Resumo do capítulo Quando a cachaça entra, a verdade sai do livro O CEO sem coração de Nikole Santos
Descubra os acontecimentos mais importantes de Quando a cachaça entra, a verdade sai, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O CEO sem coração. Com a escrita envolvente de Nikole Santos, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
LINDA
Não esperava que eles iriam aparecer aqui. Muito menos o Rômulo, que é todo chique.
Eu não entendo a maturidade desses caras. Fazendo competição de surra. Uma loucura. Rômulo ficou com um corte no rosto, Rodrigo com o lado esquerdo do queixo roxo, Gustavo com um olho roxo e o Caleb com os lábios quebrados.
Uma acabação.
Nós almoçamos e eu fiquei com as minhas vizinhas, tomando uma cerveja.
A filha mais nova de uma delas estava com a gente também. A que vive com as redes sociais abertas.
— As meninas parecem que nunca viram tanto homem bonito junto. Mas também eu aposto que nunca viram mesmo. — ela comentava e nós ficamos rindo.
— O seu namorado é bem sério, não é? — minha outra vizinha comentou.
— Sim. Ele é sempre assim. — eu confirmei e depois olhei para a mesa deles e o Rômulo estava tomando sua cerveja, conversando com o Gustavo, todo sério.
— Olha lá, Linda. — a menina, Maria, me cutucou. — As bonitas já estão se chegando. Daqui a pouco elas vão dançar bem do lado da mesa deles. Você vai ver.
— E o que elas querem com isso?
— Chamar a atenção deles. Elas não aguentam ver gente de fora que já vai pra cima.
Era um grupo com 5 meninas. Todas com o mesmo estilo de roupa. Shortinho curto, cropped ou body, gargantilha e tênis branco. Os cabelos de prancha e a mesma cor de batom em todas. Vermelho.
Elas estavam se achando as rainhas da cocada preta.
— E olha quem chegou pra completar a festa. — ela sacudiu o meu braço e eu olhei para a porta. Era a Maria Isabel. Basicamente a minha pedra no sapato versão pobre. Foi ela quem espalhou que eu nunca tinha beijado ninguém.
Ela chegou com os cabelos de prancha também, que vão até a bunda. E ela se acha a tal com essa bunda. Só porque é grande. Um piercing no umbigo e argolas nas orelhas. Já pegou a cerveja da mão de um e veio se juntar às outras que a Maria disse que logo estariam dançando na frente da mesa dos meninos.
— Ela vem sempre aqui, é? — perguntei, não muito animada.
— Vem. Todo domingo.
Uma banda local começou a tocar e foi aí que elas se animaram. Começaram a dançar tomando todo o espaço do lugar. Rodando e rebolando as bundas. As bailarinas do Washington Brasileiro…
Já estava anoitecendo.
Os rapazes já tinham bebido muito. Nós bebemos um pouco, mas estávamos nos divertindo mais com as conversas.
Depois que a Maria Isabel chegou, eu e a Maria da minha vizinha ficamos só observando ela e seu grupinho. Bastou o tocador cantar umas 3 músicas e elas pararam na frente da mesa dos meninos. A cara de felicidade do Rodrigo era nítida. Ele e o Gustavo estavam adorando isso.
Então uma delas teve a audácia de perguntar. — Vocês não dançam não?
— Claro! — o Gustavo falou animado e levantou. Rodrigo fez o mesmo e o Caleb também.
Caras de pau.
Eles chamaram as meninas para dançar. O Gustavo duro feito uma engrenagem enferrujada. Eu ri e não foi pouco! O Rodrigo tem molejo, o Caleb também.
— Agora o alvo delas é o seu namorado. — Maria da vizinha comentou comigo.
A Maria Isabel já estava de olho nele.
Tem que ter muita autoestima para ir falar com ele, porque se eu não o conhecesse nunca iria falar com ele num momento assim. Ele é sério e o que eu imaginaria ouvir seria um fora daqueles.
As senhoras que estavam na mesa com a gente foram dançar com seus coroas e sobrou somente eu e a Maria da vizinha.
— Acho que você devia ir lá sentar com seu namorado. Assim ninguém chega perto. Tem que marcar território, Linda. Quem tem um namorado desses. Senão as meninas vão pra cima.
Eu dei risadas.
Um rapaz chegou e a chamou para dançar. Acabei ficando sozinha e resolvi fazer o que ela sugeriu.
A Maria Isabel logo me notou e veio falar comigo.
— Olha só, se não é ela que saiu de casa! Que milagre é esse? — ela perguntou olhando para a minha camiseta. — Ata. Anda com o grupo das velhas. Por que não anda com a gente?
— Tava com saudades de mim, Maria Isabel?
— Tava. Não quer vir beber com a gente não?
Aquela falsa simpatia.
— Não. Eu vou sentar ali com o meu namorado. Com licença. — eu pedi a elas e passei pelo meio do grupo, então cheguei na mesa dos meninos e o Rômulo estava focado em sua cerveja. Puxei a cadeira do Rodrigo para perto dele e me sentei virada para ele e de costas para as meninas. — Vocês não estão exagerando na bebida não? Quem vai dirigir? — perguntei apoiando o cotovelo na mesa e minha cabeça no punho.
Ele virou o rosto pra mim e em seguida me deu um beijo nos lábios, depois me encarou tranquilo.
— Quando você bebe assim, se lembra das coisas no outro dia?
— Depende da importância da coisa.
— Eu te aturo. — respondi com um sorriso tímido.
Ele ficou me analisando. — Não. Eu sei que você sente o mesmo. Tá pensando que eu sou lerdo? — ele acariciou meu rosto de novo e depois levantou da cadeira, colocou mais para perto de mim e sentou, então beijou meus lábios mais uma vez. Desta vez eu nem tive coragem de olhar para canto nenhum. Como assim ele sabe que eu gosto dele?! Eu tento disfarçar pra caramba! — Sabe o que a gente podia fazer?
— O que? — perguntei, ignorando o seu comentário anterior.
— Renovar o contrato por mais 1 ano ou dois.
Eu ri. — Não tem nem 1 mês. Ainda falta tempo para o contrato terminar.
— Eu não quero que ele termine. Estou te dizendo isso agora que tô sendo sincero por causa da bebida, mas é verdade. — ele pegou a minha mão e puxou para cima da perna dele. — O que você quer que eu faça?
— Sei lá. Nada. — dei de ombros.
— O que você quer que eu faça pra você me perdoar pelo que fiz quando nos conhecemos? Fala. Eu faço qualquer coisa.
Ele está bêbado mesmo!
— A gente já falou sobre isso. Não lembra?
— Eu vou falar com o meu pai e quero que você esteja comigo. — ele disse cheio de disposição.
— Tudo bem. Eu vou.
— O que mais você quer que eu faça?
— Sei lá, Rômulo. — fiquei sem jeito e ele entrelaçou os nossos dedos, depois beijou o dorso da minha mão, olhando para mim.
— Eu faço o que você quiser pra você namorar comigo de verdade.
— De verdade? — meu coração saltou.
Eu não esperava ouvir nada disso hoje.
— Claro. Eu quero que você seja a minha namorada de verdade, Linda.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CEO sem coração
fez bem autora de abreviar os capitulos do resort...
estou no capitulo 90 e ja rolou um beijão e pra mim ta dentro dos conformes prefiro assim,que foque no romance ao invés de dar enfoque ao sexo... *nada contra*...
esse livro não é erotico de forma nenhuma,pelo contrario!!...
Meu Deus...já estou quase na metade do livro e só rolou um selinho kkk Que tédio....
Foi maravilhoso esse livro...
Oh meu pai estou chorando 😭😭 aqui coração partido💔, ainda bem que ele se arrependeu , erra e humano,e ter consciência de que errou nos torna super-humano!!!...
Gente Amando esse dois hehehe, que pérola 🦪 e essa história 😍...
Eita lasqueira, hehehe 😁😁...
Mal sabe ela que daqui alguns capítulos estará completamente a mercê do monstro gostosão 🫦...
Coloquem mais capítulos,por favor...