O Amor de Um CEO romance Capítulo 12

Parte 1...

Eu até que acordei me sentindo um pouco melhor hoje. Fiquei até tarde pensando em algumas ideias, mas não senti firmeza em nenhuma e abandonei.

Só que essa madrugada acordei mais cedo do que o habitual e fiquei deitado na cama, olhando para o teto e pensando. Se o que meu avô queria era que eu tivesse uma família, eu poderia conseguir isso, só não sabia ainda como e se haveria tempo para ficar dentro do prazo e não levantar desconfianças. Bem, não muitas, porque de qualquer forma iriam falar e meu irmão seria um deles.

Peguei o celular e mandei uma mensagem para Otávio e para Sandro, para eles irem até meu escritório para a gente conversar. Quero passar para eles as ideias mais prováveis que eu tive e ver se alguma é interessante. Eles vão me dar conselhos, vendo de fora cada uma e a mente de advogado vai ajudar a não meter os pés pelas mãos.

Engraçado que fiquei com a imagem de Ana dentro do ônibus. Ela parecia cansada. Só não sei porque essa imagem ficou comigo, eu a vejo todos os dias e nunca parei para reparar nela, a não ser quando faz alguma bobagem no escritório.

Tomei um bom banho para me livrar do cansaço mental da noite anterior e me animei mais para tentar resolver esse impasse. Não sei porque, mas tenho a impressão de que algo vai surgir. Só espero que seja coisa boa.

Quando saí do banheiro a luz de mensagem piscava. Era de Otávio. Ele estava animado, isso era bom sinal. Disse que já ia me ligar e marcar pra conversarmos mesmo.

Ainda bem, parece que depois do susto inicial algo de bom ia aparecer para aliviar a pressão. Tomei um café bem rápido e saí sem esperar a Patty.

Hoje é dia dela vir fazer uma geral na cobertura e sempre vem com uma ajudante. É uma senhora divertida, que trabalha pra mim já há quase seis anos, mas nem sempre paro para falar com ela.

Patty sabe meu gosto, é de confiança e não é fofoqueira. Nunca tive problema desse tipo com ela. Mas não tenho que esperar, ela passa na portaria e pega a cópia da chave da porta da cozinha e entra. É rápida e ainda cozinha de vez em quando, se tiver tempo. Depende do tamanho da bagunça que eu fizer.

Cheguei na empresa e já fui recebendo papelada para assinar. Mandei que entregassem tudo para Ana e ela iria separar o que fosse mais importante. Eu não assino nada sem antes ler direito e muitas vezes passo para os advogados da empresa.

Ana estava mexendo em algo na gaveta e quando levantou a cabeça se assustou ao mer ver parado.

— Nossa, que susto o senhor me deu - ela colocou a mão no peito.

— E por acaso eu sou algum fantasma?

— Não, mas estava relaxada e...

— Então, começe a trabalhar para adiantar o serviço. Aqui não é lugar de relaxar.

Fiz uma cara séria e entrei em minha sala sem esperar por sua resposta. Estou agitado. Tenho outras coisas a fazer, mas vou ligar para Lucas antes e saber o que ele quer comigo depois de todo esse tempo.

Ele atendeu até rápido. O começo da conversa foi meio lento, depois de tanto tempo. Lucas me disse que estava bem, porém queria saber se eu estava por dentro da questão do testamento e me fiz de tonto, deixando que ele falasse mais, para saber onde estava pisando. Tive cautela sobre isso.

Ouvi um suspiro dela e ergui a cabeça. Ana se virou para sair e fiquei observando-a. Depois de tê-la visto ontem à noite no ônibus, acho que minha curiosidade despertou.

Voltei minha atenção para os papéis que ela me trouxe e nem percebi que o tempo passou, só quando Otávio me ligou e disse que tinha uma boa ideia para mim. Gostei disso.

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Estava falando ao telefone quando ouvi uma risada lá fora. Encerrei a chamada e fui verificar o que era. Para minha surpresa, vi meus dois amigos, Sandro e Otávio, de papinho e risadas com minha secretária.

— Ah, que ótimo - cruzei os braços — Eu esperando por vocês e os dois de papo furado - olhei para Ana — E por acaso você está de folga hoje? - ergui uma sobrancelha — Porque é o que está parecendo - ela ficou vermelha — Volte ao seu trabalho que é melhor.

Otávio fez uma careta me criticando, mas eu não ligo. Estou ansioso para saber o que eles pensaram sobre minha situação. De repente eu nem tenho que me preocupar mais.

— Nós já íamos entrar, Matteo. Só ficamos um pouco conversando com a Ana porque estava em uma ligação - Sandro apertou os lábios, me encarando — Você ainda está de mau humor, é isso?

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