O CEO sem coração romance Capítulo 101

Resumo de Um lugar romântico: O CEO sem coração

Resumo do capítulo Um lugar romântico do livro O CEO sem coração de Nikole Santos

Descubra os acontecimentos mais importantes de Um lugar romântico, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O CEO sem coração. Com a escrita envolvente de Nikole Santos, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

LINDA

Quinta-feira,18h55PM

"— desenhe o contorno dos lábios e depois preencha a parte interior. Pode deixar o centro do lábio inferior com menos cor, para dar um degradê".

Fiz como ela mandou e ficou bom.

Me olhei mais uma vez no espelho e suspirei. — Não estou tão mal. Uma saia preta e uma t-shirt branca com uma jaqueta por cima e um tênis.

Eu só espero que ele não me leve para nenhum lugar chique.

Me perfumei e peguei a minha bolsa para ir espera-lo no saguão, senão ele vai aparecer e dizer que me atrasei.

Saí do apartamento e chamei o elevador.

Assim que ele se abriu, tome um susto e dei um passo para trás.

— Já? — perguntei ao ver o Rômulo no elevador.

— Está atrasada 5 minutos.

Eu entrei no elevador.

— E achou que vindo dizer isso na minha porta iria me fazer andar mais rápido? — apertei no botão para descer e depois virei para ele. Ele estava me medindo com os olhos.

— Achei sim. — respondeu com a cara lisa.

Estava vestido fora dos padrões. Com um suéter preto e uma calça jeans.

Eu me encostei na parede do elevador.

Será que ele vai vir de novo me beijar? Parece que isso está virando rotina dentro do elevador.

Mas ele está estranho desde que estivemos na plataforma. Com o pensamento longe, aparentemente preocupado, ficou mais de 1 hora sem implicar comigo. Parece que ele ainda está assim.

— Então… — me virei para ele, tentando quebrar o silêncio e ele olhou pra mim. — Esse jantar é para quê? Para comemorar 3 semanas que você me trancou no quarto da sua casa?

Ele deu uma rápida risada e depois ficou sério, encarando o chão, de braços cruzados.

— Podemos conversar sobre isso. Em três semanas muita coisa aconteceu, não foi?

Eu balancei a cabeça concordando.

Ele está bem sério mesmo. Vixi.

— Aconteceu alguma coisa?

— Que tipo de coisa?

— Que te deixou assim, todo sério.

— Eu sempre sou sério.

— Mas está mais do que de costume. — pontuei, olhando olá tela do elevador.

— Tem algo me incomodando sim, mas vamos conversar sobre isso no final da noite.

Aposto que vai implicar com o Vinícius. Estava demorando. Ele implica com todo cara que fala comigo.

Saímos do prédio e ele abriu a porta para eu entrar. Ele estava com outro carro. O carro de luxo que só cabe duas pessoas.

— Tá ostentando hoje, é? — brinquei.

— Está impressionada?

— Não.

Ele riu e entrou no carro. Eu também entrei e ajeitei a minha saia, deixei a bolsa no colo e coloquei o cinto.

— Quando eu entro nesse carro sempre acho que você vai sair dando cavalo de pau e depois meter carreira na estrada. Ainda bem que…

Ele deu uma rasteira no carro que eu fiquei com o coração na mão. O carro saiu girando, depois deu uma freada e depois pisou firme de novo, então ele entrou na estrada dirigindo do jeito que eu tinha falado.

Acho que ele só dirigiu devagar naquele outro dia…

Eu fiquei colada no banco, com os olhos na rua, com medo de acontecer alguma coisa, então depois ele diminuiu a velocidade pois o trânsito estava lento mais à frente.

— O que você estava falando?

— Eu não duvido de ele não ter pensado nessa ideia.

Eu olhei para ele. — Bom… — eu não quis mentir. Já que ele tocou no assunto. — Antes de ir embora ele disse que gostava de mim. — olhei para a rua.

— Acho que isso não mudou.

— Já faz tempo.

— Você também gostava dele?

— Eu? Não! Eu achava ele bonitinho, mas era só meu amigo. Não pensava nessas coisas não.

Ele mexeu as sobrancelhas. — Agora as coisas mudaram.

— É isso que te preocupa? O Vinícius?

— Não. Eu me garanto.

— Pois é. Como diz você, temos o contrato. — lembrei.

— Não estou falando do contrato. Você sabe que já não estamos fazendo as coisas por causa dele.

Comecei a ficar tensa. Mal consegui voltar a olhar nos olhos dele.

— Linda, nós dormimos juntos e eu sei que você também está com essas coisas na cabeça.

Eu encarei as minhas mãos.

— Eu prefiro pensar que é só pelo contrato.

— Por que?

— Você sabe muito bem o porquê, mas se quiser conversar sobre isso mais uma vez, podemos depois do jantar.

Ele assentiu. — Então acho melhor ficarmos calados, já que toda conversa nos leva a esse assunto.

— É melhor. — eu concordei.

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