Resumo do capítulo Capítulo 4 - Thiago Evans do livro O Cafajeste já tem Dona de Érica Mayumi
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 4 - Thiago Evans, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O Cafajeste já tem Dona. Com a escrita envolvente de Érica Mayumi, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Na manhã seguinte eu acordei primeiro, estávamos tão embolados um no outro que não era possível saber onde um começava e o outro terminava. Minha ereção matinal estava me matando, ainda mais que meu membro estava preso entre nossos corpos, se esfregando naquela bunda que era a perdição de qualquer homem. Suas costas estavam coladas em meu peito e minha coxa estava entre suas pernas. Meus braços a rodeavam, a agarrando por trás. Uma estava logo abaixo de seu seio, e senti vontade de tocá-lo. Já a outra se encontrava descansando em sua barriga, em seu baixo ventre. Tão baixo que podia sentir que não estava usando calcinha para dormir.
Uma escorregada por baixo daquela camiseta e eu poderia tocá-la em seu centro de prazer. Esse pensamento me deixou ainda mais duro.
Me desvencilhei dela o mais rápido que pude.
Aquela garota estava me deixando louco. Quando aceitei me casar com ela, imaginava que não haveria muitas complicações na minha vida. Era só um casamento, ninguém precisava abdicar a vida que tinha. Eu poderia continuar tendo as mulheres que quisesse e ela poderia continuar gastando dinheiro, que era o que eu suspeitava que ela gostasse de fazer, como toda mulher.
Mas isso foi antes que eu a visse e a conhecesse melhor. Eu pensava que ela fosse só mais uma menininha mimada que não me atrairia de forma alguma. Mas quando a vi no altar, com aquela pose de rainha e a beleza de uma deusa, eu soube que a minha vida nunca mais seria como antes.
Eu a queria para mim, a queria nua na minha cama. Na cama, no sofá, na escada, no chão, contra a parede... Enfim, em qualquer lugar. Queria ouvi-la gritar de prazer e saber qual era o som que fazia quando meu pau estivesse enterrado nela.
E então ela veio com todo aquele atrevimento na festa de casamento e depois também, deu uma lição em Jéssica e depois veio com aquelas regras ridículas sobre traição. E sobre não consumar o casamento.
Obviamente que eu não cumpriria todas as ordens. Eu só teria que ser mais discreto quanto a isso.
Imaginava que era só me manter afastado das revistas de fofocas que tudo ficaria bem e ela nunca descobriria. Mas a verdade é que, bem em meu íntimo eu sabia que algo havia mudado desde que a conheci. Desde que a beijei.
Mas olhando para aquela ereção logo pela manhã, eu sabia que estava mesmo precisando me aliviar em alguma boceta fácil. Seria muito arriscado procurar alguém disposta na minha lua de mel?
Droga, eu não havia trazido camisinhas para a viagem. Era muito improvável que minha mãe tivesse deixado algumas na gaveta do meu criado mudo não é?
Abri e olhei, só para confirmar. Nada.
Suspirei e me levantei da cama.
Aquela situação ainda era um pouco estranha. Era estranho estar casado, ainda não havia me acostumado. E agora estava acordado e pensando no que eu faria com a minha própria esposa quando ela acordasse. Meu pau estava desconfortavelmente duro, como se me lembrasse de algumas coisinhas que eu poderia fazer com ela. Descartei a ideia, Elena já havia dito que isso não aconteceria tão cedo.
Acho que o certo seria levá-la para conhecer a ilha. Sim, a levaria para dentro do mar para nadar nua e então, quando ela menos esperasse, eu pegaria meu pau e...
Não. Interrompi meus pensamentos. A cada segundo eu ficava mais pervertido. Fui tomar uma ducha fria. Gelada. Congelante. Para tirar aquela maldita ereção das calças.
Quando apareci no quarto de novo, Elena já estava pronta e preparada. Usava um biquíni minúsculo, na minha opinião. Sentia meu pau voltar a endurecer com aquela visão.
- Você não pode sair usando isso. – Disse.
- Qual o problema com a minha roupa? – Ela perguntou.
- Ela é muito... Muito... – Não sabia o que dizer. Se zangaria se dissesse que era muito ousado?
Na verdade nem era tão ousado assim, não como de algumas mulheres com quem já saí. E com nenhuma delas nunca me importei com o tipo de roupa que usavam. Por que estaria me importando agora? Só porque era minha esposa? Isso não era um motivo bom o suficiente para mandá-la trocar de roupa. E estávamos na praia, não poderia pedir para que saísse de burca naquele calor dos infernos. – Olha só, o problema não é a roupa, é o meu pau que não me obedece.
- Como? – Ela perguntou. Caramba, eu havia dito aquilo em voz alta? Qual era o meu maldito problema?!
- Nada. Deixa para lá. – Falei.
A minha camiseta que ela tinha usado para dormir, aquela que achei que ficava deliciosamente sexy nela, estava dobrada em cima da cama. Tive vontade de pedir para que voltasse a vesti-la. Mas não fiz nada disso.
- O lugar é lindo. – Ela disse assim que saímos da casa. – Onde nós iremos primeiro?
A ilha era pequena, mas havia algumas piscinas naturais e coisas ainda mais lindas para ver.
Ela realmente adorou o lugar. Andamos por toda a ilha e exploramos cada buraco que encontramos. A mulher tinha uma energia para gastar que era inacreditável. Imaginava como seria toda essa energia convertida em sexo selvagem...
Interrompi meus pensamentos. Minhas bolas já estavam doendo com a necessidade. Precisava encontrar alívio, e rápido.
Enquanto estava jogado na areia observando Elena nadar no mar, reparei em uma loira que se aproximava rebolando pela praia. Estaria ela tentando chamar a minha atenção? Se esse fosse o caso, tinha conseguido.
Não sabia como aquela mulher tinha conseguido chegar até ali, afinal era uma ilha privada. Mas se ela fosse boazinha comigo e fizesse o que eu mandasse eu poderia ser misericordioso e deixá-la ficar ali pelo tempo que eu precisasse.
Ela se aproximou e parou na minha frente. Eu disse:
- Oi.
- Oi, Thiago. – Ela respondeu. Eu a conhecia? Não me lembrava dela. – Me disseram que você estava na ilha de novo então dei um jeito de aparecer, como nos velhos tempos, lembra?
Então lembrei. Aquela era Scarlet. Mas não me lembrava que ela possuía todas aquelas curvas, e nem aqueles peitos. Provavelmente era efeito de algum tratamento de beleza, além daquele silicone por trás de um biquíni cortininha que não deixava nada para a imaginação. Só cobriam os mamilos e, mesmo esses, era possível observar através da tela branca e transparente.
Por um instante, meu cérebro analisou que Elena nunca precisaria ser tão vulgar para conseguir ser sexy, e que ela jamais usaria algo tão barato. Ela provavelmente chamaria minha atenção com aquela língua ferina e não usando aquele treco.
- Aquilo não cobria nada mesmo. Você pode perfeitamente voltar para a cidade assim, ninguém notará a diferença.
Fui cruel? Fui. Estava descontando minha frustração por me sentir tão mal com aquela não-transa? Talvez um pouco.
Voltei para o pedaço de areia onde eu estava antes de tudo isso acontecer. E pensar que essa manhã o negocinho estava duro feito pedra. Parecia uma outra época. Agora ele jazia inerte.
Olhei para o mar e fiquei tenso. Nem sinal de Elena. Em lado nenhum.
Teria ela se cansado e voltado para casa? Ou teria se afogado?
O mar parecia bem tranquilo, mas todo mundo sabia como a natureza podia mudar de uma hora para outra. Então me amaldiçoei por não ter ficado de olho nela. Ela era minha esposa, caramba! Deveria ter cuidado dela. Não havia nem passado três dias desde que nos casamos e eu já a tinha largado em qualquer canto para foder. Aquele pensamento me deixou ainda pior.
Entrei no mar, olhei em volta. Através da água cristalina pude observar o fundo. Não havia nada abaixo da água. Poderia ter sido levada pela maré, mas antes que eu fizesse algo tão radical quanto olhar em todos os cantos do oceano, era melhor eu verificar se ela não estaria na casa.
Corri para lá, tendo a sensação de que algo desagradável iria me acontecer.
Quando cheguei, ela estava de banho tomado e com a mala arrumada, sentada no sofá, provavelmente me esperando. Então percebi o detalhe que quase não reparei.
Sua mala estava arrumada.
- O que está fazendo? Ainda vamos ficar aqui por mais alguns dias. – Eu estava tenso. Alguma tempestade no meu casamento se aproximava. Teria ela visto ou ouvido alguma coisa?
Então ela sorriu e eu relaxei.
- Eu gostaria de voltar para casa hoje, se não se importa. Sinto saudades de casa.
Percebi que aquilo era só uma desculpa. Faziam só dois dias que estávamos lá, não era possível que estivesse com saudades. Mas como ela estava muito calada, resolvi arrumar as coisas para partirmos.
Eu estava mais calmo, acreditando que ela não havia descoberto nada. Mas a minha consciência ainda pesava, e eu não saberia quanto tempo iria durar antes que contasse o que tinha feito.
Além disso, toda aquela serenidade da parte dela estava me deixando ainda mais inquieto. Quantas vezes não tinha ouvido sobre a calmaria antes da tempestade.
Algo me dizia que as coisas não andavam tão bem quanto parecia. Mas então ela sorriu de novo e eu deixei meu sexto sentido de lado. Deveria ser só impressão mesmo...
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