MINHA romance Capítulo 5

Resumo de Capítulo 5: MINHA

Resumo do capítulo Capítulo 5 de MINHA

Neste capítulo de destaque do romance Romance MINHA, Thaina Gomes apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

P.O.V Kelly.

Termino de colocar os brincos e me olho no espelho, até que não estou mal. Estava usando um vestido justo de alça preto brilhante, salto de tiras e uma bolsa pequena.

Hoje vamos a uma reunião da máfia em uma das boates que eles tem, e por que eu vou? Porque aparentemente eles não querem vender drogas, querem exibir as mulheres.

- Esta pronta? - Gregory pergunta descendo as escadas.

- Sim. - Me viro pra ele.

Ele para e me encara olhando de cima a abaixo me fazendo sorrir balançando a cabeça.

- Eu quero pedi uma coisa. - Digo e ele balança a cabeça negativamente como se estivesse afastando os pensamentos.

- O que?

- Eu quero meu celular e meu notebook de volta. - Digo e ele me encara.

- O que te faz pensar que esta comigo? - Pergunta e eu reviro os olhos.

- Eles estavam na boate no dia em que você me sequestrou, não acho que tenha deixado de cortesia para Rodrigo. - Lembro o nome do cafetão.

- Touché... - Ele sorrir colocando as mãos no bolso.

- E então? - Pergunto com expectativa.

- Não.

- Ah... Por que não? Eu já estou a um mês aqui, um mês que eu não vejo a Cristina, quero fala com ela. - Explico.

- Existem muitos telefones nessa casa. - Ele abre os braços.

- Acontece que eu quero fala com a minha irmã do meu celular... Eu não sou burra Gregory não vou liga pra polícia. - Suspiro.

- Poderia pedir ajuda a alguém.

- Ah quem? Minha mãe viciada? - Pergunto cruzando os braços.

- Vou pensa no seu caso. - Ele cede e eu sorrio.

Só então me dou conta do que ele está vestindo, um terno preto com gravata e um sapato social que brilhava mais que meu vestido.

- Pensei que íamos a uma reunião na boate. - Digo e ele franze o cenho.

- E vamos. - Confirma confuso.

- Então por que esta vestindo como se fosse a um jantar de gala. - Aponto para sua roupa.

- Do que esta falando? Eu sempre me visto assim. - Disse olhando para a roupa.

- Gregory estamos indo para uma reunião em uma boate, o que sugere que vocês querem que seja uma coisa informal se não tinham marcado no escritório.

- Bom, na verdade foi exatamente o que pensamos... Mas ainda não entendi o que minha roupa tem haver com isso? - Ele pergunta surpreso.

- Se é uma reunião informal não precisa ir tão sério, me deixe pensar... - Digo o olhando.

Tenho uma ideia e chego perto dele ficando a centímetros do seu rosto, o encaro enquanto começo a tirar sua gravata. Depois do nó desatado puxo o tecido desabotoando o primeiro botão de sua camisa branca.

- Isso deve resolver. - Sorrio.

- Obrigado. - Ele faz mansão em me beijar mas eu me afastei.

- Vamos? - Pergunto tranquilamente.

- Sim. - Ele rir e pega a minha mão me guiando para fora.

O caminho até a boate levou quarenta minutos, faz tanto tempo que não venho a cidade que até estou estranhando. Saio do carro vendo as letras grandes e brilhantes com o nome da boate.

Vê aquele letreiro me deu arrepios, essa não é a boate em que Cristina trabalha mas acho que peguei trauma desse tipo de ambiente.

- Kelly... Como vai? - Ivan chama a minha atenção.

Tanto Ivan como Dimitri são melhores amigos do Gregory. Ivan com certeza é um fofo além de muito engraçado.

- Como vai Ivan? - Pergunto retribuindo o abraço.

- Eu também to aqui. - Gregory diz com sarcasmo.

- Para o seu azar, Hanna não veio e vai ficar entediada. - Dimitri chega a me cumprimentando.

- Ah por quê? - Pergunto fazendo biquinho.

- Ela estava cansada, decidiu ficar lendo.

- Hanna lendo? - Ivan pergunta franzido o cenho.

- Ela sempre leu mas não imaginei que gostasse tanto a ponto de ficar horas trancada naquela biblioteca. - Dimitri diz.

É realmente não faz o estilo dela, o que será que Hanna está aprontando?

- Ela pode ter cansado da sua cara. - Gregory diz dando de ombros.

- Igual a Kelly cansou da sua? Hanna disse que ela estava querendo fugir. - Dimitri diz.

Gregory me imediatamente me encara.

- É mentira.

- Idiota. - Gregory bufo lhe dando um leve empurrão.

- É mentira agora, talvez não seja daqui algum tempo. Eu já pensei em fugir de você também. - Dimitri diz.

- E como você iria viver sem mim? - Gregory pergunta rindo.

- Ainda acho estranho fica lendo do que sai para uma boate. - Ivan volta ao assunto.

- Eu já vi ela lê um livro em vinte minutos... Já me recomendou vários livros, ela ama lê. - Minto.

Não sei o que Hanna esta fazendo mas é bom ninguém descobrir.

- Não sabia disso...- Dimitri franze o cenho.

- Dimitri, existem coisas que a gente só conta para a amiga... O marido não precisa saber... Vamos logo. - Os apresso mudando de assunto.

- Ouviu? Tem coisas que você só conta pra mim? - Gregory olha para Dimitri seguindo para dentro da boate ao meu lado.

- Não. - Ele responde dando um tapinha em seu braço passando a nossa frente.

- Isso é mentira. - Gregory responde.

Subimos rapidamente para a área dos escritórios entrando no principal, chegando lá pude vê que o sócio dos meninos já nos aguardava.

- Dimitri como vai? Gregory, Ivan...- Ele os cumprimenta.

- Essa é minha noiva Kelly. - Gregory me apresenta.

- Como vai? - Sorrio sem vontade.

Não gostei do jeito que ele sorria, me pareceu falso.

- Bem, é um prazer conhecê-la. - Ele diz olhando para o meu decote.

Gregory percebe seu olhar e me puxa para junto de si, me guiando para as cadeiras estofadas.

- Vamos la, analisamos seus preços e eles estão altos mas estamos interessados. - Ivan começa.

- Parece um investimento inteligente com grande retorno consequêncial. - Dimitri diz.

- É, retorno mútuo. - Ele responde olhando para a minhas pernas.

Seu olhar me deixou extremamente desconfortável e não só eu, pois posso vê o olhar de raiva de Gregory.

- Analisando o balanço mensal dos últimos quatro meses, tivemos um crescimento de 30% nos lucros.

- É. - Ele diz ainda me olhando.

O que parece ser a gota d'água para Gregory que faz menção de se levantar.

- Sim.

- Eu também danço. - Conto a informação para deixa-la confortável.

- Mesmo?! - Ela sorrir empolgada.

- Sim, minha mãe fez questão que eu aprendesse.

- Sua mãe? Que estranho... Não parece o tipo de coisa que uma mãe ensinaria mas eu não sei eu não tenho mãe, porém não é normal.

- A minha mãe é uma vadia.

- Oh, não fale assim, as mães são sagradas. - Ela balança as mãos no ar.

- Não a minha mas vou lhe poupar de uma história trágica... Você é daqui Penélope?

- Sim.... Mais ou menos. Eu sou da onde eu preciso ser e quando eu preciso... - Ela faz um movimento com as mãos conhecido por mim.

- Nossa. - Exclamo surpresa.

- O que foi? Eu não te assustei não é? - Ela pergunta tirando o sorriso do rosto imediatamente.

- Não... É só o movimento que fez com as mãos...

- Eu não apontei o dedo, não é? Isso é falta de educação. - Ela diz abaixando a mão rapidamente segurando uma na outra.

- Não, foi só o jeito que mexeu as mãos me fez lembrar de uma pessoa... - Sorrio.

Hanna, ela tem a mesma mania.

- Espero que seja alguém bom... Gostei muito de você Kelly, mas eu tenho que voltar pro palco... - Ela aponta.

- É alguém muito especial pra mim... Mas eu não quero mais te atrapalhar, vai la. - Sorrio.

- Boa noite. - Ela acena e se vai.

Sorrio mas franzo o cenho assim que ela se vai... Por que Penélope me fez lembrar da Hanna? Será que... Não, as duas não tem nenhuma semelhança.

Termino de toma meu drink a tempo de vê os meninos descendo as escadas.

- Vamos. - Gregory entende a mão e eu a aceito.

Finalmente para minha alegria saimos daquele lugar que já estava me deixando sufocada. Nos despedimos dos garotos e seguimos para casa.

- Vou subir. - Digo indo já na escada.

Essa noite com certeza me deixou esgotada, assim que entro no meu quarto paro vendo uma caixa em cima da cama.

Ela era média e quadrada na cor cinza escura. Desconfiada vou até a caixa a abrindo porém fico de boca aberta ao ver o conteúdo.

La tinham um notebook novinho em folha, último lançamento e um iPhone na cor rose esse com certeza não era lançamento pois tenho quase certeza que ainda nem havia sido lançado.

Pego o aparelho na minha mão o admirando mas não faço isso por muito tempo pois a tela se acende com a notificação de uma nova mensagem.

Imediatamente abro vendo o nome de Gregory no canto superior da tela. Reviro os olhos vendo que seu nome já estava salvo, olho a mensagem e a leio com atenção.

"Seus aparelhos antigos não eram mais dignos de você por isso agora você tem novos, não se preocupe todas as informações antigas foram salvas... Espero que use com sabedoria."

Me levanto seguindo para a varanda onde me encosto no parapeito, encarando a tela do celular. Imediatamente lembranças de mais cedo vêem a minha mente.

Flash back on...

- Acontece que eu quero fala com a minha irmã do meu celular... Eu não sou burra Gregory não vou liga pra polícia.

- Poderia pedir ajuda a alguém.

- Ah quem? Minha mãe viciada?

Flash back off.

Pensativa saio da tela de mensagens e entro na discagem rápida. Meus dedos agem sem controle e eu digito o 102 o número da emergência da polícia.

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