O romance Nas Mãos do Dono do Morro foi atualizado Capítulo 32 com muitos desenvolvimentos climáticos. O que torna esta série tão especial são os nomes dos personagens ^^ Se você é fã do autor Internet, vai adorar lê-lo! Tenho certeza de que não ficará desapontado ao ler Vamos ler o romance Nas Mãos do Dono do Morro Capítulo 32 agora AQUI.
Ler o romance Nas Mãos do Dono do Morro Capítulo 32
Capítulo 32 de Nas Mãos do Dono do Morro novel
Amanda
Eu não sabia que cuidar de um mercado dava tanto trabalho. Estou exausta. Por sorte o povo sempre tá comprando, são pobres mas comem bem. Pelo menos isso. Não posso reclamar.
— Pai, o senhor precisa é largar mão de ficar trabalhando de graça pros outros sendo que a sua esposa e a sua filha precisam de ajuda aqui no mercado.
— O seu pai não está trabalhando de graça, Amanda – minha mãe o defendeu.
— Meio salário não ajuda em nada — retruquei.
— Pare de desmerecer, filha, você sabe muito bem que é por uma boa causa — meu pai disse erguendo uma caixa de papel higiênico pra eu organizar em cima das prateleiras.
Nos fundos do mercado é possível notar a pilha de mercadorias que eu ainda preciso organizar.
— Eu não acredito em política, pai, mas tá bom, não vou te julgar por ter esperança.
Ele sorriu e me passou outra caixa.
Me desequilibrei, ele me ajudou a não cair da escada.
Ele continuou me ajudando, enquanto os clientes faziam fila mo caixa pra pagar o que comprou. Até a Ju vem comprar aqui. A minha mãe sente falta de produzir os pães e doces dela, ela reclama de ficar sentada o dia todo. Não vai ter jeito, vamos ter que contratar alguém pra nos ajudar.
Hoje cedo tivemos um problema com um pivete que entrou e roubou um pacote de bolacha e uma caixa de bombinhas. Tivemos que ser cautelosos ao conversar com ele, levamos-o até a casa e conversamos com oa pais dele. Espero que não ocorram mais episódios assim, a gente fica meio que sem saída, eu jamais iria chamar a policia pra um menino.
(...)
Hoje vamos fechar o mercado mais cedo. Não está tendo condições, ee cansativo demais. Vamos deixar uma mensagem de aviso colado na porta, de que abriremos só amanhã.
(...)
Eu havia terminado de fechar a porta do mercado e caminhando em direção à porta de casa quando o meu celular começou a tocar, aí eu me lembrei que o esqueci dentro da gaveta do caixa. Voltei e o peguei, por sorte existe a porta que liga a casa ao mercado, seria cansativo precisar abrir e fechar a porta enorme da frente sempre que fosse necessário.
Vi uma ligação perdida do Felipe. Uma não, três.
Que estranho. O que ele quer comigo?
Aff, ainda não chegou o fim de semana.
Tá, vou parar de fingir que eu não tô morrendo de curiosidade.
Retornei a ligação imediatamente, na terceira chamada ele atendeu:
— Oi?! — tá, essa não é a minha voz de verdade, a minha é um pouco menos aguda.
Mas saiu assim naturalmente.
— Amanda, onde você ta?
— Felipe, eu não te devo nenhuma satisfação da minha vida, entendeu? — respondi sentindo-me insultada pelo tom rude com que ele me falou.
— Amanda, vem aqui, o sapo vai buscar você aí, vê se não faz nenhuma cena, ou o bagulho vai ficar feio pro seu lado.
— O quê? Você está bem? Está passando mal? Só pode ser isso pra você pensar que pode me usar a hora que quiser, e não dê um de machão pra cima de mim porque comigo não funciona!
— Ele ja deve tá chegando aí, fique aí na frente, é sério, Amanda, na moral, ele está autorizado a usar a força, espero que não seja preciso.
Desligo o celular quase chorando de raiva. Meu coração começa a bater forte de medo. Eu não posso subestimá-lo, eu não posso pensar que ele não seja capaz de me fazer mal, afinal, se ele ele está onde ele está é porque coisa boa ele não fez.
Tremendo e sentindo uma dor de barriga repentina eu vou até a janela da sala e fico sondando por trás da cortina vermelha de cetim pra ver se o sapo está ali na frente me esperando.
Eu não posso chamar a merda da polícia, isso seria imperdoável e pode ser que os bandidos matem a minha família por conta disso. Não, e outra, a polícia não iria se importar com o meu problema.
O que eu devo fazer?
Fugir?
— Mana, o que você está olhando atrás da janela? — meu irmão veio puxando a minha blusinha.
— Ah! Muleque, fique quieto!
— Eu quero ver também!
— Cala a boca! Fique quieto!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Nas Mãos do Dono do Morro