Resumo de Capítulo 43 – Meu melhor erro por Letícia Nogueira
Em Capítulo 43, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Meu melhor erro, escrito por Letícia Nogueira, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Meu melhor erro.
Lucas Fraga
A semana passou, não bebi mais, pois meu irmão começava a achar que eu estava com dependência alcoólica e eu não era desse tipo, então preferi recorrer as grandes barras de chocolate no mercado. Minha barba mal feita voltou a crescer e dessa vez mesmo com meu pai reclamando eu não a tirei. Tentava pegar o mínimo de clientes possíveis, e passava horas olhando para o telefone, esperando uma ligação, ou quem sabe uma mensagem, mas só recebi um grande gelo.
E isso estava me matando eu estava com saudades dela e do meu filho está longe deles era difícil, eu desde que conhece a Gabriela nós nunca ficamos tanto tempo longe e muito menos sem nós falarmos, e agora com o nosso filho isso fica ainda mais difícil eu sinto falta de sentir os chutinhos do meu menino, se duvidar ele nem lembra da voz do papai. E este gelo está acabando comigo.
Uma semana inteira sem mensagens, fotos, ou ligações. Eu estava lutando para respeitar o tal limite, mas comecei a me perguntar o quando esse limite influenciaria na relação que eu teria com meu filho.
Eu não queria chegar ao ponto de brigar com ela, afinal ela precisa está tranquila tinha que pensar no nosso filhinho, mesmo estando chateado e triste por está perdendo todo está fase da gravidez dela. Eu não queria está longe dela eu sei que as coisas se complicaram, e eu não queria sai do lado, mas pelo visto ela não pensava na mesma forma.
A semana seguinte não foi diferente. A não ser pela terça feira, 11 de agosto, para alguns só o dia dos estudantes, mas era o dia dela e ela estava completando 25 anos. Mandei um parabéns por mensagem e ela respondeu horas depois de visualizar e com um simples "obrigada".
Era como se não tivesse importância nos sempre fomos muito unidos e nos aniversários dela não era diferente e para mim era muito estranho passar este dia sem ela.
Eu estava na estufa dela quando recebi a mensagem e minha vontade era colocar tudo abaixo novamente. Esse era meu presente de aniversário, tinha reconstruído tudo, dessa vez maior e mais bonita, com a ajuda de alguns outros moradores de lá. Alguns vizinhos ficaram muito revoltado com o que a Sarah fez neste lugar e eu sempre venho aqui quando estou com saudade dela que é quase toda hora eu moro mais aqui do que no meu apartamento lembrando dela aqui conversando com o nosso filhinho sobre as plantinhas, e estou cuidando com carinho para ela, e me dói tanto ser ignorado desta maneira é como se eu não importa-se mais para ela.
Na sexta feira, aniversário da Maria, me perguntava a todo segundo se ela iria, como eu queria que ela fosse, eu estava com raiva, mas queria muito que ela fosse, nem que eu apenas visse ela. Respirei fundo pensando nisso enquanto tirava a barba, minha sobrinha não merecia ter fotos comigo naquele estado, muito menos meu irmão merecia ter alguém deprimido ao seu lado em uma data difícil para ele.
Mas dúvidas surgia na minha cabeça, já estamos no meio de agosto, e o ensaio fotográfico que estava marcado para dia 24 de agosto estava próximo, como faríamos isso? Se mal nos falávamos mais. O pior não era não tê-la ali comigo de outra forma, o pior era não tê-la de forma alguma, ela parecia ter me apagado da vida dela.
Respirei fundo e lavei o rosto tirando a espuma que antes me ajudava a tirar a barba. Minha bochecha estava em um tom amarelado, mostrando uma bela recuperação do murro que tinha levado na cara. Tomei um banho rápido e bem quente, muito quente.
Escolhi para vestir uma calça jeans preta, uma camiseta pólo salmão e um sapatênis branco com azul. Penteei o cabelo e joguei para trás, passei perfume e peguei o presente da Maria e fui para o elevador. Antes que as portas se fechassem vi dona Elisa e Yuri correrem para pegar o mesmo elevador que eu, segurei a porta para os dois.
— Oi, Lucas. — o garoto estendeu a mão para fazermos um toque.
— Só se sua mãe deixar.
Yuri olhou para a mãe com os olhos brilhando e ela assentiu sorrindo enquanto mandava uma mensagem para o marido.
O caminho até a casa do meu irmão foi menos solitário e triste do que eu pensava, pois fiquei conversando a maior parte do tempo, impedindo que a Gabriela tomasse minha cabeça por completo, uma coisa que já virou rotina eu acordo pensando nela, durmo pensando nela e sonho com ela.
Eu com certeza estou ficando louco estou parecendo até um cara que está querendo largar do vício, mas o pior é que não quero, mas não vou pensar nisso agora.
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Continua...
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