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Chave de pesquisa: O Amor de Um CEO Capítulo Nove - Matteo
Parte 1...
Eu até estou com fome, mas tem dez minutos que olho para minha geladeira sem saber o que fazer para comer e isso tudo é culpa da ansiedade para saber o que os dois falaram com a Ana.
O relógio na parede me diz que são nove e meia e até agora nenhum dos dois me ligou ou me enviou uma mensagem. Tudo o que sei é que iriam conversar com ela hoje à noite.
Eles bem que poderiam ter me dado um toque ao menos, para que eu pudesse ficar por dentro de como ela recebeu a conversa, se eles conseguiram convencê-la ou não.
Caramba, é bem chato esperar e quando não está em minhas mãos, é ainda pior. Meu celular tocou em cima da mesa e até bati a porta da geladeira na ansiedade de atender.
— Ah... Fala Monique.
Acho que minha decepção ficou clara em meu tom de voz.
— Nossa, que jeito de me atender, Matteo - ela reclamou de imediato — Poxa vida, tem dois dias que estou tentando falar com você. Até parece que sumiu do mapa.
O tom de voz dela era chatinho e eu não estou com a menor vontade de ficar ouvindo reclamação de amante, ainda mais de uma que eu já havia descartado há mais de três meses.
— Pois conseguiu agora - suspirei entediado — Do que se trata?
— Nossa, Matteo... Que jeito mais frio de falar comigo.
Cocei a cabeça e suspirei de novo. Eu queria era saber sobre Ana.
— Monique, estou no meio de um problema que está tomando meu tempo e minha atenção, sem falar na minha paciência - limpei a garganta — Se você for direta no assunto, eu agradeço. Tenho que fazer uma chamada.
E era verdade. Depois eu vou ligar para um dos dois e saber o que aconteceu.
— Ah... Eu queria te ver... Estou com saudade, sabe - ela falou de modo meloso — Você nunca mais me ligou.
— Isso foi porque não temos mais nada, esqueceu?
— Poxa... E isso quer dizer que não podemos nos ver de vez em quando? Sair como amigos.
Eu rodei os olhos. Ai, que papinho chato esse. Sei bem qual a intenção.
— Não vai dar. Monique, acho que minha noiva não iria gostar disso - soltei de repente. Sei lá, me veio isso na cabeça.
— O que? - ela falou tão fino que até apertei os olhos — Sua o que?
Era agora, soltei a mentira e vou segurar.
— Minha noiva - repeti — Vou me casar em breve e acho que não seria legal ficar saindo com alguém que já tive um relacionamento. Sabe como é.
— Não... - ela disse mais alto e firme — Eu não sei de porra nenhuma. Que papo furado é esse, Matteo? Justo você, vai se casar?
— Ora... Não entendi esse modo de falar. E porque justo eu? É proibido para mim?
— Não, Matteo, não é - a voz voltou a afinar — Mas você sempre foi um safado, um solteirão que nunca se prendeu a ninguém e até pouco tempo, nós dois tínhamos um caso.
— Bem, isso é verdade - me deu vontade de rir do drama dela — Só que eu também tenho direito de me assentar, estou com trinta e cinco anos... A hora chega para todos, não é?
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