Resumo do capítulo Capítulo Dezessete - Ana e Matteo do livro O Amor de Um CEO de Ninha Cardoso
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo Dezessete - Ana e Matteo, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O Amor de Um CEO. Com a escrita envolvente de Ninha Cardoso, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Parte 1...
Matteo
Ainda sonolento, percebi um brilho suave em meu rosto, como se o sol estivesse tentando gentilmente me acordar.
Com os olhos entreabertos, percebi que havia esquecido de fechar completamente a cortina do quarto na noite anterior.
O sol da manhã estava encontrando seu caminho até mim, iluminando o ambiente de forma acolhedora.
Busquei o relógio na mesinha ao lado da cama, esforçando-me para focar meus olhos ainda sonolentos.
Para minha surpresa, eram pouco mais de seis e meia. Normalmente, eu costumava despertar antes desse horário, mas as reflexões da noite passada pareciam ter me roubado parte do sono.
Agora, a realidade se mostrava diante de mim. A presença física da minha futura esposa, dormindo no quarto ao lado.
Era uma situação incomum, algo com que eu não estava muito familiarizado, mas estranhamente, não estava sentindo o temor que imaginei ter ao conversar sobre isso com Otávio e Sandro. De alguma maneira, o peso dessa possibilidade havia diminuído.
Tentei encarar a situação sob uma perspectiva mais leve. Talvez eu pudesse aproveitar a presença dela aqui e até mesmo encontrar diversão nisso.
Além disso, eu não pude deixar de ser tocado pela realidade do lugar onde ela vivia.
Aquela situação desafiadora parecia ter deixado uma marca em mim, uma sensação incômoda que eu não conseguia ignorar.
Enquanto me esticava na cama, meu celular começou a vibrar na mesinha. Quase deixei-o cair no tapete enquanto estendia a mão para pegá-lo.
Duas mensagens pessoais aguardavam por mim: uma de Otávio e outra de Lucas.
Sentando-me na cama, esfreguei os olhos lentamente, despertando aos poucos, pronto para ler o que eles tinham a dizer.
Primeiro li a do Otávio, que na verdade era um áudio:
“Matteo, você tem que ligar hoje para o escritório. O Tim vai querer falar com você sobre a leitura do testamento e você ligando antes, vai poder criar o ambiente para introduzir sua futura esposa... Pergunte sobre quando será e jogue que só quer saber para não misturar a data com o seu casamento... Sei lá, invente qualquer coisa, mas deixe o Tim ciente de que você já tinha alguém, antes mesmo dessa cláusula ser revelada, porque na hora que ele jogar isso na mesa, você tem que figir surpresa total... Já sabe, é o que falamos outro dia... Valeu, bom dia!
E essa agora, esfreguei o cabelo. Tenho que acertar os detalhes com a Ana. Passei para a mensagem do Lucas. Foi menor o áudio.
“Oi, irmão... Então, podemos esperar você amanhã à noite?... Não esqueceu do que marcamos, não é? Me dá a resposta depois, vai ser muito bom te encontrar de novo.”
E de novo mais uma obrigação que preciso colocar a Ana por dentro ou senão vai dar uma merda.
Com um suspiro resignado, decidi que era hora de enfrentar o mundo lá fora. Levantar da cama parecia uma missão digna de um super-herói naquele momento.
“Vamos lá, Matteo, você consegue" - mentalmente me encorajei enquanto me espreguiçava e, finalmente, deixava os aconchegantes lençóis.
— Um desentendimento com a cama? Você está gritando como se estivesse enfrentando um dragão!
Tentei sufocar um riso nervoso.
— Ah, você sabe, essa cama é teimosa. Mas eu já estou indo pro banho, tudo sob controle!
Houve um breve momento de silêncio, como se ela estivesse tentando decidir se deveria insistir ou não.
Finalmente, ela disse com uma mistura de preocupação e diversão clara na voz.
— Ok, mas se precisar de uma armadura para enfrentar a cama, é só me avisar.
Enquanto a ouvia se afastar, eu não pude deixar de rir da minha própria trapalhada.
Bater o pé na cama logo pela manhã tinha suas vantagens, afinal. Pelo menos o dia começaria com uma boa dose de comédia e a promessa de que eu seria mais cauteloso ao lidar com objetos inanimados no futuro.
Sério, isso tinha que acontecer justo comigo. E agora? Eu vivia chamando a Ana de desastrada e fiz igual ou pior.
Pelo menos o banho vai ser mais leve. Depois quero ter uma palavrinha com ela antes de sair.
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