Resumo de CAPÍTULO 22 – Uma virada em Nas Mãos do Dono do Morro de Romances s2
CAPÍTULO 22 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Nas Mãos do Dono do Morro, escrito por Romances s2. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Amanda
Quando eu e o meu irmão chegamos em casa, estava uma loucura! Meus pais ficaram loucos, definitivamente.
— Churrasco? — questionei chocada, — vai dar um churrasco na nossa casa?
— Sim, filha, temos que fazer algo de bom para as pessoas que hora ou outra sempre fizeram algo por nós, — minha mãe disse colocando a travessa de maionese na geladeira.
— Então a gente tá rico agora? É isso? — perguntei indignada.
— Não, mas não custa nada fazer uma boa ação, escuta aqui, Amanda, você redicando dinheiro agora? É isso?
— Já estou vendo que se eu quiser ajudar a minha família eu vou ter que ser milionária, né?
— Filha, seu dinheiro ainda está na sua bolsa debaixo da sua cama, a gente usou o nosso dinheiro que o Felipe tinha dado pois tinha sobrado um pouco, mas é que eu sei que você sempre...
— Mãe, desculpa, vamos dar o churrasco sim, é que eu não quero ter que fazer aquilo de novo...
— Fazer o que minha filha?
— N-nada, mãe, nada mesmo, — desconversei, comecei falar besteira.
— Por que você não conversa com ele, minha filha?
— Que?
— Com o Felipe, chama ele pra vim aqui aí você se acerta com ele, tá na cara que ele te ama muito.
— Mãe, eu vou sair com uma amiga hoje, tá?
— Que história é essa de sair com amiga? Você nunca fez isso!
— Mas agora os tempos são outros, mãe.
— Mas, e o churrasco? Vai mesmo sair com uma amiga ao invés de ficar e se divertir com a sua família?
— Eu não tava sabendo de nada disso, mãe, já combinei com ela e agora vai ser chato se eu desmarcar.
— Manda ela vim aqui, Amanda, não comece a me dar trabalho, por favor! Não esquenta a cabeça da sua mãe, ou eu não sei o que eu vou ter que fazer com você!
— E se eu te der uns cinquenta mil reais? Aí eu posso sair com ela?
— Você está querendo levar uns tapa? É isso menina?
— Não mãe, pare com isso, por favor, eu já sou bem grandinha, quando a senhora vai parar de me tratar igual criança?
— Ah, então é assim? Só porque agora você está cheia da grana você não é mais criança?
— Não, nada ver com isso, se quer saber esse dinheiro é pra vocês, eu não quero, é pra nossa família mesmo, eu só quero poder decidir as coisas por mim mesma, quando é que você vai me deixar crescer?
— Pelo que eu estou percebendo você já está bem crescidinha, né?
Quanto mais as horas passam, mais nervosa eu fico. O medo de o que eu vou ou não fazer me perturbam ao ponto dos meus lábios ficarem tão inchados de tanto que eu os mordo.
Chegou uma moto em frente de casa, sai bem rapidinho pra ninguém me ver.
— Oi, — falei pro rapaz, é ele.
Ergueu o capacete na cabeça
Ele chegou nos pano, vestindo uma calça jeans azul clara larga e visivelmente nova, uma blusa de moletom branca que se destaca na pele escura e brilhante dele. O perfume pode ser sentido de longe.
— Oi, anjo, — sorriu um sorriso sexy me estendendo o capacete.
Gente. Quem era o Felipe mesmo? Não me lembro mais dele.
— Meu nome é Amanda, — sorri e peguei o capacete.
— O meu é Felipe, sobe aí, gata.
Outro Felipe?
Eu estava prestes a erguer a perna pra subir na moto, quando a camionete do Felipe estacionou do nosso lado, eu vi a cara do Felipe me encarando com raiva, e na mesma hora o meu irmão boca aberta chegou trazendo os meus pais no portão:
— ALI, A AMANDA ARRUMOU OUTRO NAMORADO E VAI SAIR COM ELE! — o endiabrado gritou apontando eu e o Felipe da moto.
Comecei a tremei igual vara verde no meio de tudo isso, mas não de medo e sim de raiva.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Nas Mãos do Dono do Morro