O CEO sem coração romance Capítulo 55

Resumo de Visitando a plataforma: O CEO sem coração

Resumo de Visitando a plataforma – Uma virada em O CEO sem coração de Nikole Santos

Visitando a plataforma mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O CEO sem coração, escrito por Nikole Santos. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

RÔMULO

Impaciente…

Eu consegui adiantar a visita para sair no mesmo horário que ela, mas já que ela não quer me esperar, eu vou ver outro assunto que já deveria ter lidado aqui na plataforma.

O chefe da plataforma estava ao meu lado, mostrando as melhoras e as partes que precisavam de melhorias.

— Onde foi que aconteceu o acidente? — perguntei.

Ele empalideceu olhando para mim.

— Não me diga que você foi um dos funcionários que acharam que iriam manter isso em segredo? Uma vida foi perdida da minha plataforma e depois de um mês eu soube. O que deveria fazer com vocês? — olhei para ele de um jeito severo.

— Sr., nós ficamos sem saber o que fazer. Todos estamos nos esforçando para que não aconteça esse tipo de coisa. Achamos que a equipe de segurança do trabalho iria falar pro senhor. Nós nos comunicamos com eles.

— Não. Eles não falaram, mas já estão demitidos, então pagaram pela irresponsabilidade. Eu quero saber o que aconteceu aqui. Como este homem morreu?

— Eu vou levá-lo até o local. — ele saiu pelo corredor e eu o segui. — Ele era responsável pelas torres. Neste dia estava frio e as torres estavam em manutenção. Por conta da ventania elas ficaram tortas e alguns fios se quebraram. Não imaginávamos que o estrago havia sido tão grande, Sr. — ele me explicou, subindo alguns degraus e eu também subi. — A torre ficava ali. — ele apontou para o lugar.

— E onde está agora?

— Quando o operário subiu, ela estava torta e não aguentou. Acabou arrebentando. O baque foi enorme. Ela caiu por cima dele.

Caramba.

— E vocês não fizeram nada? Não acionaram ninguém para levá-lo ao hospital?

— Sr., ele morreu na hora. Nós chamamos a equipe de assistência e o levaram para o hospital e de lá não sabemos o que fizeram. Era seu último dia na plataforma. Nossa equipe havia acabado de chegar.

— E vocês estão aqui há quanto tempo?

— 1 mês. Alguns de nós vão continuar aqui. Os que têm família estão voltando hoje.

Eu não imaginava que havia sido tão horrível. O que me deixa mais indignado é que ninguém me contou a ponto da filha do operário me procurar.

— Onde ele ficava? Vocês mandaram tudo para a família?

— Não, Sr. O quarto dele permanece do mesmo jeito. Ele era muito querido por todas as equipes e é muito difícil lidar com isso.

Ele parecia estar sendo sincero.

— O Sr. quer ver?

— Sim, por favor. — o acompanhei para baixo e entramos dentro da plataforma. Fomos até os dormitórios. — É este aqui. Ele dividia o quarto com outro operário que está em terra. — ele mostrou e abriu a porta.

Eu entrei e liguei a luz. Tinha uma cama, algumas coisas em cima da cabeceira. Mas a coisa que mais me chamou atenção foi a foto que ele mantinha ali ao lado de um troféu. Era uma pequena foto dele e da Linda. Ambos sorrindo. Ela tem traços dele no rosto.

Eu peguei a foto e olhei mais de perto, também olhei o verso. Dizia: "minha querida, Linda".

— Essa era a filha dele. Não havia um dia sem que ele falasse dela, do quanto ela era amável e uma boa filha. Imagino que ela esteja sofrendo muito com sua perda. Eles só tinham um ao outro.

Eu assenti olhando novamente a foto.

Ela sofre sim. E a situação é pior do que imaginei.

Agora eu entendo aquele semblante quando ela me enfrentou pela primeira vez. Um misto de dor e indignação, coragem…

— Sr. Deseja mais alguma coisa?

Ele ficou com um leve sorriso no rosto. Eu vi através do espelho.

— O que é, Sérgio?

— Nada, Sr. — ele disfarçou o sorriso. — Precisa de alguma coisa?

— Não. Já estou de saída. — me perfumei e dei uma última olhada no espelho.

Estava o homem de respeito com uma boa aparência que sempre sou.

Coloquei a minha carteira no bolso, a foto e saí de casa.

Eu passei no lugar que inventei de ir de última hora e depois cheguei onde Linda está morando.

Ela estava ali, numa pose de braços cruzados, usando um vestido amarelo claro solto, uma sandália com um salto pequeno, com os cabelos soltos, jogados sobre seus ombros e acho que era maquiagem.

Assim que parei o meu Porsche ali na frente, ela se abaixou e olhou o relógio. — Está atrasado. — pontuou com aquela marra dela.

— Eu achei que iria elogiar o carro, mas enfim.

— Abre aqui. Eu não sei como abrir. — ela puxou a maçaneta.

Eu abri por dentro ela se afastou, ficando admirada (finalmente!) com o porte do carro.

— Entra. Estamos atrasados. — a apressei e ela entrou.

— Aiai, viu… de quem é a culpa? — fechou a porta.

— Foi por um bom motivo. — garanti.

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