Resumo de Capítulo 17 – Nas Mãos do Dono do Morro por Romances s2
Em Capítulo 17, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Nas Mãos do Dono do Morro, escrito por Romances s2, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Nas Mãos do Dono do Morro.
Amanda
Amanda
Me sentindo um pouco perdida de verdade eu me aproximo do segurança cabeludo, ele é um homem de meia idade, até que é bonitão, se fosse alguns anos mais novo eu iria considerar um gatinho, enfim, tenho que focar no trabalho que vai me render seiscentos mil reais. Olho em volta, pra prestar bem atenção de como é tudo aqui: não é muito diferente do banco que tem lá na comunidade, exceto que aqui é tudo mais chique, brilhando e silencioso.
- Posso ajudá-la em algo, moça? - o segurança perguntou, percebendo que eu estou meia perdida.
- Então, senhor guarda, o meu pai pediu para eu depositar esse dinheiro pro meu tio, mas eu nunca fiz isso antes e estou confusa, será que o senhor poderia me ajudar? - comecei a improvisar.
Hoje vamos ver o meu talento de malandra.
- Claro, moça, me chame de Heitor, se você permitir eu posso lhe ajudar.
- Heitor? Nossa, que coincidência, eu adoro esse nome!
- Verdade?
- Sim, ah, Heitor, esse é o nome do meu primeiro namorado... Sinto tanta saudade dele.
- O que aconteceu? Por que vocês não estão mais juntos?
- Ele terminou comigo, disse que eu não sou bonita o suficiente, fiquei tão desolada, sabe, Heitor, mas tudo bem, né?
- A maioria dos homens não enxergam a riqueza que tem nas mãos, não se preocupe com isso, esse Heitor é um burro.
- Mas o nome dele é lindo, né?
- Obrigada, então, siga-me, esse não é o meu trabalho, mas posso abrir uma exceção pra você, pode ser? Ah, perdão, qual é o seu nome?
- Ah, nem me lembre que eu tenho um nome.
- Como assim? Por que?
- Se eu te falar qual é o meu nome você não vai acreditar, é a sina da minha vida.
- Não deve ser tão ruim.
- Heitor, tá... Vou te contar qual é o meu nome, mas antes eu gostaria de adiantar que eu prefiro ser chamada pelo menu apelido que é nega.
- Nega?
- Eu sei, é ruim, mas pelo menos é algo mais comum.
- Estou curioso sobre o seu nome agora, qual é o seu nome?
- Promete que não vai rir?
- Prometo que não vou rir.
- Tá, vamos lá, mas lembre-se, só estou te contando porque senti que posso confiar em você.
- Com certeza, nega, pode confiar totalmente em mim.
- O meu nome é Jacinta.
- Jacinta?
- É, e só piora.
- Como assim?
- Se eu te contar o meu sobrenome, você vai ter pena de mim.
- Nossa, coitada.
- De Graça.
- Coitado do senhor Raimundo.
- Não, não sinta pena ainda, ele é extremamente pobre, ninguém da família ajuda ele.
- Mas e o dinheiro que o seu pai vai mandar pra ele?
- Ah, mas é porque o meu pai estava devendo pro pobre tio Jacinto.
- O que? Tio Jacinto? Não era Raimundo?
- Espera que eu não te contei tudo.
- Isso está ficando cada vez mais confuso... Vamos fazer o deposito logo?
- O meu nome é em homenagem ao meu tio Jacinto das Dores, o meu pai deve pra ele, aí o meu tio Jacinto deve para o meu tio Raimundo, por isso o meu pai vai depositar o dinheiro pro meu tio Raimundo.
- Gostei da atitude do seu tio Jacinto, ele fez bem.
- Na verdade ele ainda não sabe que o meu pai vai pagar o que deve pra ele enviando o dinheiro pro tio Raimundo.
- Como assim?
- O meu pai sentou pena do tio Raimundo e ao invés de pagar o que deve para o tio Jacinto, ele vai logo pagar o tio Raimundo do que o tio Jacinto deve pra ele.
- Nossa, você está me troslando?
Quando eu abri a boca pra responder ouvimos o som alto de um tiro e eu me joguei no chão automáticamente, como de costume.
- O QUE ESTÁ ACONTECENDO? -perguntei pra disfarçar.
Mas que porra. Eu sei o que está acontecendo. Será que deu merda?
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