O CEO sem coração romance Capítulo 10

RÔMULO

— 8 mil reais é o suficiente, senhor. 

— Isso com a parte do silêncio dela?

— Este outro valor o senhor pode estipular por conta própria. Eu fiz o contrato com as exigências. — Ele me entregou os papéis. 

— Ótimo. Eu vou levar para que ela assine. Vou lhe dar mais 2 mil reais para fechar os 10 mil e tenho certeza que ela ficará de bico calado. — coloquei dentro da minha pasta. 

— O senhor pode me entregar amanhã ou na segunda-feira. 

— Está bem. — peguei minha pasta e saí da sala. — Quero que descubra como foi a morte deste homem e se algum outro funcionário estiver envolvido me avise. 

— Está bem, senhor. Tenha um bom dia. 

[•••]

Assim que saí do prédio fui para minha casa. 

Eu só esperava que os imprestáveis dos meus funcionários não tivessem deixado a maldita garota ir embora. 

Quando cheguei, os meus seguranças abriram o portão e meu motorista entrou e parou na porta da minha casa. 

Sérgio apareceu na porta e eu saí do carro com a minha maleta. 

— Senhor. — ele abriu passagem para mim.

— Onde está a garota?

— No quarto, senhor. 

— Leve-a até meu escritório. — subi as escadas. 

Eu quero que ela assine logo os papéis e me deixe em paz. 

Entrei no escritório, coloquei a mala encima da mesa e tirei meu blazer.

Este dia estava calor e eu aumentei o ar condicionado para ver se melhorava. 

Abri a minha pasta e tirei o contrato de dentro dela. Assinei onde pedia o meu nome e dei uma olhada nas cláusulas. Estava do jeito que eu pedi. Com esse contrato em mãos ela não poderia fazer nada contra mim, caso contrário ela teria que arcar com consequências que eu tenho certeza que ela não gostaria de arcar. Mas eu coloquei que seria uma multa. Óbvio que ela não teria dinheiro pra isso. Uma mendiga que está arranjando brigas por causa de dinheiro e que tem pouco menos de 20 reais na carteira... Ela não tem como me pagar. Eu faria bem pior se ela sujasse o meu nome. 

Alguém bateu na porta e eu autorizei que entrasse. 

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