O CEO sem coração romance Capítulo 111

LINDA

Eu e Rômulo passamos o domingo juntos, bem juntos mesmo. Eu bem que queria que aquilo tivesse acontecido e me envergonho por não ter conseguido. Poxa, eu tenho 22 anos e não consigo aguentar isso? Uma vergonha mesmo.

Mas o Rômulo me entendeu. Ele entendeu que eu nunca fiz isso e que é complicado. Ele me ensinou outras coisas… o fato é que passamos o domingo juntos, a segunda à noite, a terça à noite e na quarta fomos comprar o vestido para eu usar na premiação.

Fomos depois do trabalho.

Toda vez que me cruzo com aquela RP, a vontade de voar na goela dela é grande, mas eu desconto quando encontro o Rômulo na frente dela. Afinal, eu posso beijá-lo e ela não.

Coloquei um vestido que tinha mangas feitas de telas transparentes com pedrinhas e era justo no corpo e também tinha pedras no comprimento.

— E esse, Rômulo? — apareci para ele.

Ele estava no sofá, com a perna direita cruzada sobre a esquerda e a cabeça apoiada na mão. — Bom.

— Bom?

Zero emoção neste "bom".

— Eu gostei mais do primeiro.

Virei para o espelho para ver se achava o mesmo. — É. Ele é feio no corpo. — comentei baixinho e olhei para trás, para ver se não tinha nenhuma funcionária ouvindo isso. Sei que as roupas não são delas, mas fico com medo de ofender mesmo assim.

— O anterior ficou ótimo. — ele comentou.

— Eu só vesti esse para ver como ficava mesmo. Então eu vou ficar com aquele também. — voltei para o vestiário e antes de fechar a porta, ele entrou também. — O que faz aqui?

— Quero ajudar a tirar. — ele segurou a cabeça do zíper e eu olhei pelo espelho.

O Rômulo é tão elegante. Ele carrega tanta confiança na sua postura.

Quando ele abriu todo o zíper, eu comecei a tirar o vestido.

— Vou sair daqui, senão não vai dar bom. — ele saiu mesmo e fiquei rindo.

Ele deve gostar muito de mim mesmo. Ficar esperando por coisas… alguns homens não fariam isso.

Acho que isso me faz gostar mais dele. Ele respeita o meu tempo ao menos.

Acho que não consigo mais me ver sem ele depois que resolvi me entregar nessa relação.

Depois que tirei o vestido, o Rômulo pagou e nós fomos embora.

— Vou te levar pra casa e depois eu apareço lá para jantarmos juntos. Pode ser?

— Sim, mas você sabe que o meu repertório de receitas não é muito extenso.

Sorrimos. — Eu gosto da sua comida. Tem gosto familiar.

— É porque não é nada sofisticada.

Ele riu. — Mesmo assim é muito boa.

Fiquei sorrindo também.

Fomos embora e ele me deixou em casa.

— Só vou tomar um banho. — me beijou antes de eu sair do carro.

— Tá bom. — sorri e então saí e fui para o meu prédio.

Quando cheguei em casa, deixei o vestido novo no quarto e tirei meus sapatos, com um leve sorriso que tem me perseguido ultimamente.

Eu não sabia que era tão bom namorar com alguém. Desse jeito que estamos é diferente.

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