Nas Mãos do Dono do Morro romance Capítulo 1

Resumo de Capítulo 1: Nas Mãos do Dono do Morro

Resumo de Capítulo 1 – Uma virada em Nas Mãos do Dono do Morro de Romances s2

Capítulo 1 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Nas Mãos do Dono do Morro, escrito por Romances s2. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Amanda:

Eu sou uma garota de dezenove anos virgem que mora em uma comunidade perigosa e difícil de se viver. Um dos meus sonhos é dar o melhor pra minha família que precisa muito, desde que eu me conheço por gente a gente passa por dificuldades desumanas e eu quero muito mudar isso.

- Ô minina atentada! Por que ainda não foi fazê o que eu mandei? - minha mãe repete pela milésima vez nos últimos dez minutos.

- Já tô indo, muié! - respondo estressada, com vontade de dormir mais.

São só seis e vinte da manhã!

Eu só queria dormir por mais alguns minutos... Nunca vou me acostumar a acordar tão cedo.

Mas, ok! O dia ja começou, então bora pro corre porque a vida não facilita pra nego pobre: levanto da cama e vou escovar os dentes, lavar o rosto e amarrar o cabelo, tiro o baby-doll e visto um conjunto de moletom preto, quando vou passar um perfume eu me lembrei que o perfume acabou.

Que merda.

Vou até o quarto dos meus pais e espirro algumas gotas do perfume do meu pai, já que a minha mãe esconde o dela pra eu não passar, ela diz que eu tenho que ser mais econômica, pois eu gasto muito perfume. Ô muiezinha difícil.

Eu até comeria alguma coisa no café da manhã, se tivéssemos algo. Arg. Ô vida.

Meu pai já está na rua desde às cinco horas catando papelão, depois que perdeu o emprego em uma loja de móveis o pobre coitado nunca mais conseguiu um trabalho melhor apesar de nunca desistir de mandar currículo, infelizmente eu tenho certeza que é por ele ser negro... eu fico puta da vida com essas injustiças da sociedade.

Já a minha mãe, vende salgados, pães, doces e bolos. Eu sou parecida com ela, na aparência e no jeito de ser: ambas somos teimosas e explosivas, enquanto o meu pai é um doce e um molenga.

Pego a cesta carregada com pães caseiros e a ajeito na minha velha bike, hoje o dia vai ser corrido.

Logo eu coloco os meus planos em ação, daí a vida vai ficar mais fácil pra mim e pra minha família.

Felipe:

- Vai lá, novinha, a gente se vê pela quebrada - enfio a minha língua em um beijo de despedida na morena.

- Ah, fica mais um pouquinho aqui comigo, vai gostosão?

- Vai venu, levanta daí porque eu tenho que vazar e não vou te deixar aqui sozinha, né memu?

- Dá uma carona pelo menos, afinal você me trouxe aqui!

- Gatinha, eu adoraria te levar pra casa, mas realmente tô com muita pressa, tenho que resolver uns corre aí.

- Mas a sua promessa de patrocinar o meu clipe está de pé, né?

Por que eles não estão trabalhando?

Como eles conseguem dinheiro para comprar os baseados e as bebidas?

Ah, eu já sei a resposta.

Estou prestes a chegar na padaria quando uma camionete tocando um som alto passa ao meu lado em uma alta velocidade, alguma coisa voou em mim:

- Mais que caralho! - começo a me analisar e tento limpar o líquido do meu braço - essa merda é leite? - percebo que a camionete estacionou em frente à padaria que eu estou indo.

Continuo o meu trajeto em passos mais rápidos dessa vez, eu estou cansada, mas a raiva me faz ter forças pra andar o mais rápido que eu consigo. Reparo que da camionete sai um rapaz alto vestindo uma camiseta azul larga e cumprida, percebo que o pescoço está carregando uma brilhante corrente que eu acredito ser de ouro puro, visto como a camionete é nova e chique, o rapaz usa um boné vermelho virado para trás, ele anda com uma pose de bandido e eu tenho certeza que é isso que ele é, é a única explicação para um rapaz rico na favela.

Ele já entrou para dentro, encosto a minha bicicleta próximo à porta e entro também.

Tudo está normal, como sempre um pequeno grupo de pessoas comprando pães, leites e sei lá mais o quê. Sinto a minha barriga roncar de fome e me lembro que não comi nada. Merda. E pra ajudar estou vendo vários salgados apetitosos na vitrine. Espero que a hora do almoço chegue logo.

Procuro pelo dono da camionete que derramou leite em mim para reclamar com ele, ele precisa tomar cuidado com as pessoas na rua, mas não o encontro, onde o vacilão se meteu?

Ah, esquece.

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