O Amor de Um CEO romance Capítulo 48

Parte 1...

Matteo

Não pensei que a Ana seria tão rápida para uma desculpa, assim como foi com a Patty, mas que bom que está me surpreendendo.

Deixei as duas na cozinha conversando e se entrosando. Tenho que ligar para o Tim e começar o plano de vez.

Ele atendeu no terceiro toque. Não perdi tempo e já fui perguntando sobre a leitura do testamento. Ele quis saber porque eu estava apressado e foi aí que comecei.

— Bom, é o seguinte... Não estou falando pra muitas pessoas, porque não quero fofcas na mídia sobre isso - joguei um suspense — Eu estou morando com uma pessoa e a gente vai se casar.

— Como é? Você?

Me deu vontade de rir, mas tudo bem, eu entendo o susto.

— Pois é, meu caro... Até eu caí nessa - dei uma risadinha — É um relacionamento que já tem um tempo e a gente acabou morando junto... Aqui na minha cobertura - fui jogando a mentira — E agora a gente achou que pelo tempo, o melhor seria oficializar isso.

— E você vai casar? De verdade?

Eu ri de novo.

— É... Casar de verdade, mas não quero que isso vire mais um evento, me entende? Prefiro algo mais íntimo - me lembrei de Lucas — Eu até vou levar minha noiva para o Lucas conhecer.

Tim ficou surpreso. Primeiro questionou que isso seria quase um milagre, vindo de mim, conhecido como um soteirão e depois pela coincidência da leitura final do testamento.

Mas eu garanti que nada tinha a ver, foi apenas por isso que eu havia ligado, porque pretendo sair em viagem de lua-de-mel com minha noiva.

— E quem seria a garota? Eu a conheço, por acaso?

Tentei me lembrar se ele já tinha visto a Ana no eu escritório e não consegui. Sei que ele esteve por duas vezes lá, mas agora não sei se era a secretária anterior ou ela.

— Eu não sei... É a Ana, minha secretária. Você sabe quem é?

— Ah, não... Eu só conheci sua secretária anterior... Creio que ela saiu porque ficou grávida, não foi?

— Isso mesmo e por isso a Ana a substituiu.

— E aí você não perdeu tempo - ele deu uma risada engraçada.

Ana deu uma leve travada e eu apertei sua cintura. Ela saiu do transe e sorriu, mexendo no cabelo, mas ficou um pouco corada.

— Minha noiva é um pouco tímida, Patty - dei a desculpa — Ela não é adorável?

— Com certeza deve ser - Patty sorriu abanando a mão — Pra mim ela já é uma santa, só de aceitar casar com você - começou a rir e saiu da cozinha.

— Não pode ficar travada assim, Ana. Ela quase percebeu - falei baixinho — Se solte mais.

— Eu ainda não me habituei, está bem... E ainda é cedo, estou meio que me situando onde estou - me respondeu baixinho também — Que tal você me dar um sinal de que vai fazer algo assim, antes de me pegar de surpresa?

Eu suspirei.

— Temos que ir na casa do meu irmão, você tem que estar mais solta ou ele vai desconfiar.

Ela fez uma careta. Eu entendo, mas se o Lucas desconfiar de que isso aqui é tudo armação, eu vou me ferrar. E de armação ele entende, afinal, o casamento dele é apenas uma fachada para encobrir a verdade sobre ele.

— Eu tenho que ir para a empresa hoje? - ela perguntou olhando para ver se a Patty estava por perto — Porque eu gostaria de ir até o banco e depois ao hospital, para já começar a fazer a mudança da Acácia.