Resumo do capítulo Capítulo 30 de Nas Mãos do Dono do Morro
Neste capítulo de destaque do romance Erótico Nas Mãos do Dono do Morro, Romances s2 apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
AMANDA
Por essa eu não esperava. Ele quer que eu faça por ele o que ele fez por mim. Não entendi.
Enviei a resposta em forma de pergunta:
"Você quer que eu tire a sua virgindade de trás?"
Comecei a rir depois, imaginando como eu faria pra fazer isso. Não posso nem sonhar em negar que que estou mais feliz que uma boba alegre por estar tendo a atenção dele mesmo que só por mensagem.
Logo a resposta chegou.
"Eu não tirei a virgindade do seu rabo, não é nada relacionado à sexo, sinto muito deixar você tristinha, Amanda."
O que mais ele fez por mim?
"Você quer que eu devolva o dinheiro que você assaltou? Impossível, já gastamos tudo."
"Amanda, quero que você finja ser a minha namorada pra minha mãe, só por um dia, eu vou ver ela no final de semana e quero deixar ela feliz."
"Não deixe ela feliz através de uma mentira, isso vai ser pior pra ela."
"Isso significa que você vai dispensar a grana que eu vou oferecer pra mina que quiser o serviço?"
"Quanto?"
"Só dez mil, se não quiser tá tranquilo, eu acho outra mina."
"Eu vou querer sim."
Meu filho, eu faria isso de graça.
Ele só não precisa saber que eu tô facinho, enquanto ele pensar que está insistindo muito, eu to aqui.
(...)
Hoje o dia amanheceu nublado, mas apesar das nuvens carregadas, do vento levantando poeira na rua, está sol dentro de mim. Não vejo a hora de fingir ser a namorada do Felipe. Cara, eu vou poder relar nele, ah, fico arrepiada só de pensar nisso.
Eu estava pensando na morte da bezerra, varrendo a calçada do mercado, quando o Felipe apareceu.
Não o Felipe que eu queria.
— Oi, anjo, — ele sorriu de forma sexy.
Revirei os olhos.
— O que você quer? Já teve o que você queria, né?
— Por que falar assim comigo, anjo?
— Não importa, de qualquer forma eu não iria querer mais mesmo.
— Se você soubesse por tudo o que eu passei nos últimos dias você teria pena de mim.
— Não é da minha conta.
Ele se aproximou do meu ouvido.
— Eu fui sequestrado, quase morri.
— Tráfego de mulher não é comigo.
— Comigo também não é.
— Você que entrou nessa, mano, não me obrigue a fazer as suas sujeiras junto com você.
O sapo tem razão. Porra. Caralho. Em que merda eu fui me meter?
Quando o governador me avisou que eu teria que trabalhar com o mercado negro eu sabia que envolvia muitas coisas ruins, mas não pensei que ele fosse se envolver justamente com os piores tipos.
— Deixa comigo, Sapo, só vou te passar coisa limpa.
Para nós, coisa limpa significa que não haverá injustiça contra nenhum inocente. Só roubando quando isso não irá prejudicar alguém que não mereça. O tráfico, compra droga quem quer. As armas, nós as vendemos e depois disso não é mais problema nosso. Ou seja, diretamente não fazemos nada de mal, e comprar uma mulher por um site oculto na Depp web está completamente fora dos nossos padrões.
Essa mulher será uma escrava sexual do governador, provavelmente será abusada, torturada e violada de todas as formas.
Passei o resto da tarde com o meu psicólogo em guerra, pondo na balança se valia a pena eu arriscar um plano pra ajudar uma comunidade inteira pela vida de uma única mulher que já está condenada, se não for o governador que comprá-la outro o fará e a mulher vai se ferrar de qualquer jeito.
Se eu fizer esse trabalho, pelo menos será por uma boa causa que a mulher vai se ferrar.
O assistente do governador me instruiu a encontrar um indigente e usar o nome dele pra qualquer transação que precisar ser feita e depois eu devo matá-lo. Instruiu-me também a comprar a mulher de número oitocentos e noventa e nove, na página noventa do site de vendas.
Eu não sabia exatamente como acessar aquilo, mas eu conhecia alguém que poderia me ajudar, o cara é o melhor do mundo na minha opinião. Eu falei pra ele que era pura curiosidade.
Quando o du me entregou o notebook com a página de vendas de mulheres abertas, eu fiquei chocado com a variedade de mulheres expostas.
Loira, morena, ruiva, negra, japonesa, indiana... E todas elas em posições sensuais, mesmo que de formas inocente. Tem uma mulher coberta de pano dos pés à cabeça, mas o olhar que ela está olhando é como se ela tivesse fazendo um oral e deixa a imaginação da gente aberto até o talo. Tem velhas, tem novinhas, uma moreninha que está mordendo os lábios eu daria no máximo uns treze anos. Que judiação. Me pergunto se essa criança está desaparecida ou se foi dada como morta.
Eu me lembro que tenho que comprar a de número oitocentos e noventa e nove, por isso vou passando pela variedade de mulheres, página por página, até chegar na página noventa.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Nas Mãos do Dono do Morro