O Amor de Um CEO romance Capítulo 30

Resumo de Capítulo Onze - Ana: O Amor de Um CEO

Resumo do capítulo Capítulo Onze - Ana de O Amor de Um CEO

Neste capítulo de destaque do romance Romance O Amor de Um CEO, Ninha Cardoso apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Parte 1...

Eu acenei para a garota da cafeteria que me atende quando venho pegar o capuccino para ele e continuei até a pracinha.

Hoje o movimento está grande logo cedo, tem muitos carros na rua e demorei mais do que queria para atravessar para o outro lado.

A igreja já está aberta e isso é bom. Aqui vou poder relaxar um pouco e pensar no que devo fazer pra não dar um passo em falso.

Tem três pessoas sentadas do lado direito e no lado esquerdo só uma senhorinha que acabou de sentar. Escolhi ficar no lado esquerdo, perto dela, mas sem querer atrapalhar seu ritual.

Ela fez o sinal da cruz, se ajoelhou e uniu as mãos. É o que eu faço também e deixo minha mente seguir as orações que aprendi quando pequena.

Confesso que não sou muito de frequentar igrejas, mas não é nem questão de esquecer que preciso de uma força maior me ajudando, é mais por falta de tempo mesmo. Tem muita coisa acontecendo na minha vida e isso acaba me afastando de coisas que gosto de fazer, como ir à missa nos dias de domingo, como fiz um tempo.

Eu ia mais quando estava com Acácia. Nós duas íamos juntas e era muito bom. Depois que a doença dela ficou mais forte, tive que interná-la e aí fui deixando de ir às missas.

Eu não sei se acredito piamente em tudo o que a religão diz, mas acredito que tem algo maior do que nós e por isso é bom sempre pedir um conselho quando estamos nos sentindo meio perdidos pelo caminho.

Depois que fiz minha oração inicial, me sentei direito no banco e fiquei olhando para a frente, os dois garotos arrumando toda a mesa para a cerimônia que começaria mais tarde.

Essa é a primeira vez que eu entro aqui. Já passei em frente algumas vezes, senti vontade de entrar, mas não tinha tempo.

Depois de uns minutos em que pedi muito a Deus que me desse uma luz ou até mesmo um aviso qualquer, vi a senhorinha na minha frente levantar e sorriu para mim, vindo na minha direção e sentou ao meu lado.

— Posso ficar aqui ao seu lado? - ela me perguntou baixinho.

— Claro - eu sorri e ela se ajeitou ao meu lado — Estou só passando um pouco do meu tempo, buscando orientação pra minha vida.

— Oh... Está com algum problema sério? - ela ergueu as sobrancelhas.

— Hum... - mexi a cabeça de um lado para outro — Sim, estou - puxei o ar enchendo o peito e soltei devagar.

— Então veio ao lugar certo para encontrar uma saída, querida - ela disse com um sorriso delicado — Sempre que estiver com um problema, não abaixe a cabeça - ela segurou minha mão — Ao contrário, erga bem para cima, lá para onde sabemos que pode vir a ajuda - apontou para a imagem de Jesus, atrás do altar.

— Sim, é uma boa alternativa.

Ela disse isso do nada e saiu sorrindo sem me deixar falar. Fiquei olhando enquanto ela atravessava a rua.

— Que coisa estranha - apertei os olhos e continuei meu caminho.

Quando passei em frente da cafeteria de novo, a garota que me atende saiu e veio falar comigo.

— Trouxe pra você.

Ela me entregou um copo. Peguei e fiquei sem entender. Eu não tinha pedido nada. O cheiro de café estava muito gostoso.

— Vi quando passou e estava com uma cara meio preocupada - ela disse sorrindo — Você sempre vem pegar aqui para o seu chefe, agora este é só seu. Espero que goste.

Eu na verdade acho o cheiro delicioso, mas nunca tomei um capuccino na vida. Aquilo me fez sentir algo diferente. Acho que até um pouco mais aliviada. Agradeci a gentileza.

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