Resumo de CAPÍTULO 24 – Capítulo essencial de Nas Mãos do Dono do Morro por Romances s2
O capítulo CAPÍTULO 24 é um dos momentos mais intensos da obra Nas Mãos do Dono do Morro, escrita por Romances s2. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
AMANDA
Como eu poderia estar esperando uma resposta diferente?
Ele já me humilhou quando ficou com outra menina na minha frente lá no baile destruindo todas as minhas expectativas infantis, por que eu poderia esperar alguma atitude de homem dele?
— Sempre que eu tiver vontade eu posso te procurar também? — perguntei para não me sentir para baixo.
— Claro, gata, direitos iguais, estamos na era do feminismo, né? — veio até mim sorrindo o sorriso mais lindo que eu já vi na minha vida, me abraçou pegando na minha bunda.
Eu o abracei também, apesar de estar me sentindo profundamente triste eu o abracei, porque eu quero sentir pela última vez esse contato tão quentinho.
— Então tá, é isso, — falei me afastando com um sorriso.
— Onde você pensa que vai? — perguntou segurando a minha mão.
Eu movi as sobrancelhas em um gesto de dúvida.
— Pra minha casa?
— Mas eu estou ficando com vontade de novo, — disse me puxando para si.
— Chame outra, pode ser? — me afastei dele, — eu estou me sentindo toda ardida, acho que vou precisar comprar uma pomada.
Vou aproveitar e ver se eles vendem um pouco de vergonha na cara também, é o que eu mais estou precisando no momento.
— Como assim chame outra? Eu quero que você fique aqui comigo! Amanda, você é minha.
— Pena que querer não é poder, né? Ou será que você vai dar um de homem malvado e me forçar a ficar aqui? Eu não sou sua não, se liga!
— Amanda, eu te machuquei? Por quê que você está falando assim comigo, porra? — perguntou com os braços cruzados e uma mão no queixo, me olhando com desconfiança.
— Assim como, gato? Eu não falei nada demais, ou por acaso você realmente vai me forçar a ficar aqui, me ameaçando como fez no começo?
— Eu pensei que você tinha gostado... Você não gostou da nossa transa?
— Não, quero dizer, foi a minha primeira vez, então deve ser normal eu não ter gostado tanto, relaxa.
— Tá de zoação, né? — deu um sorriso imcorformado.
— É difícil pra você acreditar nisso?
— Você estava até gemendo de tesão, não vem de migué pra cima de mim.
— E você nunca ouviu falar em fingimento? Se esqueceu que eu também sou uma boa atriz?
— Pare Amanda, eu vou te levar pra casa pra você se acalmar, mas pare de dizer que você só estava fingindo, por favor, tá?
— Eu posso ir andando, preciso fazer um exercício pra me sentir melhor.
— Eu te levo, caralho.
— Não adianta ficar falando caralho, não, não adianta.
— Tá querendo mais pau, né? Vem aqui que eu te dou mais, — veio em minha direção tentado me abraçar, mas eu me afasto.
— Pare, Felipe, você está passando vergonha! Eu não quero mais pau, quero dizer, não quero mais o seu pau.
— Você deve estar naqueles dias, vou comprar uma pílula do dia seguinte pra você tomar, eu não gozei dentro, mas pode ser que tenha entrado alguma coisa.
— Eu compro com o meu próprio dinheiro, se esqueceu que eu tenho um pouco de dinheiro?
— Como eu poderia me esquecer se foi eu que te dei?
— Me deu merda nenhuma, foi o nosso combinado.
— Eu não precisava de você, eu só quis te fazer uma boa ação porque gostei de você.
— Santo Felipe, glórias à você.
— Amanda, tô me sentindo uma mulherzinha aqui discutindo com você, vamos parar com isso, vamos? A gente estava se dando muito bem alguns minutos atrás, você estava tão safadinha e a vontade, não entendo essa sua mudança de humor repentina.
— Não entende? Eu explico pra você, você quer que eu fique aqui, mas eu quero ir, simples assim.
— Isso é assunto confidencial, — falei olhando pra cara de geral.
Percebi que todos estavam muito chocados com a forma como eu me confessei, principalmente a minha mãe, corri pro meu quarto e fechei a porta.
Me sinto livre. Eu não estava aguentando mais estar quase acreditando de que o Felipe poderia sim ser o meu marido. Aquele escroto.
FELIPE
— PORRA! — falei depois que ela saiu pela porta, senti o meu pau amolecendo enquanto o meu coração começou a se esquentar.
Cedi à fraqueza dos meus braços e me deixei cair deitado de costas na cama.
O que aconteceu aqui? Será que ela realmente estava fingindo?
Por que ela iria mentir sobre isso?
Mas ela fingiu tão bem...
Será que ela ficou brava com algo que eu disse?
Eu não disse nada demais!
Eu deixei claro pra ela que gostei tanto que iria chamá-la de volta...
Eu sabia que ia dar merda. Por que eu tive que segui-la? Por que eu fiquei sondando pra ver se ela realmente ia sair e dar pra outro cara?
Eu deveria ter deixado ela se perder com outro, porque assim eu não teria tanta responsabilidade comigo mesmo e depois poderia simplesmente transar à vontade com ela sem me sentir culpado.
Será que agora ela vai dar pra outro pra saber se é melhor do que dar pra mim?
Ela detestou tanto que nem me deixou levá-la embora. Me largou sozinho aqui cheio de tesão praticamente implorando pra ela ficar comigo.
É, eu realmente não deveria ter saído de casa hoje.
Mais que vacilo.
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