O CEO sem coração romance Capítulo 110

RÔMULO

Depois de um beijo, não teve jeito. Não consegui parar mais. Só nós dois na minha casa. Não poderia ter uma oportunidade melhor.

Eu a abracei e enquanto beijava o seu pescoço, sentei no sofá e a coloquei sentada em meu colo. O meu short, que ela usava, ficava bem folgado em suas coxas e quando eu olhei para baixo, dava para ver a sua calcinha amarela.

Fiquei louco, querendo chegar nos finalmente.

Ninguém sabe como é difícil você estar extremamente atraído por uma pessoa e não chegar nessa parte para aliviar.

Mas hoje é o auge. Hoje estou pegando fogo.

Levantei o rosto para ela e ela me encarou, colocando as mãos em volta da minha nuca. Segurei suas coxas e a puxei para mais perto de onde precisava. Bem em cima do meu "quadril".

Ela ficou toda sem jeito.

— Hoje você não foge de mim. — beijei na região da sua garganta e todo o seu pescoço. Ela não disse nada. Nem um "não". Nadinha. Ela quer também. Dá para ver pela cara dela.

Finalmente ela parou de se esquivar de mim.

Subi os beijos e quando chegou perto da nuca, ela se estremeceu no meu colo.

— Eita! — eu fiquei admirado e olhei para o seu braço esquerdo. Estava todo arrepiado.

— Você mexeu num ponto fraco.

— Ah, foi? Vou lá de novo, então. — voltei a beijar o seu pescoço.

— Rômulo, não vai chegar ninguém aqui não? — perguntou com a voz falha e de repente deu uma risada e afastou o pescoço.

Aquele sorriso. O sorriso que ela nunca tinha me dado.

Finalmente!

— Não vem ninguém aqui sem ser convidado. — a coloquei deitada no sofá e fiquei em cima dela, entre as duas pernas. Ela ficou mais séria. — Dá vontade de ter morder toda.

— Desde que não deixe marcas… — ela ficou sem graça. Ela está disposta mesmo!

Curvei meu corpo para cima do corpo dela e meu quadril encaixou no dela. Ela mudou de expressão na hora. Dava para ver o receio.

— Você me deixa louco.

— Você sabe que…

— Eu sei. — enfiei meus dedos entre os fios dos seus cabelos e comecei a beijar a sua boca. Foi impossível resistir a vontade de dar uma boa esfregada nela e eu fiz. O tesão foi demais e até ela se remexeu no sofá e agarrou a minha camisa. Continuei beijando e dando leves esfregadas para ver se ela também ficava excitada, apesar de eu já imaginar que ela esteja assim. Virgenzinha, qualquer toque já fica louca.

Vez ou outra eu encarava seus lábios e seus olhos, tentando assimilar que era ela mesmo que eu beijava.

Ela colocou as pernas cruzadas com as minhas e abraçou meu peito, beijando com vontade.

Agora não baixava o tesão mesmo.

Soltei os seus cabelos e coloquei as minhas mãos por dentro das pernas do short, deslizando por suas coxas, até a sua bunda. Eu apertei e puxei seu quadril contra o meu.

Interrompemos o beijo e eu beijei seu rosto e chupei seu pescoço. — Linda, eu quero tirar a sua roupa.

— Aqui?

— E agora. — completei.

— As pessoas obedecem às suas ordens mesmo?

— Todos, menos você. — levantei o meu rosto e depois o meu corpo, ficando de joelhos no sofá. Tirei a minha camiseta.

Ela cobriu o rosto e eu fiz questão de descobrir. — De novo não. Não é a primeira vez.

Ela mordeu os lábios e o meu instinto foi avançar novamente em sua boca e a beijar. Mas fiz isso de um jeito mais selvagem. Sugando os seus lábios e os mordendo.

— Tá na hora de devolver as minhas roupas.

— Que golpe baixo, Rômulo!

— É isso mesmo. Neste momento não há nada justo. Agora você escolhe. Quer que eu tire ou você tira?

Ela olhou para o lado, toda corada. — Puxe. — apontou para o short com uma cara de sonsa.

Eu fiz isso rindo.

Ela ficou só com a calcinha amarela e a minha camisa.

— Eita, Linda. Você está muito gostosa desse jeito. — voltei para cima dela e beijei a sua boca.

Ela passou a mão no meu peito e puxou o meu corpo com as pernas, que eu fiz questão de subir até o meu quadril.

E quando eu menos esperava, ela deu uma chave de perna daquelas. Eu fiquei tão surpreso que parei de beijá-la.

A encarei e ela parecia não ter culpa de nada.

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