Entrar Via

O ALFA ARREPENDIDO: QUERO MINHA EX-COMPANHEIRA DE VOLTA. romance Capítulo 125

POV GAIA.

Fui acordada pela luz do sol que banhava meu rosto, aquecendo minha pele, enquanto uma fome voraz parecia corroer meu estômago, uma dor que pulsava com insistência. Virei-me para o lado e lá estava Caspian, mergulhado num sono profundo, o peito subindo e descendo lentamente. Sorri com um misto de ternura e malícia. Acho que exagerei com ele — meu ogro foi completamente nocauteado. O pensamento trouxe um calor ao meu rosto, e um sorriso travesso curvou meus lábios.

Com cuidado, deslizei para fora da cama, sentindo um leve ardor em minha região íntima, um lembrete ardente do momento que compartilhamos. No banheiro, deixei a água morna do chuveiro acalmar meu corpo enquanto meus pensamentos vagavam.

— Caspian é simplesmente maravilhoso na cama. Perdi as contas de quantas vezes ele me levou ao êxtase — pensei, suspirando, enquanto a água escorria por minha pele.

— Parece que nosso companheiro te deixou completamente exausta — provocou Minerva, invadindo meus pensamentos com sua voz brincalhona.

— Exausta e faminta — retruquei mentalmente, com um leve riso. — Preciso comer, mas primeiro, tive que tomar um banho. Não queria andar pela casa cheirando a sexo. — Comentei.

Minerva soltou uma risada satisfeita, e eu sabia o quanto ela estava feliz por eu e Caspian estarmos juntos, exatamente como ela queria. Terminei o banho, sentindo-me renovada, e voltei ao quarto. Caspian continuava imerso em seu sono, alheio ao mundo. Caminhei até o closet, peguei uma camisa leve e a vesti, sentindo o tecido macio contra minha pele. Movendo-me com cuidado para não acordá-lo, saí do quarto e fechei a porta suavemente. O corredor estava silencioso, caminhei por ele apressada. Precisava das minhas roupas.

Cheguei ao meu quarto, abri a porta e peguei minha mochila, escolhendo uma peça confortável. Logo, estava pronta e me dirigia à cozinha. Ao descer as escadas, o aroma familiar de café e pão fresco invadiu meu nariz, mas, ao chegar à sala de estar, outro cheiro, mais familiar e reconfortante, fez meu coração disparar. Meus olhos se arregalaram e segui o rastro daquele cheiro inconfundível.

Quando cheguei à porta da sala de jantar, lá estavam eles. Sentados à mesa, com Aina e Conrado, estavam meus pais. Eles sentiram meu cheiro no mesmo instante e viraram-se para a porta, seus rostos iluminados por alívio e emoção.

— Mamãe! Papai! — exclamei, a voz carregada de felicidade, indo ao encontro deles.

— Gaia! — disseram em uníssono, levantando-se rapidamente. Fui envolvida pelos braços calorosos dos meus pais, um abraço que parecia apagar toda a saudade que eu carregava. Ficamos assim por um longo momento, o tempo parecendo suspenso, até que, relutantemente, nos afastamos.

— Minha pequena — disse meu pai, a voz emocionada, enquanto me guiava até uma cadeira para sentar. — Ficamos tão preocupados quando chegamos e te encontramos naquele estado. Quando você acordou? — Perguntou.

— Acordei na madrugada — respondi, sentindo o peso do olhar preocupado deles.

— Filha, eu fiquei desesperada. Não faça mais isso com sua mãe — pediu mamãe, a voz tremendo de emoção, os olhos marejados.

— Não farei, prometo — assegurei, tentando aliviar sua angústia.

— Deveria ter nos avisado de que havia acordado — reclamou meu pai, franzindo a testa, mas com um tom que misturava alívio e bronca.

— Era madrugada, papai, não quis incomodar — expliquei, oferecendo um sorriso suave.

— Gai, querida, como você está se sentindo? — perguntou Aina, inclinando-se para mim com preocupação genuína.

— Estou bem, tia. Mas estou faminta, preciso de comida! — respondi, tentando trazer leveza ao momento com um sorriso.

— Isso é normal no seu estado. Grávidas costumam comer bastante — disse minha mãe, com um tom casual que, no entanto, fez meu coração dar um salto. Olhei para ela, confusa, esperando que fosse uma brincadeira.

— Não estou grávida, mamãe. Só porque estou faminta, não significa que estou gerando um filhote. Que ideia doida é essa? — falei, rindo, tentando dissipar a tensão. Mas, ao olhar para meus pais e meus tios, percebi que nenhum deles ria. Seus rostos estavam sérios, quase solenes.

O nosso preço é apenas 1/4 do de outros fornecedores

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O ALFA ARREPENDIDO: QUERO MINHA EX-COMPANHEIRA DE VOLTA.