MINHA romance Capítulo 4

Resumo de Capítulo 4: MINHA

Resumo de Capítulo 4 – MINHA por Thaina Gomes

Em Capítulo 4, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance MINHA, escrito por Thaina Gomes, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de MINHA.

P.O.V Kelly.

Tomava café da manhã em silêncio, era sempre assim eu tomava café sozinha, almoçava sozinha e jantava sozinha. Gregory só me dava o prazer da sua presença quando ele queria.

Não estou reclamando afinal quando estou com ele não sei agir e muito menos me controlo, minha língua parece que tem vida própria aliás meu corpo todo.

Eu sei que ele é um homem atraente mais não precisava ser tão sexy e contrariando todas as minhas vontades, toda vez que estamos perto um dos outro minha deusa interior fala mais alto... Clichê eu sei, mas o que posso fazer?

- Ah meu deus. - Ouço uma voz atrás de mim e me viro.

Me viro e vejo uma senhora que de vai ter seus 48 anos, branca dos olhos verdes, loira com o corte channel. Muito bonita.

- Como você é linda querida. - Ela diz sorrindo vindo até mim.

- Quem é você? - Pergunto seria.

Ela podia esta sendo amigável comigo mas nesse meio é bom não confiar em ninguém.

- Me desculpe pela minha euforia, sou Nadia Petrov. - Ela sorrir.

- Petrov? - Pergunto confusa.

Já ouvi esse nome em algum lugar.

- Eu sou mãe do Gregory. - Ela responde e eu reconheço o sobrenome.

- Ah muito prazer... Eu sou...

- Kelly, a noiva do meu filho. - Ela sorrir.

- Isso. - Concordo.

- Ah, não sabe como eu estou feliz em te conhecer... A muito tempo esperava por isso. - Digo sorrindo.

- Desculpe senhora, esperava pelo o que? - Pergunto confusa.

- Netos. - Ela diz e eu arregalo os olhos.

- Mãe... - Ouço a voz grossa e olho para atrás dela vendo Gregory.

- Meu amor, como ela é linda. - Nadia sai do meu lado e abraça o filho.

- Sim mãe ela é, mas não a assuste. - Ele diz sorrindo.

Ela olha pra mim como se estivesse caído em si.

- Ah como eu sou tola, me desculpe não queria assusta-la. - Ela sorrir e eu acabo sorrindo também.

Seu tom de voz é tão doce e meigo que não pude deixar de perdoá-la.

- Esta tudo bem. - Sorrio.

- Que bom que esta aqui mãe, a Kelly esta encarregada de preparar o casamento a senhora podia ajuda-la não? - Ele pergunta gentil.

Aliás é a primeira vez que vejo ele usa esse tom de voz com alguém e suas feições não são desconfiadas ou bravas, seu rosto esta suave e em seus lábios tinham um sorriso suave.

Parece que Gregory realmente ama a mãe, que parece ser uma boa pessoa.

- Mas é claro que sim, eu ia amar... Quer dizer se você quiser. - Ela me olha esperançosa.

- Vou ficar muito agradecida. - Sorrio me dando por vencida.

...

Termino o lance de escadas adentrando o andar que ficam os quartos principais, demorei quase duas semanas para me perde nessa casa mas acho que estou pegando o jeito.

Vou até o último quarto do corredor que era de Gregory e faço menção de bate na porta mas desisto ouvindo a voz dele la de dentro.

- Eu já falei pra parar de me ligar Porra.

Educado como sempre.

- Não me interessa, foi só uma foda eu nem lembro seu nome.

Uau...

- Não me importo se foi a uma semana, se liga pra mim de novo vou ai e te mato ouviu?

Ouço um barulho e presumo ser o impacto do celular contra o coxão, coloco um sorriso de lado e adentro o cômodo. O quarto de Gregory era como seu escritório, as paredes tinham um tom de cinza escuro, sua cama tem um suporte de madeira e os móveis são pretos como a roupa de cama.

- Problemas com as amantes? - Pergunto cruzando os braços.

Ele estava de costas para mim arrumando a gravata.

- Sabia que é feio ouvir conversas atrás das portas?

- Sabia que é feio ter um caso extraconjugal?

- Esta com ciúmes querida? - Ele se vira para mim sorrindo.

- Não se sinta tão importante. - Reviro os olhos.

Ele rir colocando o terno.

- Pensei que essas máfias tinham regras sobre traição.

- E temos, para as mulheres é claro.

- Por que será que eu não estou surpresa. - Digo com ironia.

- Não se preocupe querida, para a sua sorte seu homem é justo. - Ele para na minha frente.

- Me sinto muito mais tranquila agora. - Reviro os olhos.

- Do mesmo jeito que eu tenho diversões você também pode ter as suas. - Ele sorrir.

- Relacionamento aberto, que moderno você. - Debocho.

- Só vamos deixar algumas coisas claras, sem namoro ou romance... Se alguém descobrir você morre e eu tenho minha honra lavada com sangue. - Ele diz fazendo drama.

Ta na cara que muitas regras ele despreza e acha desnecessárias.

- Acordo fechado. - Sorrio estendendo a mão e ele aceita de bom grado.

- Vai para a casa do Dimitri hoje certo?

- Sim. - Respondo.

- Tome cuidado. - Ele diz e eu balanço a cabeça negativamente sabendo que ele estava falando de Hanna.

...

- Ih... Acho que já quebrei essa regra. - Faço cara de sapeca.

- Regras são feitas para serem quebradas, tem mais coisas inúteis como vestuário e regras de etiquetas particular. - Ela da de ombros.

- Será que se eu comprar o shopping inteiro meu futuro maridinho fica pobre? - Penso com sorriso brincalhão.

- Pode tenta, podemos ir ao shopping hoje. Saímos em meia hora.

É, parece que da ordens não é só costume dos homens mas eu quebro essa casca.

- Que tal se ao invés de você me manda, você me convida para ir ao shopping. - Sugiro sorrindo.

- Ok, vamos da algum prejuízo a eles? - Ela sorrir.

- Agora sim loirinha. - Riu.

Continuamos a aula até nos levantamos para ir ao shopping.

- E se por acaso estiver pensando em trair seu noivo faça bem escondido. - Ela diz e eu riu.

- Acho que não vou precisar esconder isso do Gregory. - Pego minha bolsa.

- Qual o acordo? - Ela diz seguindo para fora.

- Ele sai com outras mulheres e eu posso sair também, desde que ninguém descubra é claro.

- Justo. Já achou alguém interessante?

- Não quero outro homem na minha vida, não mais... - Deixo a frase morrer.

- Não vai me dizer que esta apaixonada? - Ela pergunta alarmada.

- Não pelo Gregory... Mas assim como quase todas as mulheres do mundo eu tenho um homem que quebrou meu coração. - Sorrio triste.

- E onde ele esta agora?

- É loirinha, acho que ta na hora de você conhecer a minha história. - Paro no meio da sala.

- Sou toda ouvidos.

- A minha mãe é uma viciada, ela devia muito dinheiro para um traficante da máfia Salazar. Para pagar a dívida ela se ofereceu para ser garota de programa e assim foi por muito tempo só que ao invés dela pagar ela só foi fazendo a dívida aumentar... Quando ela fez quarenta, o cafetão não quis mais ela e então ela ofereceu minha irmã para o lugar dela. - Tento controla a minhas emoções.

- E depois? - Ela pergunta surpresa.

- Ela continuou usando drogas e ai foi a minha vez de ser dada em pagamento, eu trabalhava num café perto de casa e namorava um rapaz que ia la toma café todos os dias, ele sabia de toda a minha história mas quando soube que eu teria que ir para a boate, ele se revoltou disse que eu sempre quis aquilo e que ele ia encontra alguém digno dele... Gregory me viu na primeira noite antes de eu fica com qualquer homem e aqui estou eu. - Finalizo suspirando.

- Você deu sorte... E o seu namorado merecia um tiro na testa, se quiser me dizer onde eu posso encontrá-lo faço isso por você.

- Esta tudo bem querida, o passado é passado. - Digo saindo de casa entrando no carro.

- E algumas partes dele, requer vingança. - Ela fala seria.

- A vingança não vai me da o que eu quero.

- E o que você quer?

- Não se trata mais do que eu quero loirinha mas do que eu preciso fazer... Agora vamos deixar o meu futuro marido, um pouco mais pobre. - Digo voltando ao meu sorriso habitual.

Eu preciso ser forte pela Cristina, só a Cristina importa.

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