P.O.V Kelly.
Saímos da igreja com cuidado e seguimos diretamente para o carro, hoje Nadia, Gregory e eu viemos marca a data do casamento que será em três semanas.
Rápido eu sei mas porém necessário, finalmente vou ter Cristina comigo e vou poder da a vida que ela tanto merece.
- Finalmente esta chegando. - Nadia me abraça de lado.
- Sim sogrinha. - Riu.
Nesse tempo Nadia acabou se tornando uma segunda mãe para mim, ela é muito boa e gentil comigo.
- Sim, essa tarde eu vou experimenta o terno... Mas antes eu vou passar na empresa. - Gregory informa.
- Me deixe na mansão Devan eu tenho uma aula com a Hanna. - Digo e ele assente.
- Todos cheios de compromissos. - Sogrinha da um sorriso triste.
Ela é muito sozinha e eu me sinto mal por ela ser tão solitária, então eu deixo tudo nas mãos dela para que ela tenha uma distração.
- Sogrinha você também esta cheia de compromissos, você me prometeu que ia vê as flores e o local da festa do casamento. - Digo sorrindo.
- É verdade, farei isso com prazer querida. - Ela me da um beijo no rosto.
...
Hanna vai até a sacada do seu quarto e volta com a expressão raivosa.
- Maldita. - Ela pragueja.
- É sua forma de dizer que gosta de mim? - Pergunto confusa.
- Não, não estou falando de você... Vamos descer. - Ela me puxa.
- Por quê? - Pergunto sem entender.
- A mais desagradável das mulheres veio fazer as flores da casa murcharem. - Ela diz descendo as escadas.
- Quem? - Pergunto rindo.
- Minha sogra. - Ela responde.
Ah Ivana Devan, não a conheço pessoalmente mas já ouvi dizer que ela é um verdadeiro inferno com todos.
- Ih, já vi que não gostamos dela né.
- A mataremos na primeira oportunidade. - Ela diz assim que chegamos na sala.
A mulher entra em casa seriamente.
- Onde esta meu filho? - Ela olha Hanna de cima a baixo.
- Eu ainda não sei onde ele esta senhora, eu ainda não coloquei uma tornozeleira nele. - Hanna responde.
- É uma das únicas coisas que não deve ter feito para manipula-lo e controlá-lo. - Ela diz com raiva.
- Faltam muitas coisas ainda, mas acho que você não tem tanto de vida para vê. - Hanna debocha e eu dou uma pequena risada.
- E quem é essa? - Ela se vira para mim.
- Sou Kelly Stabler. - Estendo a mão mas ela ignora e eu recolho.
- Ela é noiva do Gregory e vai se torna uma de nós, esposa do sub-chefe. - Hanna explica.
- E de que máfia você veio? - Pergunta para mim.
- De nenhuma... Eu sou única. - Sorrio com deboche.
- Ela não fazia parte de nada disso até então, mas agora pertence a família. - Hanna gesticula.
- E que família. - Digo com irônia.
- Não, ela não pertence. Pode incluir ela no seu grupo de vadias, delinquentes e mentirosas... E agora há uma interesseira nele. - Ela diz com desprezo.
- Ivana, interesse em que? - Hanna rir.
- Você ao menos vem de cima, é filha do Salazar e estava em bons lençóis na Itália mas ela se vê que não. - Aponta para mim.
- Ela terá tudo que merece, a troco de muito pouco é claro... Sabe muito bem o tipo de tratamento que recebemos aqui, não vale tanto a pena. Não subestime essa corja de cobras.
- E se dê por satisfeita, você merece muito menos que isso ou nada. Que é o que você não vale. - Ela diz com desdém.
- Sua sogra tem razão Hanna, você esta sendo uma péssima professora para mim... Senhora, me ensina a ser mal amada, rabugenta e invejosa como a senhora? - Peço de forma inocente.
- Se vê que não tem educação nenhuma. - Ela diz me olhando de cima a baixo.
- Não? Eu acho que isso só se aprende na prática mas pode deixar que eu vou me esforça e em breve serei a mais nova cretina velha da máfia. Não acha incrível Hanna? - Pergunto me virando para ela.
- Vou amar cada segundo... E você Ivana, sabe que não deve continuar no meu caminho e também não entre no da Kelly ou sabe que eu vou continuar a mexer com quem ama. - Hanna diz num tom de alerta.
- Vou abrir os olhos do meu filho.
- E ele vai continuar não acreditando. - Hanna da de ombros.
- Vamos vê se o Gregory não vai... Acho que ele não é tão manipulável como seu filho está sendo nas suas mãos. - Ela olha para mim.
- Se eu fosse a senhora repensava, afinal ele esta muito ocupado com o casamento. - Digo balançando a cabeça com sarcasmo.
- Vocês são duas aproveitadoras mas uma hora as máscaras vão cair... E eu vou derrubar cada uma de vocês. - Ela garante.
- Se a senhora aguentar em pé até lá, eu vou ficar muito surpresa... Como seu filho não esta, já pode sair da minha casa... Que um dia foi sua, assim como seu quarto e todo o resto.
- Eu aprendi tudo com ela. - Aponto para Hanna.
Ela nos encara e vira as costas saindo.
- Viu como é maldita? - Hanna se vira para mim.
- Acho que ela não gostou de mim. - Digo gargalhando.
- Vamos tomar um café. - Hanna diz e seguimos para a cozinha.
- Ela deveria arrumar um namorado e te deixar em paz. - Digo me sentando na mesa.
- Poderia mas as mulheres daqui não podem ter outro homem depois de seus falecidos maridos. - Hanna diz e eu abro a boca.
- Espera, como assim as mulheres viúvas não podem ter outros homens depois dos falecidos? - Pergunto chocada.
- Questão de honra, se o Gregory ou o Dimitri morrerem temos que respeitar a memória em um luto eterno e não ser de mais ninguém. - Hanna diz enquanto arrumava as louças na mesa.
- O que? Que idiotice. - Digo balançando a cabeça negativamente.
- Esse não é nem de longe o mais absurdo. - Ela diz me servindo o café.
- E se uma mulher quebra a regra? O que acontece? - Pergunto curiosa.
- O homem morre e ela é punida, no pior dos casos com a morte.
- Por que sempre rola morte? Assim fica repetitivo. - Digo rindo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: MINHA
Muito bom. Parabéns...