Resumo do capítulo Capítulo Vinte e Um- Ana e Matteo de O Amor de Um CEO
Neste capítulo de destaque do romance Romance O Amor de Um CEO, Ninha Cardoso apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Parte 3...
Matteo
Eu nem me lembro se alguma vez estive com uma virgem. Quando comecei a minha vida sexual já foi com uma mulher mais velha e mais experiente do que eu.
E de certa forma isso até que foi bom porque aprendi muitas coisas com ela, em vários sentidos e acabamos tendo uma relação por um tempo, mas isso não agradava ao meu avô que ficou me enchendo o saco por causa disso até que eu terminei com ela.
Depois dela eu tive algumas poucas namoradas e o resto foram apenas casos. Uns longos e outros ocasionais, mas nunca demorei mais do que três ou quatro meses com a mesma mulher.
Não é por causa delas somente, é por mim também. eu nunca me senti à vontade para ficar com uma mulher, sendo eu mesmo, com minhas manias e meus defeitos. As qualidades todo mundo vê logo e isso atrai realmente, mas depois de um tempo, começam os problemas.
E com elas ficava mais difícill ainda porque sempre insistiam em me mostrar apenas seu lado bom, em especial no começo do caso. Aí fica difícil realmente saber quem é a pessoa.
Infelizmente, muitas mulheres pensam uma coisa e dizem outra, apenas para agradar o homem nesse joguinho sem fim de toma lá e me dá cá. Depois de um tempo isso fica bem cansativo e eu realmente estava no piloto automático com muitas com quem fiquei.
— Matteo... Vai ficar aí parado? - ela se inclinou de lado me encarando — Eu não disse nada demais. Ser virgem não é algo de outro mundo e você já tinha ideia disso - ela levantou a mão.
— Mas eu achei que fosse só porque você não queria falar sobre isso, porque os dois estavam próximos.
— Não... Eu não falei porque não tenho costume de revelar minha intimidade pra ninguém... E você é bem pior do que eles tá.
Eu fiz uma careta surpreso que até ela riu alto.
— Como é? Eu não sou assim, não - neguei com o dedo — Vocês falam muito mal de mim.
— Ah, claro... E de quem seria a culpa disso?
O carro estava parado perto da esquina, com outro na frente, mas dava para ver o semáforo vermelho na esquina e tinha um malabarista fazendo sua arte na frente dos outros carros parados.
— Olha só aquilo - eu apontei para o rapaz na frente dos carros.
Ana seguiu com os olhos onde apontei e começou a rir. O rapaz estava usando um terno grande e largo, com gravata borboleta vermelha e sapatos de bico. Ele tentava equilibrar bolas grandes de praia, jogando para cima e tentando fazer um círculo perfeito, o que não conseguia, mas era ainda mais engraçado de se ver. Começamos a rir juntos.
— Oh, meu Deus! - ela cobriu a boca com a mão — Coitado, ele é péssimo com isso.
— É mesmo - eu ri — Mas será que essa não é aintenção dele? De repente ele quer mesmo que as pessoas riam com seu desespero - me estiquei para ver melhor — Eu acho que ele quer ser um palhaço chique - franzi a testa — Seria isso?
— É... Verdade. De repente pode ser isso mesmo - ela suspirou — Às vezes tudo o que precisamos é de uma boa risada para aliviar o peso da vida.
Eu ouvi isso e não sei, mas me deixou um pouco triste. Peguei a mão dela e apertei. Ana me olhou.
— Você teve muitas passagens ruins, não foi?
— Algumas - ela mexeu o ombro e apertou o lábio — Mas todo mundo tem sua história. Algumas são mais feias do que as outras, mas no fundo, quem nunca foi ferido nessa vida?
Eu concordei com a cabeça. E eu achava que minhas mágoas eram grandes, mas começo a perceber que não é bem assim e que cada um tem seu ponto de vista.
Passamos pela porta de vidro e um rapaz veio falar com a gente. Eu disse quem era e com quem queria falar. Ele fez um gesto educado e nos pediu para seguí-lo. Fomos para uma sala muito bonita e sentamos em um dos sofás, aguardando.
— O que tem aqui, Matteo?
— Calma - eu sorri — Não seja curiosa.
— É fácil você falar - ela mexeu no vestido.
— Você ficou linda nessa roupa, Ana.
Ela não disse nada, só corou e sorriu. E eu gostei muito desse sorriso.
Não demorou e Alexandre entreou. Levantei e apertei sua mão e lhe dei um abraço.
— Quanto tempo, Matteo - ele segurou meu ombro — Você está ótimo.
— Obrigado. Você também, como sempre.
Alexandre é um conhecido de anos. Ele deve estar com uns sessenta anos agora, por aí. Tem um nome muito famoso e respeitado no meio dos ricos e celebriades que o procuram muito.
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