês, e então começamos

a frequentar a classe da senhora que usava

legging verde limão e um top rosa florescente, o cabelo dela parecia mais um ninho de passarinho, amarrado em um coque todo bagunçado.

Chegamos lá por volta da sete da noite e a recepcionista da pequena clínica nos direcionou para uma grande sala cheia de espelhos, colchonetes, bolas de pilates e a mulher com um ninho na cabeça. Ela já começou fazendo a Gabriela trocar o vestido azul que ela usava, por um maiô que ela deu.

Logo depois também fui obrigado a vestir um short de tactel que infelizmente tinha na minha mochila, por conta da "lista de material" que foi entregue no início do curso.

Quando sai do vestiário, a mulher cabelo de

ninho de passarinho estava falando sobre a diversidade dos partos e que iríamos começar pelo parto humanizado, um dos partos mais procurados segundo ela.

Ela nos levou para outra sala onde dois casais estavam em piscinas de plástico.

Olhei para minha amiga e comecei a gargalhar, mas acabei levando uma bronca.

Agora eu estava dentro de uma piscina de

criança, com as pernas abertas e a Gabriela no meio delas com os joelhos dobrados e fazendo uma respiração cachorrinho. No início não conseguia conter o riso, mas depois de levar várias broncas foquei em "participar do parto".

— Vamos Gabriela, faça força! — a cabelo de ninho de passarinho falou.

— Se eu fizer força vou parir agora. — a Gabriela respondeu.

Não contive o riso novamente, via instrutora revirar os olhos pegar minha mão e colocar sobre a barriga já bem grande da Gabi. Alisei um pouquinho e senti um chute mais forte.

— Lucas, presta atenção. Vem mais para

frente! — me assustei com o grito.

Fui um pouco mais pra frente ficando com o rosto bem próximo do pescoço da Gabriela.

Ela se encostou em mim e continuou sua

respiração de cachorrinho. Não me contive

em não analisar a situação, ela em meus

braços, seminua, dentro de uma banheira.

Meu Deus Lucas, para com isso. Algumas

situações me deixavam assim, estava

complicado superar a ela, confesso que vê-la acordando domingo de manhã com o short do pijama, cabelo desgrenhado, encostada no balcão da cozinha bebendo um copo.de água, nossa, só de lembrar meu corpo já reagia. Se eu fosse um pouco mais para frente ela sentiria o que estava causando em mim ultimamente, mas por sorte a bruxa do ninho de passarinho na cabeça estava contente pela forma que estava agora.

A maioria dos casais ali realmente era um casal, não dois melhores amigos que engravidarem por acidente, então pera bem normal alguns exercícios como aquele.

— Estou com fome. — ela sussurrou.

— Dizem que água da fome mesmo. Quer

jantar aonde?

— Você escolhe, mas churros seria interessante.

— Churros não é comida.

— Claro que é.

— Que tal comida japonesa? — sussurrei em seu ouvido quando a instrutora se aproximou.

— Estava pensando em algo com mais

gordura.

— Nem pensar, fui recrutado para não deixar você comer besteiras. — arrumei um fio de cabelo dela.

— Bom gente, acho que deu para aprender bastante sobre o parto humanizado hoje. Na próxima aula vamos ver mais sobre a

cesárea, não faltem. — a cabelo de ninho de passarinho disse batendo as mãos uma na outra. — Agora podem ficar a-vontade por mais uns dez minutos para se conectarem um como outro e com o bebê.

Ela saiu da sala e foi acompanhada por um

dos casais. Gabriela fez menção de levantar, mas envolvi sua barriga com meu braço e ela permaneço onde estava.

— Não ouviu a cabelo de ninho de passarinho? — falei bem baixinho no seu ouvido. — Fique quietinha aqui.

várias músicas fazendo a baixinha revirar os olhos e mandar eu ficar quieto.

Parei em frente à um restaurante de comida japonesa, dei a chave do carro para o manobrista e ajudei Gabriela a sair do carro.

Realmente estava muito frio, então logo a

puxei para dentro do restaurante, cheio por

ser sexta feira. A recepcionista nos levou até uma mesa de dois lugaresenos sentamos.

— Você está com fome média ou muita fome?

— Média, porque precisa sobrar espaço para o churros. — colocou os braços em cima da mesa e me encarou.

- O que você vai querer?

-Pode escolher.

Fiz o pedido e também cruzei os braços e a

encarei. Gabriela sorriu para mim, caramba garota para de fazer isso, balancei a cabeça.e olhei para o lado de fora do vidro que separava a rua do interior do restaurante.

Ainda senti seus olhos sobre mim, por que ela fazia isso? Ela não sabia como isso mexia com minha cabeça.

— Estou ansiosa para segunda.

— Eu também. Eu na verdade já estou ansioso é para Outubro. — voltei a olha-la.

— Pois é. — alisou sua barriga com um

Sorriso no rosto.

— Temos um sério problema. — sorrindo cruzando os braços e me afastando mais da  mesa.

-Qual?

- Escolher padrinho e madrinha.

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Continua...

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