Resumo do capítulo Capítulo Cinco - Matteo de O Amor de Um CEO
Neste capítulo de destaque do romance Romance O Amor de Um CEO, Ninha Cardoso apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Parte 1...
Eu finalmente entendi a ideia desses dois malucos e até que pode dar certo, mas ainda estou incerto sobre chamar a Ana para isso. Não vejo como ela pode me ajudar mesmo.
— Ela é meio tonta, vocês não perceberam?
— Você que está sendo tonto, Matteo. Ela é muito inteligente, educada e prestativa - Sandro reclamou — O problema é que você nunca parou para observar realmente como ela é.
Eu achei estranho essa defesa.
— Por que estão defendo tanto ela? Não me diga que estão interessados nela? - dei risada.
— Ai, como você é besta, meu amigo - Otávio balançou a cabeça fazendo careta — De novo com isso... É birra sua? Ana tem qualidades que você nunca viu porque sua mente é voltada só para coisas fúteis.
— Agora você quem está exagerando. Eu não presto atenção porque ela é só uma secretária.
— Então aproveite que nós já prestamos atenção e já saímos na frente, para saber mais. E estou certo de que depois você irá nos agradecer por isso - Otávio apertou os olhos.
Dei risada olhando aquela cara cínica dele. Esse dois sempre com esse jeito descarado, mas pelo menos são bons amigos e se não fosse por eles eu não saberia dessa cláusula do testamento e teria ficado de cara no chão com a surpresa.
— Tudo bem... Vamos entrar em mais detalhes para ver se eu fico realmente convencido de fazer isso.
Começamos a conversar sobre os detalhes dessa ideia deles e no começo fiquei um tanto cabreiro de participar disso, mas diante das minhas opções e do tempo que teria, acabei vendo que realmente eu estava atrapado entre a cruz e a espada e que tinha que ser mais racional do que emocional.
— Só tem um problema aí... - eu torci a boca fazendo um bico — Como vou convencer a sem graça a participar disso?
— Que tal parando de chamar a garota de sem sal e coisas do tipo? - Sandro me reclamou.
— Verdade. Se você não segurar a língua, não sei se ela vai querer entrar nisso - Otávio cruzou as pernas, pensando — E o outro ponto atraente, é que você vai pagar a ela e vai ser muito dinheiro, para que ela pense que vale a pena ter que te aturar mais do que o necessário.
Eu fiz uma careta para ele. Só me faltava essa. Meus amigos querendo me pintar como um bicho-papão.
— Tá... Entendi - torci a boca de novo — Que seja, mas como vai ser isso? Antes de falar com ela, eu tenho que ter todo o plano já certo ou não vai adiantar.
— A gente meio que pensou nisso - Sandro se apoiou em minha mesa — Faz tempo que nós conversamos aqui e ali com a Ana - ele gesticulou — E fomos juntando as coisas que a gente sabia sobre ela...
— E achamos que talvez ela esteja em uma situação bem difícil - Otávio completou.
— Como assim? - eu franzi os olhos.
— Bem, ela não entrou em detalhes... Só fala uma coisa ou outra quando a gente questiona - Sandro encolheu os ombros — Sabe como é... Ela tem esse jeito mais calmo, nunca reclama de nada... Mas se a pessoa ficar atenta - fez uma cara irônica para mim — Dá para percerber algumas coisas.
— Tipo o que? - fiquei curioso.
— Tipo que o problema da perna dela é sério - Sandro falou mais baixo — Ela toma remédio pra dor, você sabia disso? - eu neguei com a cabeça — É, claro que não - ele riu.
— Ok... Vamos em frente então - suspirei e cocei a testa me condicionando a essa ideia — Façam isso e vamos ver no que dá depois.
— Não faça essa cara, talvez você possa se surpreender depois - Sandro deu uma risadinha cínica — Eu acharia ótimo que você caísse do cavalo.
— Ha, ha, ha... Como você é engraçado, Sandro.
— Posso não ser engraçado, mas que eu tenho razão... Ah, isso eu tenho sim - apontou o dedo para mim.
— Estou me sentindo imprenssado contra a parede.
— É, meu amigo... É a vida - Otávio disse e levantou.
— Nós vamos redigir o acordo, depois te ligamos pra combinar como vai ser com a Ana.
Os dois se despediram e saíram. De imediato me deu até uma dor de cabeça fina. Que merda eu me meti?
— Ai, seu Pietro... Que sacanagem o senhor fez comigo - virei a cadeira para a paisagem lá fora — Mas, tudo bem... Eu te amo mesmo assim.
Suspirei e me reclinei na cadeira, observando o movimento lá embaixo, perdido em meus pensamentos.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Amor de Um CEO