Resumo de Eu não mereço – Uma virada em O CEO sem coração de Nikole Santos
Eu não mereço mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O CEO sem coração, escrito por Nikole Santos. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
RÔMULO
Chegamos na plataforma e o chefe mostrou todos os cantos a ela. Ela ficou toda emocionada e quando alguns operários souberam que ela era filha do operário que morreu, também ficaram felizes em conhecê-la.
Confesso que estou me sentindo uma péssima pessoa no momento. Pior do que da outra vez que vim aqui.
Por causa do meu ego eu maltratei essa garota que tem uma história tão triste e só estava procurando honrar o nome do pai.
Eu sou podre.
Não mereço uma mulher como ela. Nem sem ter feito mal, pior ainda tendo feito.
Tudo o que eu disse, tudo o que eu fiz. Ela não merecia nada disso. Nada. Eu fui péssimo com ela e agora que me dou conta disso eu não sei como irei conversar com ela de novo.
O que mais me deixa pasmo é que ela é totalmente fodida e ainda mantém uma postura de perseverança.
No fim do passeio ela veio para perto de mim enxugando o rosto e eu emprestei meu lenço.
— Se eu soubesse que iria chorar tanto eu não teria te trazido aqui.
— É de felicidade. — ela enxugou os olhos e deu um sorriso em outra direção. — Eu não imaginava que o meu pai era tão querido assim. Quando ele morreu eu achei que ninguém, nem mesmo seus colegas de trabalho se importavam com ele. Agora eu sei que estava errada e é muito bom estar errada.
— Então você está feliz? — me encostei numa parede e ela se encostou em outra à minha frente.
— Sim. Eu vou lavar o lenço. — ela guardou dentro da bolsa.
Acho que está na hora de eu me redimir em palavras por conta do mal que fiz a ela. Agora tenho mais consciência do que nunca dos erros que cometi.
— Linda, eu…
— Linda? — um outro rapaz perguntou e nós olhamos na direção da voz.
— Vinícius? — ela perguntou surpresa.
Era um cara mais jovem do que eu, com roupa de operário.
— Sim. Nossa, quanto tempo! — ele veio até ela. — Posso te dar um abraço?
Não.
— Claro! — ela abriu os braços e eu fiquei assistindo ao abraço deles de braços cruzados. — Faz muito tempo mesmo! Como você está?
— Bem. E você?
— Estou ficando. Eu não sabia que você também trabalhava numa plataforma! — ela falou sorridente.
— Estou começando agora. Acabei de voltar de Recife.
— Ah. É mesmo. Você se mudou para lá naquela época, não foi?
— Sim. A minha família toda, mas decidimos voltar. Eu voltei primeiro, mas a minha família já está vindo também.
— Para a mesma casa?
— Sim. Sim. — ele assentiu, sorrindo para ela.
— Então eu vou lá quando eles chegarem. — ela prometeu animada.
Não gostei disso. Nem um pouco.
— E como você veio parar aqui?
— Agora vamos embora?
— Vamos voltar para a cidade. Já está anoitecendo. — eu procurei o chefe para agradecer. Quando o encontramos nós agradecemos pela atenção e a Linda agradeceu mil vezes. Depois fomos para o iate e então para a cidade.
Eu senti uma coisa diferente vendo a interação entre Linda e aquele rapaz. Senti o peso da ameaça de verdade. Parece que ela gosta muito dele, que eles sentem um afeto um pelo outro que ela não sente por mim nem pelo vizinho ou pelo Caleb. É uma ameaça real.
Ela passou a viagem para o cais debruçada no guarda-corpo, olhando o mar com os cabelos voando, um semblante feliz e eu fiquei a observando de longe.
E se ela gostar de outro?
Eu já enxerguei que fui péssimo com ela. Nem pedi desculpas. Nem tinha me arrependido até agora.
Acho que se ela gostar de outro eu não terei chances nem dando um caminhão de flores a ela.
Por que eu tinha que ser tão ruim com ela?
— Que cara é essa? — ela perguntou de longe.
— Oi?
— Você parece que está em transe. Num transe preocupado. — tirava os cabelos da frente do rosto, mas o vento não ajudava. Ela ficou sorrindo para o nada, de olhos fechados.
No jantar de hoje eu vou pedir desculpas a ela por tudo o que fiz e vou fazer o que puder para ela gostar de mim até o contrato terminar, mas não vou mais força-la a mais nada.
Eu fui até ela. — Linda, eu estava pensando em jantarmos juntos hoje à noite. O que você acha? — me apoiei ao lado dela.
— Tá. Pode ser. Você quem manda, não é? — ela deu um leve sorriso e olhou para o mar.
— Não.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CEO sem coração
fez bem autora de abreviar os capitulos do resort...
estou no capitulo 90 e ja rolou um beijão e pra mim ta dentro dos conformes prefiro assim,que foque no romance ao invés de dar enfoque ao sexo... *nada contra*...
esse livro não é erotico de forma nenhuma,pelo contrario!!...
Meu Deus...já estou quase na metade do livro e só rolou um selinho kkk Que tédio....
Foi maravilhoso esse livro...
Oh meu pai estou chorando 😭😭 aqui coração partido💔, ainda bem que ele se arrependeu , erra e humano,e ter consciência de que errou nos torna super-humano!!!...
Gente Amando esse dois hehehe, que pérola 🦪 e essa história 😍...
Eita lasqueira, hehehe 😁😁...
Mal sabe ela que daqui alguns capítulos estará completamente a mercê do monstro gostosão 🫦...
Coloquem mais capítulos,por favor...