LINDA
Eu e Rômulo passamos o domingo juntos, bem juntos mesmo. Eu bem que queria que aquilo tivesse acontecido e me envergonho por não ter conseguido. Poxa, eu tenho 22 anos e não consigo aguentar isso? Uma vergonha mesmo.
Mas o Rômulo me entendeu. Ele entendeu que eu nunca fiz isso e que é complicado. Ele me ensinou outras coisas… o fato é que passamos o domingo juntos, a segunda à noite, a terça à noite e na quarta fomos comprar o vestido para eu usar na premiação.
Fomos depois do trabalho.
Toda vez que me cruzo com aquela RP, a vontade de voar na goela dela é grande, mas eu desconto quando encontro o Rômulo na frente dela. Afinal, eu posso beijá-lo e ela não.
Coloquei um vestido que tinha mangas feitas de telas transparentes com pedrinhas e era justo no corpo e também tinha pedras no comprimento.
— E esse, Rômulo? — apareci para ele.
Ele estava no sofá, com a perna direita cruzada sobre a esquerda e a cabeça apoiada na mão. — Bom.
— Bom?
Zero emoção neste "bom".
— Eu gostei mais do primeiro.
Virei para o espelho para ver se achava o mesmo. — É. Ele é feio no corpo. — comentei baixinho e olhei para trás, para ver se não tinha nenhuma funcionária ouvindo isso. Sei que as roupas não são delas, mas fico com medo de ofender mesmo assim.
— O anterior ficou ótimo. — ele comentou.
— Eu só vesti esse para ver como ficava mesmo. Então eu vou ficar com aquele também. — voltei para o vestiário e antes de fechar a porta, ele entrou também. — O que faz aqui?
— Quero ajudar a tirar. — ele segurou a cabeça do zíper e eu olhei pelo espelho.
O Rômulo é tão elegante. Ele carrega tanta confiança na sua postura.
Quando ele abriu todo o zíper, eu comecei a tirar o vestido.
— Vou sair daqui, senão não vai dar bom. — ele saiu mesmo e fiquei rindo.
Ele deve gostar muito de mim mesmo. Ficar esperando por coisas… alguns homens não fariam isso.
Acho que isso me faz gostar mais dele. Ele respeita o meu tempo ao menos.
Acho que não consigo mais me ver sem ele depois que resolvi me entregar nessa relação.
Depois que tirei o vestido, o Rômulo pagou e nós fomos embora.
— Vou te levar pra casa e depois eu apareço lá para jantarmos juntos. Pode ser?
— Sim, mas você sabe que o meu repertório de receitas não é muito extenso.
Sorrimos. — Eu gosto da sua comida. Tem gosto familiar.
— É porque não é nada sofisticada.
Ele riu. — Mesmo assim é muito boa.
Fiquei sorrindo também.
Fomos embora e ele me deixou em casa.
— Só vou tomar um banho. — me beijou antes de eu sair do carro.
— Tá bom. — sorri e então saí e fui para o meu prédio.
Quando cheguei em casa, deixei o vestido novo no quarto e tirei meus sapatos, com um leve sorriso que tem me perseguido ultimamente.
Eu não sabia que era tão bom namorar com alguém. Desse jeito que estamos é diferente.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CEO sem coração
Foi maravilhoso esse livro...
Oh meu pai estou chorando 😭😭 aqui coração partido💔, ainda bem que ele se arrependeu , erra e humano,e ter consciência de que errou nos torna super-humano!!!...
Gente Amando esse dois hehehe, que pérola 🦪 e essa história 😍...
Eita lasqueira, hehehe 😁😁...
Mal sabe ela que daqui alguns capítulos estará completamente a mercê do monstro gostosão 🫦...
Coloquem mais capítulos,por favor...
Delícia de livro, adorei...