O Amor de Um CEO romance Capítulo 119

Resumo de Capítulo Trinta e Três - Ana e Matteo: O Amor de Um CEO

Resumo do capítulo Capítulo Trinta e Três - Ana e Matteo de O Amor de Um CEO

Neste capítulo de destaque do romance Romance O Amor de Um CEO, Ninha Cardoso apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Parte 6...

Matteo

Ouço a porta da cozinha se abrir. A Patty chegou para começar a limpeza. Não queria que ela visse que Ana está aborrecida comigo, mas acho que não tem muito jeito de evitar. Tenho que inventar algo.

— Bom dia, Patty! - entrei na cozinha.

— Ah, bom dia! -ela deixa a sacola em cima de uma cadeira — Ainda não saiu para o trabalho? - olhou para o relógio de pulso — Que milagre - sorriu.

— Não é bem um milagre - peguei uma garrafinha de água na geladeira — Na verdade eu estava conversando com a Ana sobre nossa viagem de lua de mel.

— Lua de mel? - ela ficou de lado me olhando — Já marcou o casamento?

— Na verdade, nos casamos ontem - revelei.

— Nossa, que coisa boa... E rápida - ela riu franzindo a testa — Bem, meus parabéns. A Ana já acordou?

— Já sim, ela está se arrumando - bebi um gole grande da água — Patty, o que você aconselha para um marido que fala demais? - forcei um sorriso apertado.

— Matteo - ela colocou as mãos na cintura — O que você disse?

— Nada demais - apertei os lábios e encolhi os ombros — Apenas disse que tinha muito trabalho e não poderia sair de viagem para a lua de mel... Agora.

— Quando é a leitura?

— Depois de amanhã.

— Ana quer viajar e você não?

— Não agora, não vai dar tempo.

— Porque não ficam naquele hotel lindo que tem na ilha? - ela sugeriu — Não vai atrapalhar que vá para a leitura e também vai ser uma pequena lua de mel - ela abriu as mãos — Pode ser a parte um... Digamos assim... Que tal?

Eu pensei rápido. E ela tinha razão. O lugar é muito bonito, é grande, tem muita coisa para fazer e um mar enorme para aproveitar.

— Boa idea, Patty - deixei a garrafa de volta na geladeira — Vou acertar isso e falar com a Ana.

— Ela está aborrecida com você?

— Hum... - fiz uma careta — Acho que um pouco, sabe como é.

— Ih... - ela riu — Vai se acostumando que casamento é assim. Você vai ter que separar um tempo para sua esposa, Matteo.

E eu lá sabia disso? Quando meus pais tinham suas desavenças eu era muito novo para prestar atenção e depois eu até queria que eles se separassem mesmo, para ter um pouco de tranquilidade.

Isso é uma das coisas que eu não me animo a ter um casamento. Dentro do molde comum, é claro. Esse casamento por conveniência com a Ana até pode dar certo e quando chegar o prazo final, a gente pode até continuar com a amizade que surgiu.

Só estou um pouco em dúvida se quero que o prazo chegue ao fim.

— Eu tenho que sair, Patty. Depois eu falo com a Ana sobre isso. Obrigado pela dica.

Eu ri também. Acácia já me falou esse mesmo ditado popular.

— Não se preocupe, não foi uma briga mesmo. Está tudo bem.

— Não fiquem muito tempo aborrecidos um com o outro. Tentem resolver tudo o mais rápido possível - eu assenti com a cabeça — Infelizmente, meu marido faleceu quando voltava do trabalho, em um acidente - ela apertou as mãos — E antes dele sair pela manhã, nós tivemos uma briga. Isso faz muito mal, sabe - esfregou o peito — Dói no coração e demora pra gente se perdoar.

— Eu acho que sei... - toquei em seu braço — Depois eu falo com ele, mas não estamos com raiva, foi só uma bobagem.

— Ele me disse que você quer viajar e ele não quer agora.

E lá vem mais um conto de Matteo que eu tenho que seguir e ele nem dá um toque.

— Pois é... - sorri de leve — Queria aproveitar um pouco a mudança de status civil.

— Dá para vocês aproveitarem sim, tenho certeza.

— É, eu vou falar com ele sobre isso.

— Fale sim - ela mexeu o dedo apontando pra mim — Acho que ele vai te fazer uma surpresa.

Ela disse isso e saiu sorrindo. Então Matteo já entrou em outra narrativa. Eu tenho mesmo que ficar sempre ligada porque a mente dele é rápida.

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