O Amor de Um CEO romance Capítulo 25

Resumo de Capítulo Nove - Matteo: O Amor de Um CEO

Resumo de Capítulo Nove - Matteo – Capítulo essencial de O Amor de Um CEO por Ninha Cardoso

O capítulo Capítulo Nove - Matteo é um dos momentos mais intensos da obra O Amor de Um CEO, escrita por Ninha Cardoso. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Parte 1...

Eu até estou com fome, mas tem dez minutos que olho para minha geladeira sem saber o que fazer para comer e isso tudo é culpa da ansiedade para saber o que os dois falaram com a Ana.

O relógio na parede me diz que são nove e meia e até agora nenhum dos dois me ligou ou me enviou uma mensagem. Tudo o que sei é que iriam conversar com ela hoje à noite.

Eles bem que poderiam ter me dado um toque ao menos, para que eu pudesse ficar por dentro de como ela recebeu a conversa, se eles conseguiram convencê-la ou não.

Caramba, é bem chato esperar e quando não está em minhas mãos, é ainda pior. Meu celular tocou em cima da mesa e até bati a porta da geladeira na ansiedade de atender.

— Ah... Fala Monique.

Acho que minha decepção ficou clara em meu tom de voz.

— Nossa, que jeito de me atender, Matteo - ela reclamou de imediato — Poxa vida, tem dois dias que estou tentando falar com você. Até parece que sumiu do mapa.

O tom de voz dela era chatinho e eu não estou com a menor vontade de ficar ouvindo reclamação de amante, ainda mais de uma que eu já havia descartado há mais de três meses.

— Pois conseguiu agora - suspirei entediado — Do que se trata?

— Nossa, Matteo... Que jeito mais frio de falar comigo.

Cocei a cabeça e suspirei de novo. Eu queria era saber sobre Ana.

— Monique, estou no meio de um problema que está tomando meu tempo e minha atenção, sem falar na minha paciência - limpei a garganta — Se você for direta no assunto, eu agradeço. Tenho que fazer uma chamada.

E era verdade. Depois eu vou ligar para um dos dois e saber o que aconteceu.

— Ah... Eu queria te ver... Estou com saudade, sabe - ela falou de modo meloso — Você nunca mais me ligou.

— Isso foi porque não temos mais nada, esqueceu?

— Poxa... E isso quer dizer que não podemos nos ver de vez em quando? Sair como amigos.

Eu rodei os olhos. Ai, que papinho chato esse. Sei bem qual a intenção.

— Não vai dar. Monique, acho que minha noiva não iria gostar disso - soltei de repente. Sei lá, me veio isso na cabeça.

— O que? - ela falou tão fino que até apertei os olhos — Sua o que?

Era agora, soltei a mentira e vou segurar.

— Minha noiva - repeti — Vou me casar em breve e acho que não seria legal ficar saindo com alguém que já tive um relacionamento. Sabe como é.

— Não... - ela disse mais alto e firme — Eu não sei de porra nenhuma. Que papo furado é esse, Matteo? Justo você, vai se casar?

— Ora... Não entendi esse modo de falar. E porque justo eu? É proibido para mim?

— Não, Matteo, não é - a voz voltou a afinar — Mas você sempre foi um safado, um solteirão que nunca se prendeu a ninguém e até pouco tempo, nós dois tínhamos um caso.

— Bem, isso é verdade - me deu vontade de rir do drama dela — Só que eu também tenho direito de me assentar, estou com trinta e cinco anos... A hora chega para todos, não é?

— Sim... Olha, se por acaso esse casamento não vingar, pode me ligar.

Eu sorri. Sei bem disso. Monique não é uma pessoa ruim, apenas é o tipo de mulher que prefere o jeito mais fácil de conseguir o que quer. O bom é que ela não mente sobre isso.

Acabei me despedindo e desliguei. Minha fome continua. Peguei uma pizza e enfiei no microondas.

Está tarde, mas vou ligar o som para me distrair um pouco. Eu sempre gostei de ouvir música alta quando estou com a mente cheia, que é o caso agora. Só espero que meus vizinhos de baixo não venham me encher o saco.

As regras do condomînio deixam claro que música alta só pode até às nove e meia e esse horário já passou, mas vou ligar assim mesmo.

Comprei essa cobertura há algum tempo porque achei a localização excelente e me custou um bom dinheiro. Só esqueci que mesmo estando em cima, abaixo de mim tenho vizinhos e dois deles são mais velhos.

Coloquei o som em meio termo. Não está tão alto como eu gosto de ouvir, mas não está baixo também e assim não incomoda. Espero que não.

Tirei uma taça para servir um Cabernet Sauvignon com a pizza. É uma combinação perfeita.

Preparei a bancada, sentei no banquinho alto e antes de comer, enviei uma mensagem para Otávio. Antes mesmo de cortar uma fatia da pizza ele me ligou.

— Eu ia te ligar só amanhã pela manhã. Antes queria esperar para saber qual a resposta final da Ana e só então começar a organizar o documento.

— Espera, quer dizer que ainda não tem nada resolvido? Que merda, Otávio! - soltei o ar contrariado.

— E você queria o que, Matteo? Que a garota já fosse dizendo que sim, antes mesmo de avaliar a proposta?

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